Por Sérgio Cunha : Brasil é player global de petróleo

Brasil é player global de petróleo

• 28 DE JUNHO DE 2019 
 
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Por Sérgio Cunha

Camada por camada de pré-sal, o Brasil continua prospectando interesses sobre sua matriz de óleo e gás unindo em uma mesma reserva dois fatores competitivos: é o sétimo mercado consumidor de petróleo e o décimo produtor global, superando México e Venezuela, segundo a pesquisa Statistical Review of World Energy 2019.

Os dados são do estudo Statistical Review, que monitora a relação de consumo e produção global da commoditie, tendo 2018 como ano base. O Brasil consumiu 3,1 milhões de barris por dia (mibpd), bem perto da Rússia, com 3,2 mibpd. Ao mesmo tempo, o nosso país figura com a produção de 2,7 mibpd, superando México (2,1 mibpd) e Venezuela (1,5 mibpd) e quase na fronteira com o Kuwait, um dos maiores produtores do Oriente Médio, e palco de um conflito internacional por essa razão.

O relatório indica que o mundo bateu um novo recorde de consumo de petróleo, com 99,8 mibpd, crescendo 1,5%, no nono ano seguido de expansão.

O professor Roberto Moraes Pessanha, publicou os números do relatório em seu blog pessoal e destacou que a relação entre consumo e produção do Brasil, sobre os demais atores globais, desenha o apetite das nações do petróleo sobre o mercado local: “O interesse das petroleiras estrangeiras sobre o Brasil, mostrando que ele vai bem além do acesso às reservas do pré-sal, mas visam também chegar ao refino, às redes de distribuição e ao consumo de derivados e combustíveis”.

E, complementa o professor: “O Brasil desde a descoberta do pré-sal, a maior fronteira petrolífera descoberta na última década do mundo (com seis dos dez maiores campos de petróleo), entrou no radar da geopolítica do petróleo. Tem uma produção crescente (10ª maior), sendo ainda o 7º maior mercado consumidor do mundo e com um enorme mercado de combustíveis e derivados. Lembrando que o Brasil explorou até aqui pouco mais de 1% de toda as reservas estimadas do Pré-sal”.

O economista Ranulfo Vidigal cita o aspecto do teatro global de poder do petróleo, e lembra: “O petróleo movimenta o transporte individual e coletivo, além de ser estratégico para as guerras de conquista territorial presentes no mundo”. E, assinala Vidigal: “O Brasil será um player cada vez mais importante nesse jogo. Cada ponto percentual de incremento do PIB mundial gera 1,5 de demanda por energia fóssil. Isso se traduz em renda, impostos e empregos bem remunerados”.

Os EUA são ao mesmo tempo os maiores produtores e consumidores, respectivamene, com 15,3 mibpd e 20,5 mibpd –  a relação de diferença entre os que os norte-americanos consomem e produzem explicam suas constantes intervenções geopolíticas no cenário global do petróleo e a busca por novas reservas.

Entre os maioes produtores, se destacam, após os EUA, em 2º lugar a Arábia Saudita com 12,3 mibpd; em 3º lugar, a Rússia com 11,4 mibpd; o Canadá em 4º lugar, com 5,2 mibpd; a China, em 5º lugar, com 3,8 mibpd; em 6º lugar, o Irã, com 4,7 mibpd (isso explica muito o interesse americano no conflito atual das armas nucleares).

Como maiores consumidores, após os EUA, em 2º lugar está a China com 13,5 mibpd e em 3º lugar a Índia com 5,2 mibpd. Em 4º lugar a Arábia Saudita com 3,7 mibpd, Japão está em 5º lugar com 3,9 mibpd e a Rússia em 6º no ranking com 3,2 mibpd.

Por Alcimar das Chagas Ribeiro : Maio registra avanço do emprego na região Norte Fluminense e queda no estado

Maio registra avanço do emprego na região Norte Fluminense e queda no estado

28 de junho de 2019 Alcimar das Chagas Ribeiro Destaque 0

Emprego formal avança na região Norte Fluminense em maio, puxado pelo inicio da safra da cana-de-açúcar. Foram geradas 2.079 vagas de trabalho no mês, sendo 1.342 vagas em Campos, 860 vagas em São Francisco de Itabapoana e 172 vagas em São João da Barra. Macaé eliminou 337 vagas no mês. No acumulado de janeiro a maio, foram criadas 6.604 vagas de emprego, com liderança de Campos dos Goytacazes que respondeu, proporcionalmente, com 41,9% do total, seguido por Macaé com 23,9%; São João da Barra com 19,7% e São Francisco de Itabapoana com 14,0% do total.

