O IBGE
divulgou hoje o IPCA de junho de 2023 que registou deflação, ou seja, uma
redução generalizada dos preços de 0,08%, contra a inflação de maio que ficou no
patamar de 0,23%. O IPCA negativo decorreu da queda dos preços dos alimentos e
dos combustíveis.
No
ensejo importa ressaltar, o IPCA de janeiro a junho está em 2,87% e nos últimos
12 meses, o índice registra alta de 3,16%. É a menor variação desde setembro de
2020.
As
consequências derivadas da deflação de junho são: a recuperação do poder
aquisitivo da classe trabalhadora, que terá a partir de agora, mais rendas para
direcionar ao seu consumo de bens e serviços do cotidiano; e também a possibilidade
da abertura do espaço, para o Banco Central do Brasil (BACEN), diminuir na
próxima reunião do COPOM, a taxa SELIC de 13,75% ao ano, responsável por
impedir os empresários de alavancarem os seus investimentos e gerar empregos na
economia brasileira, pois o custo financeiro do crédito na rede bancária atualmente
é exorbitante.
Além
do mais, se o BACEN cortar os juros como se anuncia no mercado financeiro e de
capitais como um todo, a dívida pública do país que se encontra na mão dos
banqueiros remunerada regiamente, ficará menor. E, com isso, abre-se espaço no
orçamento da União para que o Governo Federal eleve os seus investimentos públicos,
em obras e em gastos sociais, mitigando, assim, a crise econômica e social do país.
Portanto,
a notícia é excelente para todos nós, porque contamina de otimismo os agentes
econômicos nacionais. Em função disso, pode-se dizer o Brasil aos poucos, retorna
ao seu devido lugar. Sem ódio e com muito amor e esperança.
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