segunda-feira, 16 de junho de 2025

Com menor população, São João da Barra destina quase R$ 16 milhões à assistência social no 1º quadrimestre, mais que o triplo do valor aplicado por Rio das Ostras

 

O gráfico apresenta a execução orçamentária da Assistência Social das prefeituras de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra, de janeiro a abril de 2024 e 2025, segundo o site do TCE-RJ. Como se verifica, no caso de Campos, os gastos se elevaram no primeiro quadrimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024 em 0,16%; em Macaé, observou-se nesse mesmo recorte temporal uma redução de 6,72%; em Rio das Ostras, também houve queda de 2,64%; e em São João da Barra não foi possível calcular a variação percentual, pois os dados de 2024 não estão informados no site do TCE-RJ.

O que chama atenção nesse cenário são os valores absolutos destinados à política social de São João da Barra, muito superiores aos de Rio das Ostras, município com população superior a 168 mil habitantes, enquanto São João da Barra conta com pouco mais de 38 mil moradores, conforme o IBGE. Porém, São João da Barra possui cerca de 70% da população inscrita no CadÚnico, o que talvez justifique os recursos expressivos alocados na área social, ao contrário de Rio das Ostras, que tem no CadÚnico 38,55% de seus habitantes.

Portanto, aí estão os dados relativos à política social desses municípios, que apresentam elevado índice de pobreza na região Norte Fluminense.


sexta-feira, 13 de junho de 2025

Municípios ficam mais pobres enquanto políticos sustentam narrativas fantasiosas

 

Apesar de o CadÚnico ter sido modernizado para facilitar o acesso aos usuários, a pobreza,  ou o número de vulneráveis sociais, também cresceu em maio de 2025 nos municípios apresentados no gráfico. Por coincidência, são justamente os que possuem os maiores orçamentos públicos da região Norte Fluminense. Além disso, é importante lembrar que esse território abriga dois grandes investimentos de alcance internacional: a Petrobras e o Porto do Açu.

Em relação a Campos, a pobreza aumentou 0,37%; em Macaé, 2,07%; em Rio das Ostras, 2,19%; e em São João da Barra, 1,9%, quando comparados os dados de maio de 2025 aos de março do mesmo ano. Embora o crescimento pareça pequeno, como muitos dirão, trata-se de algo imoral. Estamos falando de uma região com renda per capita elevada e riqueza extremamente concentrada em poucas famílias.

Enquanto isso, os prefeitos dessas cidades e seus vereadores seguem com discursos enganosos, vendendo uma imagem de cidade que só existe por meio da mídia amiga do poder e de suas redes sociais.

Portanto, o cenário atual é alarmante. Vale destacar que os dados de abril não estão disponíveis no site do Ministério da Cidadania, razão pela qual utilizamos o comparativo entre maio e março.

 


CadÚnico é modernizado, mas número de pobres ainda assusta

 

Saíram os números do Ministério da Cidadania referentes à quantidade de pobres ou vulneráveis sociais inscritos no CadÚnico. É importante destacar que o cadastro passou por atualizações para simplificar o acesso do usuário. Trata-se da primeira mudança desde 2010.

Mesmo com essa nova configuração, os municípios de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra seguem com um número expressivo de pessoas em situação de pobreza. Um cenário triste e lamentável.


quinta-feira, 12 de junho de 2025

Emprego industrial despenca em Campos e SJB, mas cresce em Macaé e Rio das Ostras

 

Segundo os dados do CAGED, a criação de empregos na indústria da economia de Campos, em abril de 2025, em comparação com abril de 2024, apresentou uma redução de 64,96%. Em São João da Barra, a retração foi de 25%, o que é desagradável.

Enquanto isso, na economia petrolífera de Macaé, no mesmo período analisado, houve um aumento de 60,48% nos postos de trabalho. Já em Rio das Ostras, cujo saldo havia sido negativo em 33 empregos em abril de 2024, a curva se inverteu: em abril de 2025, a indústria local gerou 61 novas vagas com carteira assinada.

Diante desse cenário, o desempenho das economias de Campos e São João da Barra no setor industrial decepcionaram no mês de abril de 2025. A queda na geração de empregos é sempre preocupante. A população precisa de oportunidades formais, e para isso fica a nossa torcida.