Setorialmente, a construção civil predomina com a geração de 1.635 vagas em Macaé, 1.182 vagas em São João da Barra e 112 vagas em Campos, no acumulado do ano. No setor de serviços, foram geradas 1.439 vagas em Macaé, 748 vagas em Campos e 257 vagas em São João da Barra. O setor agropecuário gerou 1.649 vagas em Campos dos Goytacazes e 919 vagas em São Francisco de Itabapoana no ano. Importante observar que esse setor teve uma participação de 59,5% no emprego total de Campos, no acumulado do ano, enquanto que a participação em São Francisco de Itabapoana chegou a 99,4% do total de empregos gerados no ano.

O estado do Rio de Janeiro eliminou 4.289 vagas de emprego em Maio e eliminou 8.066 vagas no acumulado do ano. O país criou 32.140 novas vagas em maio e criou 325.997 novas vagas no acumulado do ano.

Como podemos observar, a economia do estado ainda patina com resultados frágeis na atividades industrial e na geração do emprego.

Indústria de transformação elevou o número das contratações no mês de maio de 2019/2018 por conta da safra canavieira em Campos dos Goytacazes (RJ)

Saldo líquido do emprego do mês de maio de 2019/2018 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)

O segmento econômico da indústria de transformação do município de Campos eleva o número das contratações, como mostra a última pesquisa do CAGED, puxado pelo início da safra canavieira. Em maio de 2019, foram 502 empregos formais a mais e no ano passado foram a mais 55 empregos. Parabéns!

Sazonalidade do setor sucroalcooleiro campista sustentou o emprego no mês de maio de 2019 segundo o CAGED

Saldo líquido do emprego da agropecuária do município de Campos do mês de maio de 2019/2018

O segmento econômico da agropecuária do município de Campos aumentou o seu número de contratações, como mostra a última pesquisa do CAGED, em função do início da safra do setor sucroalcooleiro. Em maio de 2019, foram 850 empregos formais a mais e no ano passado foram menos 61 empregos. Parabéns!

Atividade de prestação de serviços aumentou o número das contratações no mês de maio de 2019 em relação ao mês de maio de 2018

Saldo líquido do setor de serviços do município de Campos de 2019/2018

O segmento econômico de serviços do município de Campos aumentou o seu número de contratações, como mostra a última pesquisa do CAGED. Em maio de 2019, foram 125 empregos formais a mais e no ano passado foram 78 vagas. Que bom!

Em pleno mês de maio de 2019, mês das mães, o comércio de Campos perdeu quase cinquenta empregos com a carteira assinada segundo o CAGED

Saldo líquido do comércio no mês de maio de 2019/2018 do município de Campos dos Goytacazes (RJ)

O segmento econômico do comércio do município de Campos aumentou o seu número de demissões, como mostra a última pesquisa do CAGED. Em maio de 2019, em pleno mês das mães, via de regra, o período favorável ao setor, foram destruídos 48 empregos formais e no ano passado foram menos 13 vagas. Infelizmente.

Construção civil do município de Campos continua desempregando segundo o CAGED de maio de 2019

Construção  civil do município de Campos de 2019/2018

O segmento econômico da construção civil do município de Campos continua patinando, como mostra a última pesquisa do CAGED. Em maio de 2019 foram destruídos 69 empregos formais e no ano passado foram 83 vagas. Infelizmente.

Agronegócio municipal sustenta o nível de empregabilidade no mês de maio de 2019 em Campos dos Goytacazes (RJ)

Município de Campos dos Goytacazes- Saldo Líquido do Emprego- Maio de 2019/2018

Os dados do CAGED, publicado na tarde de ontem deixa o município de Campos numa posição confortável, confirmando, apenas, que, o mercado de trabalho campista, continua na sua trajetória de geração de saldo líquido de empregos, no quinto mês consecutivo, do ano de 2019, como já era previsto.

Todavia, como se verifica ,agora, no mês de maio de 2019, foram gerados a mais 1.342 empregos e no ano passado, neste mesmo período, o quantitativo negativo se restringiu a 29 vagas. Obviamente, por conta do início da safra do setor sucroalcooleiro, a partir da segunda, quinzena do mês de abril.

