sexta-feira, 24 de novembro de 2017

DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2017 O FANTASMA DO DESEMPREGO AINDA ASSUSTA A REGIÃO




SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2017/2016 DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DA BACIA  DE CAMPOS, DO BRASIL E DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 

Fonte: CAGED

Ao se observar o comportamento do mercado de trabalho de janeiro a outubro de 2017 comparado ao mesmo período de 2016, verifica-se, sinais claros de recuperação da economia a nível nacional. Por exemplo, no período de janeiro a outubro de 2016 o país eliminou 792.250 postos de trabalho. Já no ano de 2017 esta conjuntura negativa se inverte, passa-se, então, a geração de 217.402 empregos formais no ano, conforme ilustra o gráfico e a tabela acima.

No que tange, ao Estado do Rio, a despeito da redução do saldo líquido negativo ou do desemprego, a economia fluminense, ainda, destrói uma quantidade significativa de postos de trabalho. No ano de 2017, especificamente, no período de janeiro a outubro, o saldo líquido negativo ficou em 87.714 empregos formais, contra, a eliminação de 189.297 vagas no ano de 2016.

Em relação aos municípios da bacia petrolífera de Campos, apenas, São João da Barra, encerra o recorte de tempo de janeiro a outubro de 2017 com o saldo líquido positivo em 275 empregos formais. Neste mesmo período de 2016 o município perdeu 1.211 empregos formais até outubro. Há, sem sombra de dúvidas, expressiva melhora no cenário da empregabilidade municipal, puxado, obviamente, pelo empreendimento do Porto do Açu.

Agora, no caso dos municípios de Campos, o de Macaé e o de Rio das Ostras, o nível do emprego continua negativo, todavia, em escala menor ao se comparar com o ano passado. Em 2017 o saldo líquido do emprego de Campos de janeiro a outubro, ficou em 2.366. Em 2016 este saldo representava o quantitativo de 3.411 empregos a menos. Em Macaé o saldo do ano de 2017 encontra-se em 8.366 postos de trabalho a menos. Em 2016 este número era maior, o desemprego, ficou na marca de 11.198 postos de trabalho destruídos. Rio das Ostras, em 2017 perde 318 empregos com a carteira assinada, em 2016, a perda atingiu o patamar de 1.658 empregos.

Dentro do contexto acima, segundo a pesquisa do CAGEDE, deduz-se, o fantasma do desemprego ainda assusta os municípios da bacia de Campos. Temos que enfrentar esta dura realidade.


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