quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

ENDIVIDAMENTO CRESCENTE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS!




                         JUROS PAGOS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS
                                                        VALORES CORRENTES




           
               


O processo de endividamento da prefeitura municipal de Campos, constitui-se em um verdadeiro escândalo do ponto de vista administrativo e gerencial das finanças públicas.


Em novembro de 2014, ano eleitoral para encerrar o exercício fiscal,  a prefeita Rosinha recorreu ao Banco do Brasil, e contraiu um empréstimo de  R$ 250.000.000,00 ( duzentos e cinquenta milhões de reais), o capital, pagando antecipadamente o valor de R$ 54.000.000,00 (cinquenta e quatro milhões de reais) referente a parcela dos juros.

No ano de 2015, especificamente em dezembro, 13 meses após recorrer ao primeiro empréstimo, a prefeita recorre doravante, a Caixa Econômica Federal e contrai outro empréstimo, desta vez no valor de R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) o capital, o custo financeiro desta operação de crédito ficou em  R$ 107.910.677,61 (cento e sete milhões, novecentos e dez mil, seiscentos e setenta reais e sessenta e um centavos), ou seja a parcela do juros, Blog Zé Paes Neto.

Para quem ainda não conseguiu visualizar ou entender a astronômica cifra  representativa dos  juros pagos  pelo Governo Rosinha, dar-se-á, um pequeno exemplo através de um caso concreto.    R$ 54.000.000,00 + R$ 107.910.677,61 = R$ 161.910.677,61 de juros, equivalem  a 80% da maior parcela do pagamento do Programa Morar Feliz, pago até agora, que se refere a do ano de 2010, cujo valor representou R$ 201.707.703,78 ( duzentos e um milhões, setecentos e sete mil, setecentos e três reais e setenta e oito centavos.

Ao observar a atual conjuntura, tudo indica que algo de errado e muito estranho ocorre no atual Governo Rosinha, onde se percebe claramente através dos dados do exemplo acima, um expressivo descontrole das finanças públicas, com o governo, infelizmente, empurrando o lixo para debaixo do tapete, sem querer encarar de frente a realidade dura dos fatos, como o imperativo de se iniciar rapidamente uma austera e verdadeira reforma administrativa, adequando o tamanho da máquina pública a presente realidade financeira em que vive hoje a prefeitura. Não é responsável e muitos menos aceitável, endividar o município comprometendo seriamente as futuras política públicas ou a justiça intergeracional, em nome de um projeto de poder. Isto certamente constitui uma forma pequena de pensar e governar uma cidade. O povo de Campos não merece o que está passando. Sem Saúde de Qualidade, sem Educação de Qualidade, sem Transporte Público digno no presente, que dirá no futuro! Lamentável!   

     

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