 


quarta-feira, 11 de junho de 2025

Maio fecha com inflação mais baixa: 0,26% contra 0,43% em abril

 

O gráfico retrata a evolução da inflação pelo IPCA do IBGE entre janeiro e maio dos anos de 2024 e 2025. Os percentuais evidenciam de forma clara a desaceleração registrada em maio, comparada a abril de 2025. Reflexo, naturalmente, do arrefecimento da atividade produtiva, provocado pela elevada taxa Selic, próxima de 15%. E os juros ainda podem subir mais na próxima deliberação do COPOM. É o anseio do “Deus mercado”!


Investimento em Agricultura contrasta: Macaé aplica R$ 3,4 milhões; Campos reduz para R$ 523 mil em 2025

 

Segundo os dados do gráfico referentes à execução orçamentária da pasta da Agricultura das Prefeituras de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra, no período de janeiro a abril de 2024 e 2025, pode-se observar o seguinte:

A Prefeitura de Macaé, município cuja base econômica gira em torno da indústria do petróleo, direcionou à Agricultura local, nos quatro primeiros meses deste ano, R$ 3,414 milhões. No mesmo intervalo de 2024, o valor foi de R$ 2,677 milhões, um acréscimo de 27,53%.

Já a Prefeitura de Campos, onde os gestores costumam afirmar com frequência, em veículos de comunicação amigos do governo, que a agricultura representa a saída para o desenvolvimento econômico da cidade, alocou no primeiro quadrimestre de 2025 apenas R$ 523,915 mil, contra R$ 639,395 mil no mesmo período do ano anterior. Os números revelam uma retração de 18,06%. Isso evidencia, de maneira incontestável, que nem mesmo o governo Wladimir Garotinho leva a sério tal discurso. O que se observa, de fato, é uma peça publicitária sem respaldo na realidade.

Quanto a Rio das Ostras e São João da Barra, os recursos aplicados em 2025 foram irrisórios, e, em 2024, os dados não foram remetidos ao TCE-RJ, conforme verificado no site da instituição.

Dessa forma, a agricultura campista continua sendo um projeto ilusório, marcado por promessas não cumpridas: duas usinas em dificuldades financeira, ausência de cana-de-açúcar para moagem, e a planta industrial de Tocos, cuja reativação foi anunciada pelo prefeito e seu eficiente vice, permanecendo inativa. Enquanto isso, a “agricultura dos sonhos” segue sendo divulgada nas redes sociais dos comissionados bem pagos pelo governo.

 


segunda-feira, 9 de junho de 2025

Região Norte Fluminense registra saldo positivo de empregos no setor de serviços em abril de 2025

 

O setor de prestação de serviços, no que tange à empregabilidade, no mês de abril de 2025 em relação a abril de 2024, apresentou redução na geração de empregos na região Norte Fluminense. Apenas a economia de Macaé registrou melhora, pois em abril de 2024 o saldo líquido das contratações havia sido negativo.

De toda forma, o fato de o saldo líquido de empregos nas economias de Campos, Rio das Ostras e São João da Barra estar positivo constitui uma boa notícia para a região. É aquela velha máxima: o importante é gerar empregos. Afinal, a região Norte Fluminense necessita de novos postos de trabalho.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Wladimir prioriza dívidas e deixa investimentos em segundo plano: R$ 165 mi para dívidas, só R$ 42 mi para a população

 

Segundo os dados do gráfico extraídos do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de Campos dos Goytacazes (RJ) para 2026, que será submetido à audiência pública na Câmara de Vereadores no dia 9 de junho.

A folha de pessoal e encargos no exercício de 2026, comparada ao orçamento em execução de 2025, apresentará uma leve redução de 0,54%; os juros da dívida terão um acréscimo de 4,5%; a amortização da dívida também aumentará 4,5%; e os investimentos, coincidentemente ou não, sofrerão uma elevação de igual percentual.

Outro ponto que merece atenção nesse cenário de projeções para 2026: no próximo ano, a prefeitura campista destinará apenas R$ 42,786 milhões para investimentos, enquanto desembolsará R$ 165,696 milhões com juros e amortizações da dívida. Isso é razoável? Evidentemente, não. O ideal seria que o município aplicasse em investimentos, no mínimo, o equivalente ao que gastará com encargos da dívida. Afinal, é o investimento que agrega valor para a economia local, impulsiona a renda e fomenta o emprego.

Dessa forma, é possível afirmar que a administração municipal enfrenta, sim, uma severa restrição financeira, só não enxerga quem não quer. E o prefeito poderia, por exemplo, cortar despesas com contratos generosos destinados aos seus amigos? Sem dúvida. E por que não o faz? Uma pergunta difícil de responder.

