sexta-feira, 19 de julho de 2019

Liberação do FGTS poderá chegar a R$ 30 bilhões segundo a equipe econômica bolsonarista


                                 Liberação do FGTS









Governo Bolsonaro preocupado com o cenário de retração da economia brasileira tomou a louvável decisão, de liberar cerca de R$ 30 bilhões de reais do FGTS do trabalhador. Tal procedimento visa no curto prazo, o reaquecimento do consumo das famílias.

A medida vem numa boa hora, já que as famílias brasileiras, em torno de sessenta e três milhões, segundo, o SPC, encontram-se, na atual conjuntura endividada, e o pior, alijadas do acesso ao crédito, no mercado financeiro.

O comportamento desses potenciais consumidores, beneficiários do FGTS, no primeiro momento, após a retirada do fundo, certamente, será o de saldar as suas dívidas no sentido de limpar o próprio nome e o que sobrar, tudo indica, se destinará a poupança. No caso, obviamente, daqueles trabalhadores que estão hoje, experimentando o dissabor do desemprego. 

Aqueles, que ainda, se mantém ativo no mercado de trabalho, a tendência deles, será a de utilizar uma parte dos recursos do saque do FGTS, no consumo. A outra, certamente, deverá ser depositada também na caderneta de poupança ou numa outra aplicação financeira qualquer, no intuito de se resguardarem de uma conjuntura futura desagradável, caso, venham a ser alvo do fantasma do desemprego.

Com isso, o setor da construção civil, que vive atualmente, num profundo desaquecimento das suas atividades, reagiu veementemente, alegando, que a aludida medida deverá reduzir a disponibilidade financeira do fundo, e por sua vez, inviabilizar o financiamento da área da habitação.

Diante desse contexto, o conturbado governo Bolsonaro, resolveu no dia de ontem, adiar o anúncio das medidas para semana que vem. Apenas no intuito de finalizar. Será que o volume de recursos financeiros que a equipe econômica bolsonarista, pretende injetar na economia, é suficiente para aquecer a demanda agregada e mitigar o alarmante desemprego que, deixa como vítima desse perverso modelo econômico neoliberal, quase quatorze milhões de brasileiros? Vamos aguardar.

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