Oitenta por cento dos empregos com a carteira assinada da economia de Campos no ano de 2022 são dos setores de serviços e do comércio

 

Estoque de empregos da economia de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a dezembro de 2021 e 2022 segundo o CAGED

O estoque de empregos do mercado de trabalho formal da economia de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a dezembro de 2022 em relação ao mesmo período de 2021 aumentou 6,14%, segundo o CAGED.

No ano de 2021 eles estavam em 72.043 trabalhadores e em 2022 o total da mão de obra acumulada ficou em 76.470, conforme está registrado na tabela.

Os dois segmentos econômicos majoritários, no que diz respeito à geração de empregos, tanto no ano de 2021 como em 2022, foram as atividades de prestação serviços e de comércio.  

Portanto, a guisa de ilustração, somente em 2022 o setor de serviços e do comércio, somados, criaram 80% das vagas de emprego no nosso município. Deixando, claro, que o setor terciário da economia local se fortalece a cada ano.  

Municipicípios petro-rentistas aumentaram seus investimentos em 2022

 

Investimentos públicos de janeiro a dezembro de 2021 e 2022 dos municípios petro-rentistas do ERJ

Os municípios pertencentes à Bacia de Campos, como também os da Bacia de Santos, elevaram significativamente os seus investimentos, no exercício fiscal de 2022 comparado ao mesmo período de 2021, de acordo com os dados do Relatório de Execução Orçamentária (RREO), encaminhados por eles, ao TCE-RJ.

Como não poderia deixar de ser, os municípios da Bacia de Santos, como Maricá, Niterói e Saquarema, em termos absolutos investiram muitos mais do que os da Bacia de Campos, como se pode, observar no gráfico, pois eles possuem na atual conjuntura os royalties e a participação especial dos poços do pré-sal, de alta produtividade.

Agora, o mais interessante do presente deste estudo, é constatar que Saquarema, com um orçamento de apenas R$ 1,341 bilhão investiu mais do que Campos, cujo orçamento fiscal de 2022 encerrou o ano em R$ 3,140 bilhões.

Portanto, de acordo com os números acima, o governo Wladimir Garotinho, a despeito da elevação expressiva, em termos relativos dos investimentos no ano de 2022 em relação a 2021, continua investindo pouco, quando comparado ao pequeno município de Saquarema, onde o orçamento é bem menor, do que o da Prefeitura campista. Obviamente, não estamos considerando aqui as variáveis relativas à população e o território, desses entes federativos. Pois, aí entraríamos numa outra discussão.

OBS: Niterói ainda não publicou os números de 2022.

Construção civil de São João da Barra criou 1.271 empregos com a carteira assinada em 2022

Saldo líquido do mercado de trabalho de São João da Barra (RJ) de janeiro a dezembro de 2021 e de 2022 segundo o CAGED 

O mercado de trabalho do município de São João da Barra por segmento econômico, no período de janeiro a dezembro de 2022 abriu 2.789 empregos com a carteira assinada. E no ano de 2021 no mesmo recorte de tempo, as vagas formais abertas resultaram no saldo líquido total de apenas, 117 trabalhadores, conforme está no gráfico, segundo o CAGED.

O setor responsável pelo impacto positivo na curva da empregabilidade da economia sanjoanense em 2022 foi à construção civil, com a criação de 1.271 postos de trabalho, por conta da retomada das obras civis do empreendimento do Porto do Açu. Já em 2021 esse mesmo segmento ficou negativo em 1.021 contratações, exatamente devido às demissões ocorridas na construção civil, em face das finalizações de parte das obras do porto.

Portanto, como se observa nesta análise, tanto em 2021 como em 2022, a construção civil oscilou bastante no que tange as suas demissões e admissões. Agora, no caso da atividade de prestação de serviços, identificou-se, uma maior estabilidade na geração de empregos, pois em 2021 e 2022, o saldo líquido ficou respectivamente, em 716 e 907 trabalhadores, demonstrando, com isso, a pujança econômica da estrutura portuária, na oferta de serviços.   

 

Prefeitos bilionários ou magnatas das rendas petrolíferas receberam mais dinheiro ontem

 

Royalties de fevereiro de 2023 dos municípios petro-rentistas ou petro-dependentes do estado do Rio de Janeiro -(RJ) - em valores nominais - (R$ - em Milhões) 

Foi depositado no dia de ontem pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), os royalties do mês de fevereiro de 2023 dos municípios petro-rentistas ou petro-dependentes da Bacia de Campos e de Santos do ERJ.

