A
arrecadação dos royalties e das participações especiais do município de Campos,
de Macaé, de S. João da Barra e R. das Ostras sofrem significativa queda, ao se
considerar como o ano base o exercício fiscal de 2014, quando ainda os principais
municípios da bacia de Campos, recebiam fartas rendas decorrente da exploração
petrolífera.
A
redução das rendas destinadas ao município de Campos, no ano de 2015 em relação
ao ano de 2014, atinge a variação negativa de 52,57%. Ao se analisar o ano
fiscal de 2016 comparando-o ao ano de 2015, verifica-se, por sua vez, outra expressiva
inflexão negativa da curva, agora, de 53,24%.
No
município vizinho de Macaé a conjuntura financeira, também, pode-se dizer que
ficou nebulosa, por conta da diminuição do preço internacional do barril de
petróleo. No ano de 2015 em relação ao ano de 2014, a arrecadação reduziu
41,71%. De 2016 em relação ao ano de 2015, repete-se a redução, numa variação
negativa de 24,51%.
No
município de S. João da Barra, a redução das rendas do petróleo segue a mesma
trajetória caótica, dos municípios de Campos e o de Macaé. No ano de 2015 em relação
ao ano de 2014, a retração da fonte de receita royalties somada às
participações especiais, foram de 37,72%. No período de 2016 em relação ao período
de 2015, as aludidas rendas continuaram a sua queda, porém, o percentual,
doravante, foi superior, chegando ao índice negativo de 54,35%.
Em
R. das Ostras a situação financeira também fica periclitante. De 2015 em
relação ao ano de 2014, a queda das indenizações do petróleo fica em 58,86%. De
2016 em relação ao ano de 2015, ocorre outra diminuição da arrecadação, porém,
num percentual menor ao do índice anterior, resultando no percentual de 45,01%.
De
acordo com o contexto acima, o cenário financeiro e fiscal, dos municípios
destacados no gráfico constitui uma triste realidade, tanto para os prefeitos,
que assumiram em janeiro último, como para a população carente residente nestes
territórios, cujo acesso às políticas públicas da área de saúde e da educação, ficará
ainda mais distante. Infelizmente!
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