Assim, os segmentos econômicos responsáveis pelo aumento das contratações formais neste mês de maio, estão à agropecuária ostentando 850 empregos a mais, a indústria de transformação com 502 postos de trabalho a mais, estes atrelados a indústria canavieira e o setor de prestação de serviços, com 125 empregos com a carteira assinada. Aliás, importa salientar aqui, este segmento se mantem dentro da curva de sustentabilidade de geração de vagas, ininterruptamente, desde o mês de janeiro de 2019.

E os setores que destruíram empregos, no mês de maio de 2019, encontram a construção civil com menos 69 vagas e o comércio com menos 48 postos de trabalho, como se observa, no gráfico e na tabela.

Por isso, devemos continuar comemorando a geração de mais empregos no nosso município. Dentro do cenário de retração econômica nacional, quando a economia do país reduziu ainda mais, o seu nível de empregabilidade.

Município de Campos encerrou o mês de maio de 2019 gerando 1.342 emprego...

Mais de seis bilhões de reais foram destinados a área da saúde do município de Campos de 2008 a 2018. Uma fortuna!

Gastos da saúde do município de Campos de 2008 a 2018 - em Valores Nominais

De forma impressionante e inacreditável o orçamento da área da Saúde do município de Campos, no período de 2018 em relação a 2008 cresceu 196,79%. Para tanto, ao se somar os valores relativos a cada ano de execução orçamentária, se chegará ao patamar financeiro, de recursos públicos, destinados ao setor de R$ 6, 295 bilhões. Uma fortuna.

Numa demonstração, clara, de que os sucessivos governos que passaram pela prefeitura, inclusive o atual, sempre trataram com muito carinho e generosidade, desse relevante segmento do município.

Como prova cabal, do nosso argumento, basta apenas, reportar-se aos números do gráfico e da tabela, que se constatará que, os gastos da saúde, encontram-se numa curva de trajetória ascendente.

Enquanto isso, a população carente e deserdada social, sofrem nas imensas filas, em busca de atendimento médicos, e o pior, convive frequentemente, com a triste notícia da falta de remédios, tanto na sede da Secretaria da Saúde, como, também nos postos de atendimentos, espalhados por várias localidades do município.

E, ainda, diante desses números reveladores da fartura financeira do setor, e infelizmente, da precária contrapartida dos serviços prestados a população, como todos já sabem, pode-se afirmar que, a saúde pública campista, transformou-se num paradoxo, da história. Um oceano de dinheiro concentrado, nas mãos de uma meia dúzia de sanguessugas do dinheiro público, que se enriquecem em detrimento da desgraça do nosso povo. Que coisa séria. Até quando?

O gasto na Agricultura de Campos em 2017 e 2018 foi de aproximadamente R...

Comunicação Social recebeu a mais 69,77% de recursos orçamentários do que o agronegócio local no período de 2008 a 2018

Gastos da Agricultura X Comunicação Social de 2008 a 2018 - município de Campos dos Goytacazes- em Valores Nominais

O gráfico e a tabela retratam a comparação entre os gastos efetuados no município de Campos, no período de 2008 a 2018, relativos área da Agricultura e da Comunicação Social.

Os aportes financeiros na agricultura totalizaram R$ 49,68 milhões e na mídia local, eles chegaram ao quantitativo financeiro de R$ 83,305 milhões. Como se verifica, em face dos dados extraídos da execução orçamentária, a Comunicação Social, recebeu a mais 69,77% de recursos do que os valores aplicados no relevante segmento econômico da Agricultura, no período de onze anos.

Com isso, pode-se depreender que, os sucessivos governos que passaram pela prefeitura, inclusive o atual, que aplicou apenas R$ 346,778 mil em dois anos na agricultura e 3,972 milhões na comunicação, deixando claro e evidenciado, o esvaziamento financeiro, do agronegócio municipal, no ano de 2017 e no de 2018, se preocuparam mais com a imagem das suas gestões do que efetivamente, com as políticas públicas destinadas aos projetos da agricultura, responsáveis pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos na cidade, sobretudo, na época da safra sucroalcooleira. Constituindo, assim, numa triste realidade histórica da nossa planície.

Agricultura de Campos sofreu esvaziamento financeiro nos anos de 2017 e 2018 conforme os números do gráfico e da tabela. Infelizmente!

