Fonte: FIRJAN
O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF)
avalia cinco indicadores: a receita própria, gastos com pessoal, liquidez
(comprometimento do orçamento com dívidas acumuladas no ano anterior, resto a pagar)
e custo da dívida). Ele varia de zero a um. Quanto mais próximo de um o
indicador melhor o seu desempenho. Os conceitos variam de A D. A nota A refere-se
à gestão de excelência (0,8 a 1); B refere-se à gestão boa (0,6 a 0,8); C (0,4
e 0,6) e D (0 a 0,4) referem-se à gestão crítica, respectivamente. (Jornal O
Globo, Caderno de Economia, p.21, 11/08/2017).
A tabela acima apresenta dois dos
indicadores avaliados pelos critérios do Índice Firjan de Gestão Fiscal, os gastos
com pessoal e os investimentos, dos municípios da Bacia Petrolífera de Campos.
Como se observa, o município de
Campos ficou na 6° posição do estado, a nível nacional em 615° lugar. O seu IFGF
está em 0, 6017, considerado boa gestão fiscal no ano de 2016, devido ao
conceito (B). Os gastos com pessoal ficou com o conceito (C), ou seja, IFGF de
0,4954, gestão crítica deste item da despesa corrente. O IFGF dos investimentos
está em 0, 7995, considerado conceito (B), gestão boa desta despesa de capital.
O município de Macaé no que tange aos
gastos relativos à pessoal, o IFGF, está zerado. Isto quer dizer que a gestão
deste item constitui-se como crítica. Ficou
com o conceito (D). No caso dos investimentos, os recursos financeiros
disponibilizados no ano de 2016, foram irrisórios, portando, recebeu conceito (D),
o IFGF ficou em 0, 0727.
Em Rio das Ostras, os gastos com
pessoal ficaram com IFGF de 0, 5144, considerado conceito (C), ou gestão
crítica. O mesmo ocorrendo em relação aos investimentos, cujo IFGF, foi de 0, 3406.
Conceito (D), gestão crítica. A posição estadual fica em 13° e a nacional em
1.319°. Todavia, o seu IFGF final resultou em 0,5367.
O município de São João da Barra não
entregou as informações no tempo hábil a Secretaria do Tesouro Nacional.
Em Quissamã, os gastos com pessoal
ficaram como IFGF de 0, 4444. Conceito (C), gestão crítica da folha. Os
investimentos ficaram com o IFGF de 0, 0522, também, considerado gestão
crítica. A posição estadual fica em 64°
e a nacional em 4.046°. O IFGF final ficou em 0,3251, conceito ( D). Esta
constitui a outra ótica da análise do IFGF.
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