O
IBGE divulgou hoje pela manhã o crescimento da indústria brasileira de março de
2023 em face do mês anterior. Ele ficou em 1,1%, após a queda consecutiva no
mês de janeiro e fevereiro deste ano e estabilidade em relação ao mês de
dezembro de 2022.
Os
segmentos econômicos que puxaram a expansão industrial foram os setores de produtos
farmoquímicos e farmacêuticos (3,2%), outros equipamentos de transporte (4,8%),
produtos químicos (0,6%), couro, artigos para viagem e calçados (2,8%) e de
produtos de minerais não metálicos (1,2%). Além de atividades de coque,
produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), máquinas e
equipamentos (5,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e
ópticos (6,7%), segundo a revista Carta Capital.
E
para o setor industrial continuar na trajetória ascendente é de capital
relevância, o Banco Central, reduzir rapidamente a taxa Selic de 13,75% ao ano.
As entidades que representam a indústria no país não param de reclamar e pedir ao
presidente Roberto Campos Neto, que ele seja sensível, aos apelos do setor
produtivo.
Mas,
segunda a ata da última reunião do COPOM publicada recentemente, a conjuntura
de alta dos juros continuará. Pois, os diretores do BACEN chegaram à conclusão
de que a inflação brasileira, agora, apresenta viés de inflação de demanda. E o remédio recomendado
nesses casos, são os juros calibrados nas alturas. O que é lamentável.
Portanto,
em face dessa dura realidade, tudo indica, a retomada do crescimento econômico
no Brasil ficará adiada. Nem mesmo a antecipação do pagamento do décimo
terceiro do aposentado e dos pensionistas do INSS, no final do mês de maio e de
junho, será capaz de destravar a roda do consumo. Assim está difícil.
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