Gastos da Agricultura - município de Campos de 2008 a 2018- Valores nominais

Os gastos realizados pela Secretaria Municipal de Agricultura, no período de onze anos, no município de Campos, totalizaram R$ 49,068 milhões, segundo o Relatório de Gestão Fiscal da prefeitura.  

Todavia, ao se comparar os dispêndios do ano de 2018, em relação ao ano de 2008, constata-se que, os recursos destinados a esse relevante seguimento econômico de alto potencial, no que se refere à geração de renda e empregos do município, reduziram 94,46%. E, ainda, o ano em que a agricultura recebeu o seu maior aporte financeiro, foi no exercício fiscal de 2014.

Diante dessa realidade, pode-se afirmar de acordo com os números do período analisado que, o agronegócio local nos últimos dois anos, anda muito desprestigiado. Segundo os dados do gráfico e da tabela, no ano de 2017 e de 2018, os gastos na agricultura, resultaram no quantitativo financeiro de R$ 346,778 mil, configurando, com isso, num profundo esvaziamento financeiro do setor, quando cotejado ao volume de recursos aplicados em cada ano que, antecedeu o ano de 2017. Para infelicidade de todos nós.   

A folha de pessoal da prefeitura de São João da Barra de 2018 em relação a 2008 cresceu 238,92% e os investimentos reduziram 80,03%. Pura inversão de prioridades!

Gastos da Folha x Investimentos de 2008 a 2018 do município de São João da Barra - Valores Nominais

Ao se comparar os gastos relativos à folha de pessoal e os seus encargos, com a despesa de capital, denominada de investimentos, do município vizinho de São João da Barra, no período de onze anos. Do governo Carla Machado, passando pelo prefeito Neco e agora retornando aos dois anos de gestão Carla Machado.

Observa-se que, os aportes financeiros na despesa de pessoal de 2018 em relação ao ano de 2008 cresceram 238,92% e os gastos na curva de investimentos ficaram negativos em 80,03%, segundo os dados do gráfico e da tabela, oriundos do Relatório de Gestão Fiscal entregue ao TCE-RJ.

Tais números demonstram, claramente, a falta de compromisso e responsabilidade dos gestores públicos municipais que, passaram pela prefeitura no recorte de tempo analisado, no que tange ao futuro do município. Aportaram valores expressivos do orçamento em pessoal, sem se preocupar no incremento dos investimentos públicos, responsáveis pela indução da atividade econômica local.

Dentro desse contexto, pode-se dizer que, o município sanjoanense, sede do Porto do Açu, constitui-se, apenas, em mais um exemplo na região, de desleixo e irresponsabilidade, na aplicação dos recursos públicos e de inversão de prioridades dos gastos. Infelizmente.  

São João da Barra um exemplo de ineficiência na gestão pública

22 de junho de 2019 Alcimar das Chagas Ribeiro Destaque 0

Uma comprovação real de ineficiência no processo de gestão dos recursos públicos ocorre em São João da Barra. Município produtor de petróleo e sede do complexo portuário do Açu com uma receita orçamentária per capita de, aproximadamente, R$11.428,00 que poupa o equivalente a 20% das receitas correntes orçamentárias por ano. Esse volume de recursos é do tamanho das receitas tributárias (receitas próprias).

É preciso considerar que receita orçamentaria deve ser, fundamentalmente, investida em infra estrutura social e econômica, de forma a melhorar a qualidade de vida dos munícipes no presente, assim como, as próximas gerações. Portanto podemos entender que os gestores estão poupando porque não tem projetos estruturantes. Parte relativa a 80% dos recursos é gasta em custeio da máquina pública, enquanto a outra parcela de 20% é poupada para gastos futuros que não beneficiarão a população.

A tabela acima apresenta os resultados do primeiro quadrimestre de 2019, onde podemos observar a incapacidade de investimento do município. Dos R$124,8 milhões de receitas correntes realizadas nesse ano, o município investiu somente R$544,6 mil, valor equivalente a 0,44% das receitas correntes. Uma lastima para um município que tem somente 37,3% de esgotamento sanitário adequado e 38% da população tem rendimento nominal mensal per capita até 1/2 salário mínimo. Por outro lado é visível o aprofundamento da pobreza e da violência no município.

Interessante é que a sociedade não reage a tal fato. Empresários veem suas rendas caindo com fechamento de alguns comércios, o emprego no setor é negativo, enquanto são aprofundados gastos em festas improdutivas, mas que garantem a fidelidade de grupos que tem interesse particular e outros desprovidos de informação que se mantém como massa de manobra. Realmente a situação do município é bastante complicada.

