quarta-feira, 2 de novembro de 2022

O bolsonarismo sempre esteve entre nós desde o século XIX

 



Após o país viver uma experiência negativa, recheada de retrocessos por todas as áreas, seja na econômica, na fiscal, na cultural, na educação, na saúde, na ambiental e em outras, sob a gestão desastrada do capitão, cujo término do governo ocorrerá no dia trinta e um dezembro de 2022, se Deus quiser.  

Então, a partir de agora chegou o momento do Brasil olhar para frente e começar efetivamente, a reconstrução, destituído de ódios e de sentimentos de rancores, espalhados no seio da sociedade, durante o período nefasto que se iniciou em primeiro de janeiro de 2019, e com certeza nunca mais voltará.

Para aqueles que ainda acham que o bolsonarimo é uma coisa nova e com a vitória da Frente Ampla Democrática no último domingo, ele poderá se enfraquecer e naturalmente morrer, afirmo que, tal possibilidade será impossível. Pois, o bolsonarimo está entre nós através do pensamento escravocrata vigente na sociedade brasileira, desde o século XIX e apenas encontrou eco e se exponencializou, na figura de Jair Bolsonaro, e o pior disso tudo, permanecerá por muito e muito tempo assombrando, a nação. Temos que ficar de olho nele.

O grande desempenho obtido pelo capitão nas urnas, especificamente, em Campos está, sim, relacionado ao forte traço de escravocracia, existente na sociedade campista. Fruto do nosso passado de aristocracia rural, onde a mão de obra era escrava, e infelizmente, até hoje, alguns segmentos econômicos do nosso município, ainda, reproduzem o modelo de relação do capital versus trabalho, assemelhado ao dos tempos aristocráticos. E, por conta desse fenômeno sociocultural, os partidos que representam os trabalhadores sempre tiveram pouco protagonismo, no âmbito do cenário político campista, salvo em raríssimas exceções da história local.

Por derradeiro, resta à população brasileira torcer para que o futuro governo consiga retomar o crescimento econômico, gerar emprego e renda, e principalmente, aplacar a fome e a miséria no país que é um dos maiores produtores de alimentos do mundo.  


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