segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Economia de Campos dos Goytacazes (RJ) em dezembro de 2021 destruiu 292 empregos com a carteira assinada

 Saldo líquido do emprego do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de dezembro de 2020 e 2021 segundo o CAGED



Segundo os dados do CAGED que saíram hoje pela manhã. O município de Campos dos Goytacazes (RJ), no mês de dezembro de 2021 destruiu 292 empregos com a carteira assinada. E o segmento econômico que mais demitiu foi o de prestação de serviços, com menos 283 postos de trabalho.

Já no mesmo período de 2020, o cenário do desemprego em Campos, era desalentador, em função da pandemia do Covid-19, conforme está no gráfico. O saldo líquido relativo aos desligamentos atingiu o quantitativo de 1.162 trabalhadores e o setor de serviços também foi àquele que perdeu o maior número de vagas.

Diante desse cenário indesejado, pode-se dizer que, se não fossem as contratações temporárias por conta das festas natalinas, a conjuntura tanto de dezembro de 2020 como a de 2021, seria bem pior. Pois foi o comércio que impediu o agravamento do desemprego na economia local.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

PIB americano de 5,7% em 2021

 


       

O PIB da economia americana de 2021 cresceu 5,7%, depois que o Estado resolveu injetar na economia cerca de US$ 1,75 trilhões no pacote de infraestrutura. Tal indicador foi divulgado no dia de ontem pelo Departamento de Comércio.

E, ainda importa salientar que o socorro financeiro dado ao mercado pelo governo Joe Biden, foi uma solicitação dos agentes econômicos que atuam em Wall Street na Bolsa de Nova York.

Portanto, se por acaso o Estado americano se mantivesse indiferente à crise econômica e ao alto desemprego do país, sem oferecer os estímulos fiscais necessários para induzir a demanda efetiva, do sistema econômico, certamente, o mercado sozinho, não teria a capacidade para retirar a economia da crise causada pela pandemia do Covid-19. É simples assim!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Gastos do Poder Legislativo

Gastos do Poder Legislativo de janeiro a outubro de 2020 e 2021 dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo o TCE- RJ



O gráfico traz os gastos do Poder Legislativo da nossa região no período de janeiro a outubro de 2020 e 2021.

Como se observa, no caso de Campos, de janeiro a outubro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020 eles aumentaram 5,81%.

Agora, em relação à Macaé, no recorte de tempo analisado acima os gastos reduziram 10,86% em 2021 em relação aos de 2020.

No que diz respeito ao Poder Legislativo de Rio das Ostras, também ocorreram elevação das despesas em 5,75%.

E, por fim, nós temos a Câmara municipal sanjoanense, cujas despesas foram majoradas em 2021 em 23,77% em relação a janeiro a outubro de 2020.

Diante desses números pode-se, concluir que, no ano de 2021 o Poder Legislativo de Macaé teve o maior orçamento em termos absolutos e o de São João da Barra, foi o que mais elevou os gastos em termos relativos, quando comparado aos de 2020.  


quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Apenas em Campos e Macaé ocorreu recuperação dos empregos da construção civil em 2021

Saldo líquido do emprego da construção civil dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a novembro de 2020 e 2021



Em face dos dados divulgados pelo último CAGED, a respeito do mercado de trabalho da construção civil na nossa região, de janeiro a novembro de 2020 e 2021.

Pode-se observar no gráfico que, o aludido segmento econômico nos primeiros onze meses de 2020, por conta da pandemia do Covid-19, foi devastado, no que tange a destruição de empregos nas quatro cidades analisadas neste estudo.

Somente o munícipio de São João da Barra, demitiu 2.698 trabalhadores em 2020, em função da retração das obras civis no Porto do Açu e o município de Macaé também seguiu a mesma trajetória, eliminando no ensejo 1.776 postos de trabalho com a carteira assinada, assim como, Campos e Rio das Ostras, perderam, respectivamente, 125 e 1.258 vagas.

Todavia, de janeiro a novembro de 2021, verificou-se, uma retomada do crescimento das contratações da construção civil em Campos e em Macaé, ao contrário de Rio das Ostras e São João da Barra, onde elas ainda, não se soergueram.

Portanto, diante desse cenário, temos que torcer para que a construção civil volte a contratar com força neste ano, onde tudo indica que o desemprego pode aumentar por conta da majoração da taxa Selic pelo Banco Central do Brasil.