Previsão das receitas da atividade petrolífera de 2019 a 2023

Estimativa dos royalties e das participações especiais do país, do estado do Rio de Janeiro e de Campos

                                                                                   

               Royalties

De acordo com as informações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), sobre as estimativas de recebimento dos royalties e das participações especiais do país, do estado do Rio de Janeiro e do município de Campos, juntamente, com a base de cálculo, conforme a tabela acima de 2019 a 2023.

Verifica-se que, a previsão das indenizações do petróleo do estado do Rio de Janeiro, em 2019 será de R$ 14, 864 bilhões e em 2020 de R$ 16, 429 bilhões.

No caso do município de Campos, em 2019 a previsão das indenizações petrolíferas poderá chegar a R$ 590, 011 milhões e em 2020 a R$ 600, 520 milhões.

Isso, obviamente, se confirmarem as previsões da taxa de câmbio, do preço do barril tipo Brent, como previsto pela ANP. E sem o resultado do julgamento da liminar do dia vinte de novembro de dois mil e dezenove.

As previsões relativas aos exercícios financeiros do ano de 2021, de 2022, de 2023, encontram-se na tabela.

Diante disso, só resta à população do estado e de Campos, torcerem para que o vento continue ao nosso favor.

Prefeito de Campos deverá entregar a chave da prefeitura ao Presidente d...

Do prefeito Mocaiber, passando pelos governos Rosinha e a gestão do prefeito Rafael Diniz, a área social do município de Campos recebeu de 2008 a 2018 mais de meio bilhão de reais com pouco impacto na qualidade de vida da população

Gasto social do município de Campos de 2008 a 2018- valores nominais

TCE-RJ

Ao analisar a evolução dos gastos na área da Assistência Social, de acordo com o Relatório de Gestão Fiscal, entregue pelo município de Campos ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Do período circunscrito ao último ano da gestão do prefeito Mocaiber, passando pelos dois mandatos exercidos pela prefeita Rosinha e considerando, os dois primeiros anos do governo Rafael Diniz.

Observa-se, no gráfico e na tabela que, foram aportados na área social de Campos, no recorte de tempo de 2008 a 2018, o valor nominal total de R$ 624,332 milhões ou mais de meio bilhão de reais.

Coincidência ou não, nos anos eleitorais de 2012, de 2014 e de 2016, os gastos pecuniários nesta relevante área de políticas públicas, destinadas a população carente, aumentaram, respectivamente, R$ 63,062 milhões, 86,980 milhões e R$ 82,260 milhões.

Assim, em face do extraordinário e invejável volume de recursos aplicados em programas sociais de complementação de rendas, no período de 2008 a 2018, o município de Campos, ainda possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), índice que mensura a qualidade de vida de uma sociedade, de apenas 0,716, e o pior, ranqueado no Estado do Rio de Janeiro em 37º lugar e no Brasil, em 1437º lugar. Demonstrando, com isso, por enquanto, que a gestão dos recursos públicos da política social municipal, anda necessitando de maior eficiência no que tange, a sua aplicação. Dura e triste realidade.

Aos amigos seguidores do Blog

Inconsistência dos dados

Aos amigos seguidores do Blog, comunico que tive que retirar a postagem sobre a execução orçamentária da área da Assistência Social do município de Campos. Por verificar posteriormente que, alguns dados apresentavam inconsistência. Ao longo do dia de hoje, publicaremos outro estudo mais acurado sobre essa relevante área. Abraços

Royalties de petróleo na região Norte Fluminense em maio

22 de maio de 2019 Alcimar das Chagas Ribeiro Execução Orçamentária, Royalties, Sem categoria 0

A região Norte Fluminense recebeu R$108,1 milhões de royalties de petróleo em maio, valor correspondente a 26,7% do total distribuído no estado. No acumulado do ano, o valor atingiu R$507,7 milhões ou 28,1% do valor recebido pelo estado. Desse total acumulado Macaé liderou com recebimento de R$230,5 milhões, seguido por Campos dos Goytacazes com recebimento de R$160,2 milhões e São João da Barra com R$44,8 milhões no período.

Na comparação com maio do ano passado, foi verificado um crescimento nominal de 12,10% em maio desse ano e no acumulado o crescimento foi de 6,81% nesse ano em relação ao ano passado.

