Fonte: MTE/CAGED
Ao se comparar o mês de fevereiro de 2015 com o mês de fevereiro de 2016,
percebe-se o agravamento da crise provocada pela queda do barril do petróleo, no
mercado de trabalho de Macaé, município onde se localizam as estruturas físicas
da atividade de exploração de petróleo, na região Norte do ERJ.
Em fevereiro de 2015, o saldo líquido
total do mês foi de 890 empregos destruídos, enquanto no mês de fevereiro de
2016, o saldo total líquido, totaliza menos 1.422 empregos com a carteira assinada.
Números que representam uma clara retração da economia macaense no período. Ocorre,
uma piora no cenário de contratação de mão de obra formal no ano de 2016.
Ao se analisar a conjuntura por setor
de atividade econômica de acordo com o gráfico acima, observa-se, em fevereiro de 2015, que o setor que mais
desempregou diz respeito ao segmento econômico de serviços, chegando a menos 444
trabalhadores com a carteira assinada. Em 2016, o setor de serviços continua a
desempregar e de forma significativa, eleva o número de empregos destruídos para
891 trabalhadores, com a carteira assinada. Em termos percentuais este número
representa 100,68% em relação ao mesmo período de 2015. Percentual
representativo para a região Norte e
Noroeste Fluminense, em virtude, das poucas opções de empregabilidade existente
por aqui.
As empresas que atuam na atividade de
serviços em Macaé, são àquelas que na sua maioria possuem contratos de serviços
com a Petrobrás. Já que a estatal enfrenta problemas de ordem mercadológica em
razão da queda do barril de petróleo, financeiros por conta da elevação do seu
endividamento em dólar e ético e moral, decorrente da operação Lava-Jato, apurar
os escândalos de corrupção na empresa. A situação do quadro do mercado de
trabalho não poderia ser diferente.
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