Portanto, meios para resolver o problema existem; o que falta é vontade política de agir. Essa é a nossa opinião!

 

 


quinta-feira, 5 de junho de 2025

LDO de 2026: Prefeito livre para gastar R$ 800 Milhões, enquanto servidores amargam novo ano sem reajuste

Já está na Câmara de Vereadores de Campos dos Goytacazes (RJ) o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, com uma receita corrigida pela inflação de R$ 2.731.777.500,23 e uma despesa de R$ 2.718.974.701,18. O texto será submetido à audiência pública e, posteriormente, à votação dos ilustres parlamentares da nossa cidade.

Importa destacar, neste contexto, que o prefeito poderá adotar medidas de contingenciamento no orçamento do próximo ano caso a arrecadação bimestral não alcance, no mínimo, 90% da projeção prevista para o período, conforme o artigo transcrito a seguir:

Art. 16. Quando, na verificação das receitas municipais a cada bimestre (excluindo-se convênios e operações de crédito), for constatado que o valor arrecadado não atingiu pelo menos 90% (noventa por cento) da estimativa para o intervalo considerado, o Chefe do Executivo poderá, por meio de ato próprio, limitar os gastos, de maneira proporcional aos recursos destinados a cada programa da administração direta e indireta.

Outro aspecto relevante da LDO de 2026 diz respeito ao chamado “cheque em branco” de 30%, concedido ao Executivo e também ao Legislativo para créditos suplementares. No caso do prefeito, esse percentual equivale a R$ 815,692 milhões, que poderão ser movimentados conforme sua conveniência. Na ausência de planejamento concreto, essa autorização ampla faz sentido,  o que reflete o cenário atual da gestão municipal. Já o percentual atribuído à Câmara será aplicado sobre o montante definido para o orçamento do Legislativo em 2026. O fundamento legal está descrito abaixo:

Art. 24. Ficam autorizados, nos termos da Lei Orçamentária Anual de 2026, o Poder Executivo Municipal e o Poder Legislativo a abrir créditos adicionais e/ou realizar remanejamentos, por meio de decreto, até o limite de 30% (trinta por cento) do total estabelecido pelo Executivo, conforme disposto no art. 7º, inciso I da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Destaca-se ainda outro dispositivo igualmente relevante, que trata da criação de uma reserva de contingência. Essa previsão funciona como um mecanismo de emergência para cobrir desequilíbrios fiscais ou rombos financeiros, especialmente em ano eleitoral, como 2026, o que é uma marca das administrações do grupo político dos Garotinhos. Segue o artigo:

Art. 29. A proposta orçamentária anual deverá conter uma dotação global sob o título de reserva de contingência, limitada a até 10% (dez por cento) da receita corrente líquida estimada, destinada ao atendimento de passivos eventuais, além de riscos fiscais e acontecimentos imprevistos.

Por fim, é necessário frisar que a LDO de 2026 não prevê reajuste para os servidores públicos municipais. Mais um ano se inicia com o funcionalismo de mãos estendidas, enquanto empresários aliados ao núcleo do poder seguem acumulando riqueza às custas do erário. Uma parte muita pequena da imprensa local não silencia: os escândalos da atual administração são estarrecedores.

 

 

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Trump dobra tarifas sobre aço e alumínio e ameaça siderurgia brasileira

 

O decreto do governo Trump eleva, a partir de hoje, a tarifa sobre aço, alumínio e seus derivados de 25% para 50%. Ou seja, a alíquota foi dobrada, o que é um verdadeiro absurdo. Com essa nova taxação, as siderúrgicas brasileiras serão diretamente impactadas, pois o Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos.

Diante desse cenário, as autoridades brasileiras já estão em articulação com o governo Trump para tentar manter a tarifa nos 25%, conforme acordado em 2018 com a própria administração americana.

Essa política de “tarifaço”, promovida pelo furacão Trump, é inflacionária e ineficaz sob a ótica econômica. Os grandes prejudicados por essa medida desastrosa serão as cadeias produtivas de aço e alumínio. Para onde isso vai nos levar ainda é uma incógnita. Mas o que já resultou todos sabemos: o baixo crescimento da economia global. Lamentável!

Portanto, fica a máxima registrada: isso é o que acontece quando se vota em um maluco, como no caso de Trump e seus aliados. É só retrocesso! E onde está o amigo de Trump, Elon Musk, que prometia redimensionar o Estado americano? Antes que o barco afundasse, o bilionário pulou fora. É cômico!

