terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Orçamento executado da área da saúde de Campos no ano de 2018 atingiu o patamar de R$ 773,455 milhões. Para onde se destina tanto dinheiro senhores gestores públicos do município, se a população vive reclamando da prestação de serviços da saúde pública campista?




Execução orçamentária da área da saúde no município de Campos dos Goytacazes de 2018/2017 

Fonte: PMCG

No comparativo da execução orçamentária da área da saúde do município de Campos dos Goytacazes, relativo aos exercícios fiscais do ano de 2018 e do ano de 2017.

Verifica-se que, o orçamento atualizado (suplementações + anulações) da saúde do ano de 2018, chegou ao quantitativo de R$ 811,752 milhões, neste mesmo ano, o numerário efetivamente aplicado, totalizou o valor financeiro de R$ 773,455 milhões.

No que tange ao ano de 2017, o orçamento atualizado, registrou o valor de R$ 713,326 milhões e o executado financeiramente, atingiu o patamar de R$ 697,762 milhões, conforme o gráfico e a tabela.

Assim, ao se considerar a população estimada do município de Campos, no ano de 2018 de 503.424 pessoas segundo o IBGE e a execução financeira de R$ 773,455 milhões do orçamento do setor. Pode-se dizer que, na média a população campista teve disponível, no que se refere à politica pública da saúde, o gasto per capita de R$ 1.536,39, no ano de 2018.

Agora, em relação ao ano de 2017 quando o orçamento executado ficou em R$ 697,762 milhões e a população segundo o IBGE, ainda era de 463.731 pessoas, o gasto per capita ou o valor absoluto à disposição da população, chegou ao valor anual de R$ 1.504,67.

Isto posto, em face dessa conjuntura, de quase um bilhão de orçamento executado na área da saúde no ano de 2018, sem a correspondente prestação de serviços dignos a sociedade campista. Oportuno se faz cobrar das autoridades públicas, os serviços de alta qualidade, por parte dos órgãos responsáveis pela política pública da saúde, no nosso município. Além de perguntar para onde são destinados tanto dinheiro, na área da saúde, se a população vive reclamando da precariedade desses sacrossantos serviços? Desse jeito fica complicado! 



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