quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Selic em 11,75% ao ano

 


O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu ontem a taxa de juros Selic da economia brasileira em 0,5%. Ela era de 12,25% e passará a viger agora no patamar de 11,75% ao ano.   O que dará certamente um amplo impulso ao setor produtivo nacional no sentido de dinamizar a atividade econômica em geral.

Pois, taxa de juros menores possibilita aos empresários elevarem os investimentos gerando, com isso, mais empregos, renda e tributos. O crédito financeiro mais barato, seja o cheque especial e os financiamentos na rede bancária, as consequências advindas de curto e médio prazo são os aumentos das vendas na indústria, no comércio e no setor de serviços.

Além do mais, é relevante ressaltar o aspecto fiscal que tem a queda da Selic, eis que a partir de agora a despesa pública no que tange a rolagem da dívida interna entra numa trajetória de queda, e o governo federal terá mais espaço no orçamento para cumprir a meta fiscal do ano que vem e os investimentos públicos poderão entrar numa curva ascendente. O que é ótimo para a sociedade

Por derradeiro, em face desse presente de Natal dado ao Brasil pelo BACEN, e conforme já indicou o Copom, em dezembro de 2024 a Selic, se a inflação se mantiver controlada como está hoje, deverá chegar a 9,25% ao ano. E ainda, soma-se ao presente cenário, a futura diminuição dos juros americanos em março de 2024, o que agradou profundamente aos agentes econômicos do mercado. Por isso, as bolsas no mundo inteiro ontem fecharam em alta. Ou seja, o pior já passou no que diz respeito à crise econômica da maior economia mundial, a americana.  É desse jeito.


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