sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Arrecadação estagnada impõe à prefeitura de Campos o ajuste que sempre evitou

 

O gráfico apresenta a estrutura resumida das principais despesas correntes e de capital da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a junho de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.

Como se observa pelos números, diante do pequeno avanço na receita total do município, que nos seis primeiros meses de 2025 cresceu apenas 4,34% em relação ao ano anterior, esse desempenho modesto é resultado da queda nas arrecadações mais relevantes, sobretudo dos royalties e participações especiais.

Diante disso, o prefeito de Campos está sendo forçado, mesmo contra sua vontade, pois é de conhecimento geral que a tradição da família Garotinho é de uso abusivo dos recursos públicos, até levar a máquina administrativa à exaustão, a adotar um ajuste fiscal rigoroso. Esse processo atinge a folha de pagamento, que apresentou uma redução discreta de 0,58% no período, bem como os gastos com juros, amortizações, investimentos e o custeio da estrutura pública.

Neste último caso, os custos fixos e variáveis, que envolvem despesas com fornecedores, empreiteiras e serviços em geral, apresentaram retração de 17,05% no primeiro semestre de 2025, comparado ao mesmo intervalo de 2024, conforme destacado no gráfico.

As variações percentuais em vermelho ilustram com clareza o esforço do governo municipal, que enfrenta sérias dificuldades para compatibilizar uma estrutura de muita despesa com a dura realidade de queda na arrecadação. Não é coincidência que, no momento, haja muitos credores sem receber. É a realidade nua e crua. Por essas e outras razões, o comércio local sente que o dinheiro desapareceu da economia da cidade. E, ao que tudo indica, essa é a razão principal.

 

 


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