sexta-feira, 22 de setembro de 2023

A face perversa da pobreza nos municípios ricos da região Norte Fluminense

 

Pessoas cadastratadas no Cadastro Único de julho de 2023 e renda per capta do ano de 2020



Segundo os dados retirados do Ministério da Cidadania do Governo Federal, a respeito do quantitativo de cadastrados no Cadastro Único, de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, relativos ao mês de julho de 2023, revelam a perversidade da pobreza numa região rica.

Embasado neles, apuramos o índice de pessoas em relação aos habitantes na pobreza de cada cidade acima e ainda recorremos ao IBGE, para coletarmos a renda per capta de cada um deles.

Então, em face dos números da tabela, observa-se, em São João da Barra, a sede do Porto do Açu, desde a sua implantação, já investiu bilhões na economia sanjoanense. Apresentou um índice de pobreza ou de vulneráveis do ponto de vista social de 70,17% no mês de julho de 2023, o maior dos municípios analisados neste estudo, num território cuja renda per capita, encontra-se, no patamar de R$ 177.439,19 ao ano.

E, quando se compara a realidade brasileira, onde o índice nacional de pobreza de julho deste ano, está em 47,13% e a renda per capita nacional anual de 2020 é de R$ 35.935,74. O município de São João da Barra  consegue exibir números piores no aspecto social e melhores no econômico, do que o do Brasil.

Portanto, o quadro social de São João Barra, onde o orçamento da prefeitura ultrapassará em 2024 o valor de R$ 800 milhões e o de Campos, cujo percentual de pessoas no CADÚNICO, chegou a 48,65%, o orçamento municipal passará de R$ 3 bilhões.  É bastante delicado. E agora o que fazer?

 

Fonte: MC, Secretaria Nacional de Renda e Cidadania – SENARC e o link para consulta em caso de dúvidas dos leitores (https://cecad.cidadania.gov.br/painel03.php#  



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