Segundo os dados do gráfico extraídos do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de Campos dos Goytacazes (RJ) para 2026, que será submetido à audiência pública na Câmara de Vereadores no dia 9 de junho.
A folha de pessoal e encargos no exercício de 2026, comparada ao orçamento em
execução de 2025, apresentará uma leve redução de 0,54%; os juros da dívida
terão um acréscimo de 4,5%; a amortização da dívida também aumentará 4,5%; e os
investimentos, coincidentemente ou não, sofrerão uma elevação de igual percentual.
Outro
ponto que merece atenção nesse cenário de projeções para 2026: no próximo ano,
a prefeitura campista destinará apenas R$ 42,786 milhões para investimentos,
enquanto desembolsará R$ 165,696 milhões com juros e amortizações da dívida.
Isso é razoável? Evidentemente, não. O ideal seria que o município aplicasse em
investimentos, no mínimo, o equivalente ao que gastará com encargos da dívida.
Afinal, é o investimento que agrega valor para a economia local, impulsiona a
renda e fomenta o emprego.
Dessa
forma, é possível afirmar que a administração municipal enfrenta, sim, uma
severa restrição financeira, só não enxerga quem não quer. E o prefeito
poderia, por exemplo, cortar despesas com contratos generosos destinados aos
seus amigos? Sem dúvida. E por que não o faz? Uma pergunta difícil de
responder.
Portanto,
meios para resolver o problema existem; o que falta é vontade política de agir.
Essa é a nossa opinião!
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