quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Orçamentos bilionários dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ)

 





Os municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ) estão nadando de braçada, quando o assunto está relacionado às rendas do petróleo.

Como foi pulicado ontem neste blog, a prefeitura de Campos, encerrou o ano de 2022 com o orçamento bilionário de R$ 3,140 bilhões.

No caso de Macaé, onde se encontra a base de produção da Petrobrás, o orçamento realizado ficou no patamar de quase R$ 4 bilhões.

Em relação a Rio das Ostras, a gestão municipal fechou as suas contas com o caixa bufando de dinheiro em R$ 1, 092 bilhão. Já São João da Barra, ainda não encaminhou o Relatório Resumido da Execução Orçamentária ao TCE-RJ. Todos esses entes federativos pertencem a Bacia de Campos.

Agora, no que tange a denominada nova rota da fortuna do nosso estado, a Bacia de Santos, onde se explora o petróleo dos poços de alta produtividade do pré-sal, temos a prefeitura de Maricá, figurando no cenário de prosperidade petrolífera, com o orçamento de R$ 6,381 bilhões. Já Niterói, que também faz parte da aludida bacia não publicou as suas contas, por enquanto.   

Diante desse cenário de imensa disponibilidade financeira, das prefeituras aqui salientadas. A população espera que os gestores municipais, façam uma boa utilização desses recursos escassos decorrentes da natureza.

Pois, a única certeza que se tem é que um dia eles faltarão. Eis que, estamos vinculados a uma conjuntura de volatilidade do preço do barril do petróleo. Hoje os valores dessa relevante commodities são favoráveis aos produtores do ouro negro, amanhã, talvez, não seja.

Portanto, urge necessário aplicar os recursos dos royalties e da participação especial, em atividades econômicas sustentáveis no longo prazo, no que diz respeito a geração de emprego e renda. E, não apenas, em revitalizar as ruas já asfaltadas, e em face disso, concentrar a renda da extração do petróleo em cima de meia dúzia de empreiteiros ricos, amigos do inquilino do poder. Como observamos reiteradas vezes em alguns desses municípios. Esta prática eleitoreira é indecente e de nada contribui para o desenvolvimento econômico municipal.  


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