 

 

 

 

 

 


terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Emprego da indústria se recuperou de janeiro a novembro de 2021

Saldo líquido do emprego de janeiro a novembro de 2020 e 2021 de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra



Aumentou as contratações do mercado de trabalho da indústria na nossa região segundo o CAGED, de janeiro a novembro de 2021 comparado ao mesmo período de 2020 segundo o gráfico acima.

Apenas o município de Macaé, teve destruição expressiva dos empregos no ano de 2020, impactado pela pandemia, e ainda não conseguiu se recuperar totalmente das perdas.

Portanto, os números estão bastante favoráveis aos municípios aqui analisados.


Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

A difícil tarefa da defesa do reingresso do estado do Rio de Janeiro ao Plano de Recuperação Fiscal do Governo Federal

No momento crítico de fortes questionamentos sobre o Plano de Recuperação Fiscal do estado do Rio de Janeiro por parte do Tesouro e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, vale a pena observar outros pontos de vista. Apesar de estar na torcida para que o estado consiga se inserir no programa, apresento nesse documento resultados realmente preocupantes da investigação de alguns indicadores no período de 2014 a 2020.

Quero adiantar que não se trata de nenhuma crítica a gestão atual que tem demonstrado um esforço grandioso em torno do equilíbrio das contas públicas do estado. Também é importante observar algumas situações complicadoras ao longo do período, tais como: a crise internacional do petróleo na segunda metade de 2014, a recessão consequente em 2015 e 2916 no país, as gestões atrapalhadas do governo estadual que culminaram em afastamentos e prisões de muitos políticos e, finalmente, a instalação da pandemia do Coronavírus em 2020.

Em relação ao problema fiscal, podemos afirmar que nesse período o estado implementou um bom esforço para reduzir as despesas correntes (de custeio). Em termos reais (IPCA-IBGE) as despesas correntes liquidadas apresentaram uma queda média anual de 5,29%, enquanto as receitas correntes apresentaram uma queda de 3,27%, portanto menor, com participação importante do ICMS que apresentou uma queda média 2,49% no período.

Importante observar a movimentação que ocorreu entre as contas de salário e outras despesas correntes em 2017, a qual dificulta um maior aprofundamento somente pela avaliação dos demonstrativos contábeis. Veja o gráfico a seguir.

 

Figura 1: Evolução nominal dos salários e outras despesas correntes no RJ

Fonte: Elaboração própria com base no Portal da Transparência do RJ

 

No ano de 2017 a conta de outras despesas correntes – de custeio – caiu abruptamente 35,49% em termos nominais, enquanto a conta de salário subiu 94,04% nominalmente, não voltando ao estágio anterior. De qualquer forma, o conjunto de despesas correntes caiu a uma taxa acima da taxa de queda das receitas, conforme já relatado.

Entretanto, a eficiência considerada no movimento de queda das despesas correntes não invalida a constatação quanto ao patamar elevado do mesmo grupo de despesas. Essa tese é explicada pela velocidade da desaceleração do investimento público (despesa de capital). No mesmo período analisado, o investimento apresentou uma queda média 20,31%, portanto muito superior a queda das receitas. Veja a evolução nominal do ICMS e investimento no estado.

 

Figura 2: Evolução do ICMS e gastos em investimento

Fonte: Elaboração própria com base no SEFAZ-RJ.

 

Um maior fluxo de alocação em custeio em detrimento ao investimento é uma questão de escola que nesse caso compromete o futuro. É inegável essa ocorrência e, quando esse quadro é projetado para o futuro, as expectativas em relação a aceleração das receitas empurrada pelo investimento acabam gerando muitas dúvidas.

Olhando para o ano de 2021 até o quinto bimestre, podemos afirmar que as receitas correntes (desconsiderando o aumento nominal de 67,34% por influência da receita patrimonial no quarto bimestre em relação ao bimestre anterior), não serão muito diferentes das receitas correntes do ano anterior em termos nominais.

Entretanto, em relação a conta de investimento a situação parece piorar em 2021. A média nominal de investimento por bimestre em 2020 atingiu R$143,0 milhões que deve superar a média bimestral de 2021 em 13,0%. Portanto, não dá para ignorar a fuga de receitas para custeio, já que a alocação em investimento requer outros elementos mais complexos.