Como se observa no gráfico, o dinheiro finito dos royalties continua irrigando com força os cofres dos aludidos municípios. No dia 14 de fevereiro, apenas a guisa de lembrança, eles receberam as rendas milionárias das participações especiais.

Portanto, a conjuntura financeira atual decorrente da extração do petróleo no nosso estado, é bastante favorável aos prefeitos dos orçamentos bilionários. Até quando os ventos ficarão favoráveis a eles, ainda não se pode afirmar.   

Comércio de São João da Barra criou mais empregos com a carteira assinada do que o de Campos em 2022

 

Saldo líquido do emprego do comércio segundo o CAGED do ano de 2021 e de 2022

De acordo com os dados do emprego do CAGED de janeiro a dezembro de 2022, o mercado de trabalho do segmento econômico do comércio reduziu significativamente as contratações de trabalhadores, com a carteira assinada, quando comparado ao mesmo período de 2021,nos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra.

Somente as economias de Campos e de Rio das Ostras, foram responsáveis, respectivamente, pelo encolhimento de 90,07% e de 67,45% dos postos de trabalho, no período analisado, conforme está no gráfico. Tais números demonstram a situação periclitante, que se encontra, hoje, o comércio local dessas duas cidades. Inclusive, o desempenho da criação de vagas formais da atividade comercial de São João da Barra em 2022, ficou melhor do que a de Campos.

Portanto, o cenário da empregabilidade do comércio regional do ano de 2022 está num patamar bastante inferior ao do ano passado. Isso é muito preocupante.

É impressioante a quantidade de dinheiro que estão recebendo Maricá e Niterói!

 

Participação especial trimestral de fevereiro de 2023 dos municípios petro-rentistas do ERJ em valores nominais - (R$ em Milhões) 

Já foi depositado hoje, na conta dos municípios petro-rentistas da Bacia de Campos e de Santos, a rendas relativas a primeira parcela da participação especial de fevereiro de 2023, cujos pagamentos ocorrem sobre os poços de petróleo de maior produtividade, referentes a cada bacia, pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Como a Bacia de Campos, atualmente, os poços são explorados há mais de quarenta anos, eles se encontram numa curva crescente de baixa produtividade, ao contrário da Bacia de Santos, onde somente, no ano passado a Petrobrás extraiu 73% da produção nacional de petróleo.

Razão pela qual Maricá e Niterói, pertencentes à Bacia de Santos, estão nadando de braçada, no que diz respeito aos repasses da participação especial de fevereiro de 2023 pela ANP, conforme está registrado no gráfico.

Portanto, é impressionante, a quantidade de dinheiro que receberam os municípios de Maricá e Niterói. Será que eles estão aplicando bem esses recursos?  

Orçamentos bilionários das Prefeituras petro-rentistas do ERJ e os baixos investimentos

 

Investimentos públicos dos municípios petro-rentistas das Bacias de Campos e de Santos de janeiro a dezembro de 2022 em valores nominais - (R$ em Milhões)

Segundo o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) de janeiro a dezembro de 2022, encaminhado ao TCE-RJ, pelos municípios registrados no gráfico, relativo à receita total e ao investimento, exceto, no caso de Niterói e de Saquarema, que ainda não fizeram as suas respectivas, prestações de contas.

Observa-se, no que tange a relação INV./RT, o município de Maricá foi o que mais destinou recursos para os investimentos em termos relativos, somente, 7,71%. Ele pertence à Bacia Petrolífera de Santos, onde se extraiu 73% do petróleo oriundo dos poços do pré-sal, no Brasil em 2022, segundo o relatório de Produção e Vendas da Petrobrás.

E o município com a menor capacidade de investimento ficou a cargo de São João da Barra, com, apenas, 2,58% de toda a sua receita arrecadada no ano de 2022.

Por fim, pode-se afirmar que, a despeito dos orçamentos dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ), serem os maiores do país, a capacidade deles de investimentos, ainda é muito pequena. Demonstrando, com isso, que os prefeitos bilionários das duas bacias, continuam privilegiando, a despesa corrente, em detrimento da curva de investimento público. O que é muito preocupante dentro da atual conjuntura.   

Herança maldita de Bolsonaro e Guedes: menos empregos com a carteira assinada em 2022!

Saldo líquido dos empregos da economia brasileira em 2021 e 2022 segundo o CAGED 

A economia brasileira segundo os dados da pesquisa sobre a empregabilidade do CAGED, em 2022 abriu 2.037.982 posto de trabalho com a carteira assinada e no ano de 2021, o quantitativo de vagas de emprego criadas atingiu o patamar de 2.776.733 trabalhadores.

