quarta-feira, 5 de junho de 2019

Descontrole de gastos fixos e variáveis da prefeitura de Campos sacrifica a curva de investimentos em políticas públicas municipais. Infelizmente.



Despesa corrente e de capital de janeiro a abril de 2019/2016 do município de Campos- em Valores Correntes 



Embasado nos dados extraídos  do Balanço da Execução Orçamentária do primeiro quadrimestre de 2016 a 2019, sobre os valores financeiros aportados em outras despesas correntes, na amortização de dívidas,  na conta juros e encargos e nos investimentos.

Verifica-se que, o quantitativo financeiro relativo a outras despesas correntes do governo Rafael Diniz, de janeiro a abril de 2019 atingiu o patamar de R$ 226,856 milhões, quase se equiparando aos números desta mesma natureza de despesa, do governo da prefeita Rosinha, quando atingiu o valor de R$ 273,825 milhões no ano de 2016. Importa ressaltar aqui que, o orçamento do governo da prefeita no ano de 2016, era bem superior ao orçamento do governo atual, devido, obviamente, ao terceiro empréstimo contraído, no mês de maio de 2016.

No que refere-se, as parcelas da amortização de dívidas, o governo Diniz, de janeiro a abril de 2019 saldou R$ 18,429 milhões e no ano de 2016, o valor amortizado foi de apenas, R$ 3,752 milhões. Já em relação ao ano de 2017 a amortização ficou em R$ 4,772 milhões e em 2018 em R$ 4,458 milhões. E o pagamento de juros  restringiu-se ao numerário de R$ 8,698 milhões, como se observa, no gráfico e na tabela, somente no exercício fiscal de 2019, nos demais não ocorreu, o pagamento do serviço da dívida, ou seja, dos juros.

Agora, no caso da curva de investimentos, aportou-se nesta relevante despesa de capital, de janeiro a abril de 2019 R$ 4, 869 milhões e em 2016, neste mesmo período o valor de R$ 21,535 milhões. Em 2017 e em 2018 os valores foram respectivamente de R$ 345,892 mil e de R$ 3,541 milhões.

Diante desses números quadrimestrais do relatório da execução orçamentária, pode-se afirmar indubitavelmente que, o grande gargalo das contas públicas da prefeitura de Campos, obviamente, sem considerar a folha de pessoal, a maior despesa da prefeitura, continua sendo a alta despesa de custeio tanto fixo como a variável da maquina pública, a atividade meio, materializado no demonstrativo da execução orçamentária, em outras despesas correntes (serviços de terceiras pessoas jurídicas e físicas, material de consumo, água, luz e outras). E não a tão propalada, pelo governo Rafael Diniz, na mídia local, da dívida de curto, de médio e de longo prazo, cujos números de janeiro a abril analisados, neste estudo, demonstram, claramente, estarem dentro dos parâmetros aceitáveis e administráveis.

Acrescenta-se, ainda, o que vem sacrificando os investimentos públicos do município, a atividade fim da administração pública, diz respeito exatamente ao descontrole dos gastos públicos. Assim, como comprova, o Relatório de Execução Orçamentária do primeiro quadrimestre, de 2016 a 2019.

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