Se na função fiscal as dificuldades são latentes, na economia real a situação não é diferente. A opção por negligenciar o investimento público contribuiu para internalização de resultados frágeis na evolução do Valor Adicionado Fiscal (VAF) e na evolução do estoque de emprego ao longo do período analisado. A taxa média anual de crescimento do VAF em termos reais, atingiu somente 0,27% no período de 2014 a 2020. Um crescimento insuficiente para a necessidade de equilíbrio fiscal, enquanto a taxa média de evolução do emprego formal caiu 3,40% ao ano no mesmo período.

Quanto ao emprego formal, o estoque no estado em 2020 apresentou uma queda de 18,84% em relação a 2014, além da concentração em torno de 45,3% dos vínculos no setor de serviços. Quando os serviços são densos em tecnologia, com salários elevados e fixados no estado alcançamos o melhor dos mundos, porém não é esse o caso.

Com o êxito do programa de vacinação da Covid-19 e reanimação da economia, especialmente comércio e serviços, o emprego começou a dar sinais de evolução. A expectativa é de que o estoque de emprego cresça 6,8% em 2021 com base em 2020, porém ainda sem recuperar a perda do período anterior analisado.

Enfim, esse é um quadro preocupante que não embasa as expectativas do Plano de Recuperação Fiscal do estado no futuro próximo. Programas de mudanças mais substanciais precisam ser discutidos, inclusive com desenhos estratégicos de projetos que possam viabilizar a criação de novos negócios de base em conhecimento. É fundamental o mapeamento dos recursos representativos das vantagens comparativas nas mesorregiões do estado e a reformulação da estrutura produtiva sinalizada por utilização de novas metodologias.

 

Alcimar das Chagas Ribeiro (economista, professor da UENF e diretor do NUPERJ)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Endividamento das famílias brasileiras

 



Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o índice de endividamento das famílias brasileiras em 2021 foi de 70,9%, o que é profundamente negativo para a economia brasileira.

A causa do aumento da curva do endividamento reside na alta da inflação do país, onde ela já ultrapassou os dois dígitos, provocando, assim, a redução da renda do consumidor. O que obriga a ele a buscar crédito no mercado financeiro com altas taxas de juros, tanto no cartão de crédito, como também no cheque especial, no sentido de tentar manter o nível de consumo de bens e serviços que tinha anteriormente.

Em face desse quadro pode-se afirmar que, no ano de 2022 a tendência será o consumo das famílias retraírem ao longo do ano, porque elas estão sem espaço no orçamento doméstico para gastarem, com impactos negativos sobre o crescimento econômico, pois as famílias representam mais do que 60% do agregado do PIB nacional.  Isso é grave.


Mais empregos com a carteira assinada no comércio da nossa região em 2021

Empregos do comércio de janeiro a novembro de 2020 a 2021 de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo o CAGED



O saldo líquido das contratações menos as demissões na atividade comercial da nossa região de janeiro a novembro de 2021, demonstram uma clara recuperação do emprego com a carteira assinada em relação ao mesmo período de 2020, segundo o CAGEG.

Como se pode observar no gráfico, todos os municípios analisados neste estudo em 2021 abriram postos de trabalho, devido à recuperação econômica ocorrida, principalmente, no primeiro semestre, pois no ano de 2020, a economia brasileira amargou uma profunda recessão de 4% do PIB, o que contribuiu sobremaneira para que os números ficassem negativos ou a abertura de vagas ocorresse num quantitativo menor, como no caso, específico de Rio das Ostras e de São João da Barra.

Portanto, há motivos para comemorar os números do comércio relativos aos onze meses de 2021. Vamos aguardar agora a divulgação dos dados do CAGED de dezembro que devem sair no final de janeiro de 2022. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Claudio Castro hoje em Brasília

 



O governador do estado do Rio de Janeiro Claudio Castro se encontra hoje, com o ministro da Economia Paulo Guedes, para discutir o Plano de Recuperação Fiscal (PRF), que a equipe econômica do ministro vem criando dificuldades para renová-lo.

Segundo o governador a solução para o impasse doravante será “política e jurídica”, pois o Rio já cumpriu todas as medidas exigidas dentro do acordo. E ele não aceitará que mais uma vez o nosso estado seja prejudicado e a população seja sacrificada, com restrições no que diz respeito ao implemento das políticas públicas.

Diante desse cenário, pode-se dizer que, o governador está no caminho certo, pois se tratando de dívida entre entes públicos a coisa se resolve sempre através da política. O Rio deve sim como todos os estados da federação e pretende efetuar os pagamentos, como tem feito até agora, todavia, acho oportuno aumentar os prazos das prestações para que o contrato possa se honrado de uma forma mais equilibrada. Essa é a nossa opinião.   


