Através do gráfico acima,
observa-se a relação entre a taxa
de juros Selic do Banco Central, a taxa de inflação
pelo IPCA e a taxa de câmbio do país de 2021 a 2024. Tais valores representam a média
anual de cada variável mostrada neste post, exceto em 2024, em que a média foi
calculada até setembro.
Em 2021, a Selic era de
9,25%,
a inflação estava no patamar de 10,06%,
e a taxa de câmbio ficou em R$
5,64 por dólar. Em 2022,
o Banco Central (BACEN) elevou a Selic para 13,75%. A inflação teve uma pequena
alta no curto prazo, chegando a 10,38%,
enquanto o câmbio caiu para R$
5,49 por dólar.
No ano seguinte, em 2023, a Selic se
manteve estável em 13,75%
dentro do arrocho monetário promovido pelo BACEN. A inflação sofreu uma queda
significativa, atingindo 5,60%,
e o câmbio, em função da entrada de mais dólares na economia nacional, caiu
para R$ 4,95 por dólar,
beneficiando brasileiros que adoram viajar, especialmente a classe média alta.
Agora, em 2024, até ontem, com
a nova deliberação do Comitê de Política Monetária (COPOM), a Selic subiu de 10,5% para 10,75%. A inflação
encontra-se em 4,35%
e a taxa de câmbio está atualmente em R$
5,40 por dólar, com tendência de queda. Segundo fontes do
BACEN, podemos ter até o final do ano mais duas elevações da taxa Selic. Além
disso, a recente redução de 0,5%
nos juros dos Estados Unidos, promovida pelo Federal Reserve (FED), deve contribuir
para uma maior queda da taxa de câmbio no Brasil.
Portanto, essa é uma
pequena análise da conjuntura macroeconômica do nosso Brasil varonil. Vamos
aguardar os próximos capítulos. Vale lembrar que essa é a primeira alta de
juros sob o governo Lula,
o que certamente deixou muitos insatisfeitos no governo do PT.
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