Em face desse cenário, pode-se dizer que, a despeito do governo federal, ter elevado significativamente, os gastos públicos ou estímulos fiscais, com o objetivo de reeleger o presidente Jair Messias Bolsonaro, a fórceps. O impacto ao invés de ser positivo sobre a curva da empregabilidade, ele foi negativo, como se observa, no gráfico. Nós perdemos em 2022 em relação a 2021 o numerário de 738.751 empregos formais, ou seja, as contratações encolheram  26,61% em 2022. 

Portanto, essa foi à herança maldita da política econômica de Bolsonaro e Guedes, no que diz respeito ao mercado de trabalho para o povo brasileiro. Menos empregos em 2022!

 

O desafio da Agricultura de Campos é aumentar a produtividade

 

Gastos da Agricultura do município de Campos dos Goytacazes (RJ) - de janeiro a dezembro de 2021 e de 2022 - em valores nominais- (R$- em Milhões)

A Secretaria de Agricultura do município de Campos dos Goytacazes (RJ) encerrou o ano de 2022 com a aplicação de R$ 11,672 milhões nesse relevante seguimento econômico da economia campista, contra apenas, R$ 851,872 mil, ou seja, nem o quantitativo financeiro de R$ 1 milhão no ano de 2021.  

O grande desafio do atual secretário é elevar a produção ou a produtividade da Agricultura municipal, cujos indicadores econômicos são muito ruins, quando comparados ao de outras regiões do país. Tanto o da cana, o da pecuária de corte e leiteira, o da produção de hortifrutigranjeiros e afins.

Não adianta, apenas, revitalizar estradas vicinais e exibir a compra de tratores de alta tecnologia e limpar os canais, se o produtor não tem o que escoar ou tem muito pouco. Aí se incorrerá em um verdadeiro paradoxo, estradas reformadas e sem produção na agropecuária local.

Portanto, aumentar a produção agrícola é o imperativo conjuntural, caso contrário, continuaremos na dura realidade de importadores de alimentos. Infelizmente.

  

Presidente da República x Presidente do Banco Central

 

O noticiário econômico na presente conjuntura está recheado de notícias, sobre a controvérsia envolvendo o Presidente da República e o Banco Central do Brasil.

O presidente Lula, dispara a sua artilharia na meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e executada pelo BACEN.

Segundo ele, ela encontra-se num patamar muito alto, o que inviabiliza a retomada do crescimento da economia brasileira. Encarecendo, assim, o crédito no momento em que as famílias realizam as suas compras de bens e serviços a prazo, e os empresários querem ampliar os investimentos em máquinas e equipamentos, no intuito de gerar emprego e renda, e não conseguem. Pois o preço do dinheiro disponível no mercado financeiro é impraticável para qualquer tipo de empréstimo.

Por outro lado, temos a posição do Banco Central, cuja função reside no combate da inflação, no ano passado ela ficou em 5,79% pelo IPCA, importa salientar no ensejo, fora da meta estabelecida pelo CMN. Para 2023, o objetivo inflacionário é de 3,25%. Há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos, podendo ficar em 1,75% a 4,75%. Por conta da insistência da espiral dos preços em não ceder, o Comitê de Política Monetária (COPOM), manteve na sua primeira reunião do ano de 2023 a Selic em 13,75% ao ano.

É exatamente essa taxa de juros que vem deixando, o presidente Lula irritado, juntamente, com a postura polêmica do Presidente do Banco Central, no dia da eleição presidencial ele foi votar com a camisa da seleção brasileira, manifestando claramente, a sua opção política, de votar no ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

Agora, por derradeiro, há além de todas essas questões abordadas no contexto, uma outra embotada, e ainda, não divulgada, pela mídia corporativa. O desejo latente, do Presidente da República, de substituir Roberto Campos Neto, e colocar no seu lugar, o ex- presidente do Banco Central, nos seus oitos anos de mandato, Henrique Meirelles.

Portanto, não foi por acaso, que na entrevista, concedida a jornalista do Globo News, em janeiro, Natuza Nery,  Lula, fez a seguinte observação: “que Banco Central independente é esse? Será que ele é mais independente do que o Meirelles?” Diante disso, vamos aguardar os próximos capítulos dessa grande novela brasileira sobre a fritura e futura queda com certeza do presidente do BACEN. 

Saúde Pública bilionária de Campos dos Goytacazes (RJ): mais de R$ 1 bilhão na praça. É inacreditável!