Apesar do crescimento recente, a participação da receita de royalties da região Norte Fluminense caiu de 44,08% em relação ao estado em 2012 para 26,68% em 2019. Já em relação a receita distribuída ao conjunto dos municípios do país, a participação de 25,97% em maio de de 2012 caiu para 15,42% em maio desse ano.

Esses números deixam evidentes a queda de produtividade da Bacia de Campos e a evolução do pré-sal na Bacia de Santos e os benefícios para os municípios de Maricá e Niterói no estado do Rio de Janeiro. Maricá recebeu a maior parcel no mês de maio no país, ou o equivalente a R$52,5 milhões enquanto Niterói recebeu R$43,3 milhões no mesmo mês.

Segundo o retrato do ponto de vista fiscal e financeiro, dos quatro anos do governo Rafael Diniz, segundo a LDO de 2020, o pagamento das dívidas são superiores aos investimentos no bem estar da sociedade campista.

Evolução da dívida x Investimentos do governo Rafael Diniz segundo a LDO de 2020

De acordo com os dados do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano de 2020 que, encontra-se no Poder Legislativo Municipal, para ser apreciado e votado pelos ilustres vereadores, até o recesso do mês de julho, deste ano.

Verifica-se que, o governo Rafael Diniz já pagou de amortização de dívidas de curto, de médio e de longo prazo, nos seus primeiros anos de gestão o valor de R$ 68, 856 milhões e de serviços da dívida (Juros) relativos a esse período, o quantitativo financeiro de R$ 1, 901 milhões. Totalizando, com isso, em 2017 e em 2018, o montante (capital + juros) de R$ 70, 757 milhões. E no que tange aos investimentos, também, nesses dois anos, eles atingiram o patamar de R$ 30, 013 milhões.

Agora, no ano de 2019, o governo pagará até o final de dezembro, segundo a LDO de 2020, de amortização de dívidas R$ R$ 35, 516 milhões e de juros o numerário de R$ 25, 917 milhões. Apenas, no exercício fiscal de 2019, o dispêndio orçamentário relativos à amortização e juros, chegará ao valor de R$ 61, 433 milhões. E de investimentos, a despeito do número previsto apresentado na LDO, está exorbitante, atingirá o quantitativo financeiro de R$ 98, 568 milhões.

Já no seu último ano de governo, no exercício financeiro de 2020, o prefeito Diniz, aportará na amortização da dívida de curto, de médio e de longo prazo, R$ 54, 477 milhões e de juros R$ 1, 921 milhões, resultando, assim, no total de R$ 56, 398 milhões. O investimento previsto será de R$ 25, 661 milhões.

Por fim, considerando, os quatro anos do governo Rafael Diniz, do ponto de vista fiscal e financeiro, retratado na LDO de 2020, os dois anos que já passaram e os dois, que ainda faltam, conforme está na última barra do gráfico observa-se que, a amortização da dívida e dos juros atingem o patamar de R$ 188, 590 milhões e os investimentos R$ 154, 243 milhões. No ensejo, importa salientar que, o valor orçado da curva de investimento do ano de 2019, talvez não, esteja correto. De qualquer forma pode-se, afirmar embasados nos números que, o governo Diniz, tudo indica, terminará a sua a gestão pagando mais dívida, do que investindo no bem estar da sociedade campista. Para infelicidade de todos nós.          

Gastos da educação do município de Campos reduziram 11,98% no primeiro quadrimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018

Educação

Gastos  de janeiro a abril de 2019/2018 do municipio de Campos dos Goytacazes (RJ)

Os gastos da área da educação, do município de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a abril do ano de 2019 em relação ao mesmo período do ano de 2018, reduziram 11,98%. O total financeiro aportado em 2019 atingiu o patamar de R$ 93, 619 milhões e em 2018 chegou ao valor de R$ 106, 363 milhões. 

Redução nos gastos na área da Saúde do município de Campos de janeiro a abril de 2019 em relação ao mesmo período de 2018

Gastos na área da Saúde do município de Campos dos Goytacazes (RJ) - janeiro a abril de 2019/2018

Fonte: TCE-RJ

No período circunscrito a janeiro a abril do ano de 2019, os gastos na área da Saúde do município de Campos dos Goytacazes (RJ), reduziram 1,41%, na comparação com o mesmo período do ano de 2018. Em 2019 o governo Rafael Diniz, aportou R$ 248,018 milhões e em 2018 o valor atingiu o patamar de R$ 251,575 milhões.   

