sexta-feira, 6 de junho de 2025

Wladimir prioriza dívidas e deixa investimentos em segundo plano: R$ 165 mi para dívidas, só R$ 42 mi para a população

 

Segundo os dados do gráfico extraídos do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de Campos dos Goytacazes (RJ) para 2026, que será submetido à audiência pública na Câmara de Vereadores no dia 9 de junho.

A folha de pessoal e encargos no exercício de 2026, comparada ao orçamento em execução de 2025, apresentará uma leve redução de 0,54%; os juros da dívida terão um acréscimo de 4,5%; a amortização da dívida também aumentará 4,5%; e os investimentos, coincidentemente ou não, sofrerão uma elevação de igual percentual.

Outro ponto que merece atenção nesse cenário de projeções para 2026: no próximo ano, a prefeitura campista destinará apenas R$ 42,786 milhões para investimentos, enquanto desembolsará R$ 165,696 milhões com juros e amortizações da dívida. Isso é razoável? Evidentemente, não. O ideal seria que o município aplicasse em investimentos, no mínimo, o equivalente ao que gastará com encargos da dívida. Afinal, é o investimento que agrega valor para a economia local, impulsiona a renda e fomenta o emprego.

Dessa forma, é possível afirmar que a administração municipal enfrenta, sim, uma severa restrição financeira, só não enxerga quem não quer. E o prefeito poderia, por exemplo, cortar despesas com contratos generosos destinados aos seus amigos? Sem dúvida. E por que não o faz? Uma pergunta difícil de responder.

Portanto, meios para resolver o problema existem; o que falta é vontade política de agir. Essa é a nossa opinião!

 

 


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