segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Enquanto o salário médio mensal das economias de Macaé e de Rio das Ostras diminuíram o da economia sanjoanense cresceu 71, 43% e o da economia campista continuou patinando em 2,5 salários no período de 2009 a 2017



Salário médio mensal de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de 2009 a 2017 segundo o IBGE- ( por unidade)





Na comparação sobre o salário médio recebido por cada trabalhador formal dos municípios analisados da região Norte Fluminense de 2009 a 2017, segundo os dados coletados pelo IBGE.

Verifica-se no gráfico, que a renda média do trabalhador formal do município de Campos, mantém-se praticamente, estável no período de 2009 a 2017, em apenas, um pouco mais de dois salários mínimos.

No caso do município de Macaé, onde há a indústria do petróleo, a renda média formal de 2009 era de 8,03 salários mínimos e em 2017 ela reduziu para 6,3 salários, a queda foi de 20,30%.

O município de Rio das Ostras, outra economia que sofre influência por parte da economia do petróleo, devido ao seu pequeno distrito industrial, a renda média ficou acima de três salários mínimos, no recorte de tempo de 2009 a 2017, com alterações em alguns dos anos. Como, por exemplo, no ano de 2013, quando a renda atingiu o patamar máximo de 4,3 salários mínimos. Todavia, no ano de 2017, o salário médio dos empregos formais do município chegou a 3,5 salários mínimos.  

Já, a economia de São João da Barra, de 2009 a 2017, pulou de uma renda média mensal formal de 2,1 para 3,6 salários mínimos no ano de 2017, o  crescimento no período representou 71,43%. Por conta, obviamente, das movimentações econômicas, do Porto Açu.  

Por derradeiro, pode-se afirmar, com base nos dados, que enquanto, Macaé, de 2009 a 2017, teve a sua renda média mensal reduzida em 20,30%, devido às oscilações no mercado do petróleo, a de São João da Barra, cresceu 71,43%. E a economia de Campos, continuou com a sua renda média mensal inalterada em torno de 2,5 salários mínimos. Dando demonstração, clara de que, as rendas petrolíferas recebidas pela cidade no período de 2009 a 2017, não foram capazes e suficientes para desatar os obstáculos inerentes, ao desenvolvimento econômico municipal, e, por sua vez, elevar o nível de renda dos trabalhadores campistas. Ficamos, sim, na condição apenas de município recebedor das rendas do petróleo e de uma economia de baixa renda. As consequências desse cenário de estagnação e desastroso, sentimos agora na pele.     

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