Investimentos públicos de janeiro a abril de 2019 em relação a 2018 da Prefeitura Municipal de Campos cresceram 39,57%. Um boa notícia para a economia local!

Folha X Investimentos

Janeiro a abril de 2019/2018

Prefeitura Municipal de Campos

O valor pago da folha dos servidores da Prefeitura Municipal de Campos de janeiro a abril do ano de 2019 reduziu 13,37% em relação ao mesmo período de 2018. Em 2019 o governo Diniz pagou R$ 293,111 milhões e em 2018 R$ 338,350 milhões.

Enquanto isso, os investimentos tiveram aumento de 39,57% no primeiro quadrimestre do ano de 2019, comparado a 2018. Em 2019 o valor absoluto do investimento totalizou o numerário de R$ 4,678 milhões e em 2018 o quantitativo financeiro de R$ 3,352 milhões.

Uma boa notícia para o município que, tanto necessita da retomada dos investimentos públicos municipais, no sentido de reaquecer a curva da demanda agregada da economia local, cujos números da empregabilidade, já demostram reação no primeiro quadrimestre de 2019, com a geração de 1.434 empregos a mais com a carteira assinada, segundo o CAGED. Liderados, pela agropecuária que gerou 780 vagas a mais e o setor de prestação de serviços, com 632 postos de trabalho a mais de janeiro a abril de 2019. Excelente!     

Curva de investimentos do orçamento do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro fica negativa em 55,19% de janeiro abril de 2019 em relação ao mesmo período do ano de 2018

Folha x Investimentos

Janeiro a abril de 2019/2018 - Estado do Rio de Janeiro

O Estado do Rio de Janeiro gastou no primeiro quadrimestre do ano de 2019, R$ 12,193 bilhões e neste mesmo período de 2018, R$ 12,343 bilhões, com a folha dos servidores. Ocorreu neste recorte de tempo um decrescimento de 1,21%.

No que se refere agora a curva de investimentos, de janeiro a abril de 2019, o estado investiu R$ 54,742 milhões. Este montante representou 0,27% da receita total, realizada no primeiro quadrimestre. No ano de 2018, os investimentos neste mesmo período, atingiram o patamar de R$ 122, 168 milhões ou 0,56% da receita total arrecada, de janeiro abril de 2018.

Pode-se concluir diante desses dados extraídos do Relatório de Gestão fiscal que, de janeiro a abril de 2019 em relação a 2018 a folha de pessoal do estado, recuou 1,21% e os investimentos 55,19%. Ou seja, a capacidade de investimento do Estado do Rio de Janeiro, anda bastante comprometida. O que confirma apenas o seu quadro de crise fiscal e financeira.  

Arrecadação dos principais impostos do Estado do Rio de Janeiro teve crescimento nominal de 5,20% no primeiro quadrimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018

Arrecadação de ICMS, do IPVA e do ITCD do Estado do Rio de Janeiro - janeiro  a abril de 2019/2018 

O Estado do Rio de Janeiro arrecadou no primeiro quadrimestre do ano de 2019 nas suas principais fontes de receitas, exceto os royalties e as participações especiais decorrente da atividade petrolífera, 5,20% a mais, quando comparado, ao mesmo período do ano de 2018. Em 2019 o acumulado ficou em R$ 10,530 bilhões e em 2018, R$ 10,010 bilhões.

Na fonte ICMS arrecadou R$ 9,291 bilhões em 2019 e R$ 8,716 bilhões de janeiro a abril do ano de 2018.

Agora em relação ao IPVA, também de janeiro a abril, em 2019, a receita arrecadada ficou no patamar de 975,832 milhões e em 2018 em R$ 949,518 milhões.

No que se refere, ao imposto sobre a herança de competência privativa dos estados. De janeiro a abril de 2019 ingressou nos cofres do Rio de Janeiro, R$ 262,415 milhões e em 2018 o valor de R$ 343,955 milhões.

Apesar do crescimento da arrecadação ser nominal, pode-se afirmar que, essa majoração constitui, sim, motivos de comemorações, devido à pequena reação quadrimestral da receita pública, num cenário de crise fiscal e financeira, do nosso querido estado.   

PEC do orçamento impositivo

Orçamento impositivo

A PEC do orçamento impositivo, aprovada pelo Congresso Nacional, na semana passada, não altera a prática orçamentária vigente no Brasil que, continua na sua condição de autorizativo.