 

Gastos da Saúde Pública de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a dezembro de 2021 e de 2022 em valores nominais - (R$ em Milhões) 

Segundo o Relatório da Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), encaminhado ao TCE-RJ, os gastos da Saúde Pública campista chegaram ao valor de R$ 1,031 bilhão de janeiro a dezembro de 2022.  Enquanto isso, no mesmo período do ano passado eles foram de R$ 799,362 milhões. O crescimento no período foi de 29,01%, conforme está no gráfico.

Portanto, diante desses números expressivos do ponto de vista financeiro, não há possibilidades da Prefeitura gerida pelo prefeito Wladimir Garotinho, ofertar serviços de baixa qualidade a população pobre e que não tem condições de pagar um plano saúde, nessa importante área da Administração Pública.  Os serviços devem funcionar de forma impecável e sem reclamação do usuário. O dinheiro na atual conjuntura está sobrando no erário público. A realidade da execução orçamentária é insofismável. Pois, dinheiro tem!

Orçamentos bilionários dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ)

 

Os municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ) estão nadando de braçada, quando o assunto está relacionado às rendas do petróleo.

Como foi pulicado ontem neste blog, a prefeitura de Campos, encerrou o ano de 2022 com o orçamento bilionário de R$ 3,140 bilhões.

No caso de Macaé, onde se encontra a base de produção da Petrobrás, o orçamento realizado ficou no patamar de quase R$ 4 bilhões.

Em relação a Rio das Ostras, a gestão municipal fechou as suas contas com o caixa bufando de dinheiro em R$ 1, 092 bilhão. Já São João da Barra, ainda não encaminhou o Relatório Resumido da Execução Orçamentária ao TCE-RJ. Todos esses entes federativos pertencem a Bacia de Campos.

Agora, no que tange a denominada nova rota da fortuna do nosso estado, a Bacia de Santos, onde se explora o petróleo dos poços de alta produtividade do pré-sal, temos a prefeitura de Maricá, figurando no cenário de prosperidade petrolífera, com o orçamento de R$ 6,381 bilhões. Já Niterói, que também faz parte da aludida bacia não publicou as suas contas, por enquanto.   

Diante desse cenário de imensa disponibilidade financeira, das prefeituras aqui salientadas. A população espera que os gestores municipais, façam uma boa utilização desses recursos escassos decorrentes da natureza.

Pois, a única certeza que se tem é que um dia eles faltarão. Eis que, estamos vinculados a uma conjuntura de volatilidade do preço do barril do petróleo. Hoje os valores dessa relevante commodities são favoráveis aos produtores do ouro negro, amanhã, talvez, não seja.

Portanto, urge necessário aplicar os recursos dos royalties e da participação especial, em atividades econômicas sustentáveis no longo prazo, no que diz respeito a geração de emprego e renda. E, não apenas, em revitalizar as ruas já asfaltadas, e em face disso, concentrar a renda da extração do petróleo em cima de meia dúzia de empreiteiros ricos, amigos do inquilino do poder. Como observamos reiteradas vezes em alguns desses municípios. Esta prática eleitoreira é indecente e de nada contribui para o desenvolvimento econômico municipal.  

Prefeitos dos municípios pertencentes a Bacia de Campos e de Santos se transformaram em verdadeiros sheiks do petróleo. O dinheiro está sobrando. É inacreditável!

 

Orçamento realizado dos municípios produtores de petróleo do estado do Rio de Janeiro (RJ) de 2021 e de 2022 em valores nominais- (R$ - em Bilhões) 

Os municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ), pertencentes tanto a Bacia de Campos, como, também os da Bacia de Santos (Maricá e Niterói), publicaram os valores dos seus respectivos, orçamentos realizados, do ano de 2021 e de 2022, segundo o TCE-RJ, exceto o de São João da Barra e de Niterói. 

Todos eles apresentaram significativa elevação dos orçamentos, no exercício fiscal de 2022 em relação ao ano de 2021. Em função das rendas petrolíferas que foram impulsionadas  pela combinação entre o alto preço do barril do petróleo, a taxa de câmbio favorável e ao aumento da produção de petróleo, nas duas bacias.

Portanto, em razão dessa quantidade expressiva de dinheiro no caixa, dos municípios produtores de petróleo, pode-se afirmar que, os prefeitos se transformaram em verdadeiros sheiks do petróleo. É isso aí.

Condomínio econômico do Porto do Açu

 

O complexo portuário do Açu inaugurará na próxima quarta-feira, o seu novo  Terminal Multicargas, com a presença de vários Ceos da Prumo e muitos outros convidados.

