Segundo os dados do
gráfico referentes à execução orçamentária da pasta da Agricultura das
Prefeituras de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra, no período de
janeiro a abril de 2024 e 2025, pode-se observar o seguinte:
A
Prefeitura de Macaé, município cuja base econômica gira em torno da indústria
do petróleo, direcionou à Agricultura local, nos quatro primeiros meses deste
ano, R$ 3,414 milhões. No mesmo intervalo de 2024, o valor foi de R$ 2,677
milhões, um acréscimo de 27,53%.
Já
a Prefeitura de Campos, onde os gestores costumam afirmar com frequência, em
veículos de comunicação amigos do governo, que a agricultura representa a saída
para o desenvolvimento econômico da cidade, alocou no primeiro quadrimestre de
2025 apenas R$ 523,915 mil, contra R$ 639,395 mil no mesmo período do ano
anterior. Os números revelam uma retração de 18,06%. Isso evidencia, de maneira
incontestável, que nem mesmo o governo Wladimir Garotinho leva a sério tal
discurso. O que se observa, de fato, é uma peça publicitária sem respaldo na
realidade.
Quanto
a Rio das Ostras e São João da Barra, os recursos aplicados em 2025 foram
irrisórios, e, em 2024, os dados não foram remetidos ao TCE-RJ, conforme
verificado no site da instituição.
Dessa
forma, a agricultura campista continua sendo um projeto ilusório, marcado por
promessas não cumpridas: duas usinas em dificuldades financeira, ausência de
cana-de-açúcar para moagem, e a planta industrial de Tocos, cuja reativação foi
anunciada pelo prefeito e seu eficiente vice, permanecendo inativa. Enquanto
isso, a “agricultura dos sonhos” segue sendo divulgada nas redes sociais dos
comissionados bem pagos pelo governo.
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