O aludido instrumento jurídico determina que até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União do ano anterior, deverão ser destinadas as emendas particulares dos parlamentares. Deste valor, cinqüenta por cento obrigatoriamente, deverão ser aplicados na área da saúde, dos respectivos estados e dos municípios, contemplados com os recursos do orçamento da União.

Estados e municípios, não precisarão cumprir mais o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), no que tange, está em dia com a prestação de contas do governo federal, por conta de recursos recebidos, em razão de convênios e outras obrigações, e nem obedecer, o teto de gastos da folha de pessoal estabelecidos pela LRF, para receberem os recursos, das emendas parlamentares, conforme exigido na atual conjuntura.

Outro ponto relevante da PEC, diz respeito aos gastos da área da saúde. A União deverá aplicar na saúde o mínimo de 15% da receita da RCL, do respectivo exercício financeiro. Na regra atual a União aplica o montante empenhado no ano anterior mais a variação nominal do PIB. Vamos aguardar agora a sua aplicação.

O que é a PEC do orçamento impositivo ?

Cortes orçamentários na educação pública x Desemprego na economia de Campos

Empregabilidade da economia de Campos ameçada

Em face dos cortes expressivos nos orçamentos das Universidades Federais e Institutos (IFFs), por parte do governo Bolsonaro. As instituições federais de ensino instalada no nosso município reduzirão significativamente, os investimentos na economia local, cuja conseqüência direta, recairá sobre o aquecido mercado de trabalho, neste início de ano.

Apenas, para ilustrar, a economia de Campos, encerrou o primeiro quadrimestre de 2019 gerando 1.434 postos de trabalho a mais, somente na agropecuária, foram 798 empregos e na atividade de prestação de serviços que, será diretamente atingida pelos nefastos cortes orçamentários da educação, foram 632 empregos formais.

Diante dessa conjuntura negativa que se avizinha para o país e o município de Campos, a única coisa que resta, neste momento será a luta incessante a favor da educação pública de qualidade. Acrescenta-se, ainda, enquanto as grandes e melhores economias do mundo, do ponto de vista do desenvolvimento econômico e  social, investem pesado na educação, como os Estados Unidos, a China, a Alemanha, a França, Israel, o Japão, a Korea, Cingapura e outras, o Brasil, entra na contramão da história.  

Cresceu a receita acumulada dos principais impostos da prefeitura de Campos (RJ) nos primeiros quatros meses de 2019 em relação ao mesmo período de 2018

Receita do IPTU, do ISS, do ITBI, do IPVA, do ICMS da Prefeitura Municipal de Campos

No acumulado do primeiro quadrimestre de 2019 comparado ao mesmo período do ano de 2018, a receita pública dos principais impostos da prefeitura de Campos, apresentou crescimento de 7,96%. De janeiro abril de 2018 o arrecado ficou em R$ 184,203 milhões e em 2019 em R$ 198,866, de acordo com o gráfico e tabela.

Audiência Pública hoje na UENF c/ o Deputado Federal Aureo Ribeiro

Produção industrial patina em abril e cresce 0,3% - Por Alcimar das Chagas Ribeiro

Produção industrial patina em abril e cresce 0,3%

5 de junho de 2019 Alcimar das Chagas Ribeiro Destaque 0

A produção industrial avançou 0,3% em abril com base no mês anterior. Uma base fraca de análise que não anima o setor. Na comparação com abril do ano passado, foi verificado uma queda de 3,9% e no acumulado de janeiro a abril deste ano a queda foi de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A industria extrativa sofreu uma profunda queda de 9,7% em abril com base no mês anterior, queda de 24,0% em relação a abril do ano passado e queda de 11,8% no acumulado do ano em relação ao ano passado.

No acumulado da industria geral, os setores que contribuíram negativamente foram o de impressão, reparo e gravações com queda de 15,7% em relação ao mesmo período do ano passado, fabricação de produtos de informática e eletrônicos com queda de 11,3% e fabricação de outros equipamentos excesso automotores com queda de 11,3% no mesmo período.

Os setores com contribuição positiva foram: fabricação de produtos diversos com evolução de 6,1% seguido pelo setor de fabricação de produtos de metal com crescimento de 5,3% e fabricação de bebidas com crescimento de 5,0% no mesmo período.

A crise econômica que afeta a importante parceira Argentina e a crise de confiança instalada no país, tem reflexos substancias na baixa dinamica da atividade industrial.