A cerimônia da apresentação do projeto acontecerá nas modernas instalações do Açu Hotel, com um grande coffee break.

Enquanto isso, o setor hoteleiro de Campos, perde mais essa oportunidade de negócios, deixando, inclusive, de gerar empregos e renda na economia campista.

Como se pode observar, todas as ações relacionadas ao mega investimento idealizado por Eike Batista, em tempos idos, ocorrem dentro do condomínio econômico, chamado, Porto do Açu.

Por fim, uma pergunta não quer calar: e a nossa região o que vai levar de vantagens com o porto?

No setor de serviços a economia de Campos empregou mais em 2022

Saldo líquido do setor de serviços dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a dezembro de 2021 e 2022 segundo o CAGED

O município de Campos dos Goytacazes (RJ), segundo o último CAGED, no setor de prestação de serviços liderou no ano de 2022 em relação a 2021, o ranking de criação de empregos com a carteira assinada, como se pode, observar no gráfico.

O aludido mercado de trabalho campista empregou mais, do que a economia do petróleo de Macaé, onde há uma forte base econômica composta de empresas prestadoras de serviços a Petrobrás, inclusive, de multinacionais.

Superou em termos de contratações, também, a economia portuária de São João da Barra e a de Rio das Ostras que possui uma forte Zona Especial de Negócios (ZEN), na fronteira de Macaé, com inúmeras atividades econômicas de prestação de serviços ligadas ao ramo petrolífero.

Portanto, diante desse contexto, a economia campista que é desprovida, de uma estrutura econômica de grandes investimentos e de atividades de alto valor agregado, do ponto de vista da geração de empregos em 2022 ficou melhor posicionada, do que a de Macaé, a de Rio das Ostras e a de São João Barra. É isso aí. São os bons ventos.

Setor de serviços criou em 2022 quase três mil empregos do saldo líquido total de 4.427 empregos com a carteira assinada da economia de Campos

 

Saldo líquido do emprego de janeiro a dezembro de 2021 e 2022 segundo o CAGED

Segundo os dados do CAGED publicados ontem sobre o mercado de trabalho, o município de Campos dos Goytacazes (RJ), no ano de 2022 abriu 4.427 postos de trabalho com a carteira assinada. No mesmo período do ano passado foram abertos o total de 3.364 vagas formais.  Tal quantitativo de empregos de 2022 representa uma expansão das contratações em 2022 em relação ao saldo líquido de 2021 de 31, 60%.

Importa ressaltar, no ensejo, o saldo líquido total do ano de 2022 foi puxado pelo setor de serviços que criou no período quase três mil empregos. E, em 2021, destaca-se o comércio como o segmento econômico responsável pela expansão da empregabilidade, quando apresentou o saldo de 1.128 contratações, conforme está registrado no gráfico.

Portanto, como todos já sabemos a economia campista, a cada ano que passa se consolida mais, como uma economia de prestação de serviços. E, o setor de comércio, infelizmente, ostentou uma redução significativa na geração de emprego e renda em 2022, juntamente, com a agropecuária decadente do nosso município.  

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

A região Norte Fluminense gerou 17,6 mil empregos em 2022

31 de janeiro de 2023 Alcimar das Chagas Ribeiro Conjuntura, Emprego 0

Emprego formal desacelerou na região Norte Fluminense em dezembro do ano passado. Foram gerados 639 novas vagas no mês, número menor 69,9% em relação a novembro do mesmo ano. Macaé gerou 352 vagas, seguido por São João da Barra com 251 vagas e Campos dos Goytacazes com 88 vagas. Macaé e Campos foram os principais responsáveis pela desaceleração.

No acumulado de 2022 foram gerados 2.789 vagas na região. Macaé liderou com 8.793 vagas geradas, seguido por Campos dos Goytacazes com 4.427 vagas e São João da Barra com 2.789 vagas no ano.

Setorialmente, considerando os principiais munícipios da região em termos de geração de emprego (Macaé, Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana), as atividades de serviços geraram 6.255 vagas no ano, a indústria gerou 4.322 vagas, a construção civil gerou 4.207 vagas o comércio gerou 1.250 vagas e a agricultura gerou 201 vagas no ano.

O estado do Rio de Janeiro gerou 194.869 de emprego em 2022, com destaque para o setor de serviços com 66.08% de participação. O país gerou 2.037.982 vagas de emprego no ano participação de 57,73% do setor de serviços.