terça-feira, 16 de julho de 2019

Será que estamos diante de uma recuperação econômica regional sustentável ou a melhora no quadro das contratações nos primeiros cinco meses de 2019 em relação a 2018, constitui somente, um fato isolado?



Saldo líquido do emprego de janeiro a maio de 2019/2018- principais municípios da Bacia de Campos



Embasado nos dados do CAGED, do primeiro quadrimestre do ano de 2019 comparado ao mesmo período do ano de 2018, talvez possa se dizer que, em razão da melhora do quadro da empregabilidade, esteja ocorrendo, uma pequena recuperação das economias dos principais municípios da Bacia de Campos.

O município de Campos, por exemplo, alavancado pela sazonalidade da safra açucareira, cujo início da sua atividade na segunda quinzena de abril do ano de 2019, gerou a mais 2.794 empregos, com a carteira assinada.  Em 2018 os números da empregabilidade, ficaram negativos neste mesmo período analisado, em menos 310 empregos formais. É importante ressaltar aqui, que o setor sucroalcooleiro no ano passado começou as suas operações, no final do mês de maio.

Em relação ao município de Macaé, percebe-se, uma melhora das contratações no mercado de trabalho, tanto de janeiro a maio de 2019, como neste recorte de tempo do ano de 2018. Em 2019 foram gerados 1.582 empregos a mais e em 2018 foram 1.045 vagas. Puxado obviamente pelo reaquecimento do segmento do petróleo.

O município de Rio das Ostras, também apresentou um cenário de empregabilidade satisfatório. Em 2019 os empregos gerados a mais totalizaram 235, ao contrário do ano passado, quando encerrou os meses de janeiro a maio negativo, em menos 85 postos de trabalho.  

São João da Barra sede do Porto do Açu mantém-se, com o seu mercado de trabalho aquecido. No ano de 2019 contratou a mais 1.313 trabalhadores formais e em 2018 o número das contratações, a despeito, de estarem num patamar inferior ao de 2019, encerrou o período analisado, com o saldo líquido do emprego positivo em mais 451 vagas.

Em face dessa conjuntura alvissareira. Será que estamos diante de uma recuperação econômica regional sustentável ou a melhora no quadro das contratações nos primeiros cinco meses de 2019 em relação a 2018, constitui somente, num fato isolado?







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