Salário médio mensal de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de 2009 a 2017 segundo o IBGE- ( por unidade)
Na
comparação sobre o salário médio recebido por cada trabalhador formal dos municípios
analisados da região Norte Fluminense de 2009 a 2017, segundo os dados
coletados pelo IBGE.
Verifica-se
no gráfico, que a renda média do trabalhador formal do município de Campos, mantém-se
praticamente, estável no período de 2009 a 2017, em apenas, um pouco mais de dois
salários mínimos.
No
caso do município de Macaé, onde há a indústria do petróleo, a renda média
formal de 2009 era de 8,03 salários mínimos e em 2017 ela reduziu para 6,3
salários, a queda foi de 20,30%.
O
município de Rio das Ostras, outra economia que sofre influência por parte da
economia do petróleo, devido ao seu pequeno distrito industrial, a renda
média ficou acima de três salários mínimos, no recorte de tempo de 2009 a 2017, com alterações
em alguns dos anos. Como, por exemplo, no ano de 2013, quando a renda atingiu o
patamar máximo de 4,3 salários mínimos. Todavia, no ano de 2017, o salário
médio dos empregos formais do município chegou a 3,5 salários mínimos.
Já,
a economia de São João da Barra, de 2009 a 2017, pulou de uma renda média
mensal formal de 2,1 para 3,6 salários mínimos no ano de 2017, o crescimento no período representou 71,43%. Por conta, obviamente, das
movimentações econômicas, do Porto Açu.
Por
derradeiro, pode-se afirmar, com base nos dados, que enquanto, Macaé, de 2009 a
2017, teve a sua renda média mensal reduzida em 20,30%, devido às oscilações no
mercado do petróleo, a de São João da Barra, cresceu 71,43%. E a economia de
Campos, continuou com a sua renda média mensal inalterada em torno de 2,5
salários mínimos. Dando demonstração, clara de que, as rendas petrolíferas
recebidas pela cidade no período de 2009 a 2017, não foram capazes e suficientes
para desatar os obstáculos inerentes, ao desenvolvimento econômico municipal,
e, por sua vez, elevar o nível de renda dos trabalhadores campistas. Ficamos,
sim, na condição apenas de município recebedor das rendas do petróleo e de
uma economia de baixa renda. As consequências desse cenário de estagnação e desastroso, sentimos
agora na pele.