 


Execução orçamentária destaca Macaé com maior folha e investimento entre prefeituras

 

O gráfico apresenta a execução orçamentária da folha de pagamento, dos encargos sociais e dos investimentos realizados no primeiro bimestre de 2025 pelas prefeituras de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra.

A prefeitura de Macaé, com um orçamento superior a R$ 4 bilhões para este ano, exibe também os maiores valores em folha e investimento, em termos absolutos. Importa destacar que, em dois meses, a prefeitura de Rio das Ostras investiu apenas R$ 36.560.

Portanto, aí está o retrato da execução orçamentária de 2025 dessas prefeituras bilionárias. O exercício fiscal ainda está no início. Muitas novidades virão!


terça-feira, 3 de junho de 2025

Economia surpreende com alta de 2,9% no PIB — para desgosto da Faria Lima

 

O PIB da economia brasileira do primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano passado, cresceu 2,9%. Agora, se a base de comparação for o último trimestre de 2024, a expansão do conjunto de riqueza do país foi de 1,4%.

Os segmentos econômicos que puxaram para cima o PIB do primeiro trimestre deste ano foram o Agronegócio, que teve uma elevação de 12,2%, e o setor de Serviços, que variou 0,3%. Importa salientar que esses dados se referem ao quarto trimestre de 2024, para que não haja dúvidas.

Segundo o IBGE, outros segmentos também contribuíram para o bom desempenho da economia brasileira no início deste ano, conforme segue a citação:

“A Indústria apresentou alta de 2,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024. A Construção (3,4%) teve a sexta alta consecutiva, corroborada pelo aumento da ocupação na atividade e da produção dos insumos típicos. Em seguida, a Indústria de Transformação (2,8%) foi puxada principalmente por máquinas e equipamentos, metalurgia, além de produtos químicos e farmacêuticos. O avanço na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,6%) foi puxado pelo consumo residencial. Já as Indústrias Extrativas (0,2%) registraram estabilidade, tendo a variação positiva vinculada à alta da extração de petróleo e gás, porém com efeitos mitigados pela queda na extração de minério de ferro. Quando comparado ao desempenho do quarto trimestre de 2024, foi registrada na Indústria uma pequena variação negativa, de -0,1%, considerada estabilidade pelo IBGE.”

Portanto, a economia brasileira continua surpreendendo e contrariando as vozes pessimistas e os torcedores do contra, com mais emprego e renda para a população brasileira. Quem não deve estar satisfeito são os donos do poder financeiro da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.

 


Petrobrás reduz preço da gasolina em 5,6%; diesel também segue em queda

 

A Petrobrás divulgou, no dia de ontem, a queda do preço da gasolina nas refinarias em 5,6%. O litro de gasolina custará, a partir de hoje, para as distribuidoras, R$ 2,85, o que constitui uma economia de R$ 0,17 por litro.

Tal medida foi possível porque o preço do barril de petróleo tipo Brent no mercado internacional acumula, somente no ano de 2025, uma redução de 10,25%, e, em 12 meses, a diminuição é de 15,8%.

E, em face dessa conjuntura econômica de preços dos combustíveis mais baratos,  inclusive o óleo diesel, que já vem numa trajetória de queda há alguns meses , pode-se afirmar, então, que teremos menos pressão sobre a inflação da economia brasileira e as taxas estratosféricas de juros. Uma grande notícia.

Porém, quem não deve estar satisfeito são os prefeitos dos municípios petrorentistas do estado do Rio de Janeiro, pois o petróleo com valor menor no mercado internacional reflete na perda dos repasses de royalties. Ou seja, menos dinheiro no caixa das prefeituras. 


segunda-feira, 2 de junho de 2025

Empregos no comércio crescem em Campos, Macaé e SJB em abril de 2025

 

Dados do último CAGED demonstram uma recuperação da empregabilidade na atividade comercial em abril de 2025, em relação a abril de 2024, na região Norte Fluminense, puxada pelas economias de Campos, de Macaé e, timidamente, pela economia sanjoanense. Observa-se, por outro lado, uma piora no comércio de Rio das Ostras, devido à destruição de 25 postos de trabalho agora em abril de 2025.

Em resumo, o resultado de mais empregos no comércio da região em abril de 2025,  uma atividade econômica do mundo real que vem sendo significativamente ameaçada pelo comércio virtual, é considerado uma boa notícia na atual conjuntura, sobretudo para Campos dos Goytacazes (RJ), que foi ranqueada entre as dez piores cidades do Brasil com mais de 500 mil habitantes, segundo o Índice de Progresso Social (IPS).