Receita Própria x Royalties e Participações Especiais
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Ano
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2006
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2007
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2008
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2009
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2010
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2011
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2012
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2013
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2014
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R. P.
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56,560
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62,659
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65,503
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66,370
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104,005
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126,295
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145,566
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179,060
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173,860
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Royalt. e P. Esp.
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855,995
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773,365
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1,193
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887,292
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1,109
|
1,188
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1,345
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1,311
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1,249
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Fonte: Orçamento da PMCG
Obs: Receita Própria (IPTU,ISS,ITBI, e Taxas)
A rect A
receita própria municipal, no recorte de tempo circunscrito ao período de 2006
a 2009, manteve-se quase que estável, apenas, com ligeiras variações. A partir
de 2010, inicia-se o seu incremento até o exercício fiscal de 2013, quando a
curva de crescimento se inverte, sofrendo, destarte, uma queda sutil de 2,9% no
arrecadado até dezembro de 2014, conforme, ilustra a tabela acima, juntamente,
com o seu respectivo gráfico.
A fonte de receita denominada royalties e as participações especiais, no período de 2006 a 2009 sofrem variações significativas nos seus repasses à prefeitura de Campos. Estas variações positivas são atribuídas, principalmente, ao preço internacional do barril de petróleo, onde o seu ápice de crescimento foi o ano de 2008, conforme, registra a tabela e o gráfico acima, através do arrecadado no ano de 2008, exatamente, em 11 de julho, quando o preço diário do petróleo atingiu o seu pico de U$$ 143,95 /barril, segundo estudo do Ministério das Minas e Energia. Neste mesmo estudo o aludido ministério, ressalta, que os fatores que alavancaram a alta do barril do petróleo no período de 2003 a 2008 diz respeito ao : i) forte crescimento do consumo mundial de petróleo; ii) fraca expansão da produção mundial de petróleo; iii) redução da capacidade ociosa, tornando o mercado mais sensível a tensões geopolíticas e eventos climáticos negativos e iv) forte incremento de posições em petróleo no portfólio de investimento de fundos financeiros.
A fonte de receita denominada royalties e as participações especiais, no período de 2006 a 2009 sofrem variações significativas nos seus repasses à prefeitura de Campos. Estas variações positivas são atribuídas, principalmente, ao preço internacional do barril de petróleo, onde o seu ápice de crescimento foi o ano de 2008, conforme, registra a tabela e o gráfico acima, através do arrecadado no ano de 2008, exatamente, em 11 de julho, quando o preço diário do petróleo atingiu o seu pico de U$$ 143,95 /barril, segundo estudo do Ministério das Minas e Energia. Neste mesmo estudo o aludido ministério, ressalta, que os fatores que alavancaram a alta do barril do petróleo no período de 2003 a 2008 diz respeito ao : i) forte crescimento do consumo mundial de petróleo; ii) fraca expansão da produção mundial de petróleo; iii) redução da capacidade ociosa, tornando o mercado mais sensível a tensões geopolíticas e eventos climáticos negativos e iv) forte incremento de posições em petróleo no portfólio de investimento de fundos financeiros.
No
q No que tange ao período de 2010 a 2014, o
ano propriamente em que os repasses das rendas petrolíferas foi superior aos de
2010, 2013 e 2014, foi o exercício fiscal de 2012, quando o arrecadado no ano perfaz
o quantitativo de R$ 1,345 bilhão. Neste ano, precisamente em Março/2012, o
barril do petróleo atingiu outro pico, obviamente, que não foi igual ao de
julho de 2008, mas chegou ao preço expressivo de U$$ 124,93/barril, fechando em
dezembro de 2012 com a cotação de U$$ 109,64/ barril, registrando, por sua vez,
uma queda no período de julho a dezembro de 12,24%, segundo estudo da (http://www.indexmundi.com).
A
part A partir de março de 2012 o preço do barril de petróleo, manteve-se numa média
acima dos U$$ 100,00/barril, até agosto de 2014, quando pela ultima vez a tão
cobiçada commodities mundial, atingiu o
valor de U$$ 101,92/barril. Doravante, entra numa trajetória de queda chegando
fatidicamente em dezembro de 2014, ao valor do barril de U$$
62,16/barril, de acordo com a Indexmundi.
Tal Tal conjuntura adversa, acarreta aos municípios petrorrentistas da bacia petrolífera
de Campos, o inferno astral financeiro vivido até o presente momento, por
diversas razões, inclusive, pela queda da arrecadação em função da redução do
preço do barril do petróleo.
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