Segundo os dados da
execução orçamentária da Secretaria de Agricultura do governo Wladimir
Garotinho, de janeiro a junho de 2025, foi aplicado pouco mais de R$ 500 mil,
de um orçamento anual superior a R$ 4 milhões. No mesmo período de 2024, ano
eleitoral, a secretaria destinou mais de um milhão de reais à área. Como mostra
o gráfico, houve uma retração de -51,05% nos investimentos da atual gestão na
agricultura municipal.
Essa
redução pode ser atribuída à crise financeira enfrentada pela Prefeitura de
Campos, que acumula dívidas com diversos fornecedores e empreiteiros da cidade,
e não são poucas, diga-se de passagem. Os recursos arrecadados mal cobrem a
folha de pagamento dos servidores. Também não se pode descartar a possibilidade
de desinteresse do prefeito em investir num setor que há anos enfrenta
dificuldades, com terras de baixa produtividade e duas usinas praticamente em
colapso.
Outro
ponto que merece ser relembrado aos campistas é a promessa feita durante a
campanha do primeiro mandato: a reabertura da usina de Tocos, ao lado do
vice-prefeito. Promessa essa que se revelou completamente enganosa. Hoje, a
usina está em ruínas, fechada, e os moradores da localidade sabem que ela
jamais voltará a funcionar. Tocos, aliás, foi deixada de lado pela atual
gestão. Há apenas um posto de saúde operando de forma precária. Qualquer
urgência médica obriga os moradores a contarem com a boa vontade de um vizinho
para conseguir atendimento no Hospital São José, em Goytacazes, já que nem
transporte coletivo existe mais.
Por
fim, é preciso dizer: a agricultura no governo Wladimir existe apenas nas redes
sociais, onde se vende a imagem de uma cidade ideal e fantasiosa. A realidade,
infelizmente, é muito mais dura.
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