Mais dinheiro na conta dos municípios petro-rentistas hoje!

 

Royalties de janeiro de 2022 em valores nominais - (R$ em Milhões ) de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras, de São João da Barra, de Niterói e Maricá



Será depositado hoje na conta dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro os royalties relativos aos repasses do mês de janeiro de 2022, tanto da Bacia de Campos como também da Bacia de Santos.

Tais valores não estão influenciados pela alta do dólar que ocorreu recentemente, em função do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Onde a Rússia pretende invadir a Ucrânia dentro do seu projeto de recuperação das ex-repúblicas soviéticas, formando, com isso, uma nova Cortina de Ferro contra o ocidente.

Portanto, se por caso o impasse entre os aludidos países continuarem a tendência são os municípios dependentes da extração petrolífera receberem mais rendas em razão da instabilidade mundial no mercado, dessa relevante commodities para a economia global.


terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Lagoa de Iquipari em São João da Barra (RJ) pede socorro!


Matança da biodoversidade na lagoa de Iquipari no município de São João da Barra (RJ). Isso é lamentável!

Barril do petróleo cotado a US$ 87,27

 



O preço do petróleo tipo Brent está sendo cotado no dia de hoje a US$ 87,27 por conta da instabilidade no mercado dessa importante commodities, provocado pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Diante desse cenário, os prefeitos dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro estão comemorando, pois o preço do barril do petróleo e o dólar em alta são variáveis favoráveis, que impactam positivamente, o crescimento das rendas petrolíferas dos próximos meses. É isso aí.


Por Dr. Geraldo Machado

 

CARTA ABERTA

 

À

SRA. CARLA MACHADO

Excelentíssima Senhora Prefeita do Município de São João da Barra

 





                                               Senhora Prefeita

 

                        Por primeiro registro que o modelo desta carta  não é  idealizado por mim, senão que achei interessante e oportuno expediente do ex-deputado ROBERTO HENRIQUES, assim como eu e muitíssimos – interessado na solução dos problemas que afetam e que lenta e gradualmente vêm matando o que resta de ATAFONA : de lembranças, de sonhos, de projetos, de vivência saudável e, sobretudo, da própria atividade de trabalhadores no mar.

                        Relembro : conheci V. Exa. em idos de 1999, quando na Presidência da CÂMARA, a senhora presidiu uma audiência pública referentemente à investida dos “donos” da antiga RFFF (LEOPOLDINA) para se apropriar de terrenos com casas erguidas havia mais de vinte anos. Pretendiam se apossar de faixa de terras que ia da margem do rio até as cercanias mais próximas da LAGOA DE GRUSSAÍ...

                Porque meu escritório de advocacia patrocinava interesses de alguns desses proprietários, fui convidado para ir ter àquela solenidade, em que mesmo convidado, não me sentei à mesa.

                Tenho nítidos na memória os instantes em que, sala cheia – intervim nos debates, ocasião em que colhemos todos o repúdio à tentativa de espoliação (muito tempo depois soube que como “sócio oculto” na sinistra empreitada estava um famoso empreiteiro ligado a atividades em mar)...

                Assim como me vem à memória haver eu sido convidado (e aceitei) para integrar sua equipe na Câmara (na condição de Consultor Jurídico) : estava vindo de Minas, na estrada, quando recebi informações de que a senhora estava em minha casa em ATAFONA, com o propósito único de me convidar...

                Recordo-me de haver proposto várias ações contra a RFF/SA, no foro de São João da Barra, todos eles coroados de êxito. Tenho certeza de que tais processos foram o suficiente para barrar o intento acima referido, até mesmo porque o Município ingressou com ação que o Juízo julgou impróprio...     

                Há nitidez em tais lembranças, até dos desdobramentos, com sua candidatura à Prefeitura, à qual livre e graciosamente aderi...

                Tempo que passa, vida que segue – hoje estamos em campos antagônicos.

                Eu, modestamente representando a entidade que agrega gente atafonense, a senhora como PREFEITA QUE DEVERIA ESTAR A BRAÇOS COM PROBLEMAS PUBLICAMENTE CONHECIDOS ATÉ MESMO NO EXTERIOR E RELACIONADOS À MORTE DE UMA COMUNIDADE, QUE NÃO É SÓ DE GENTES...

                Estive até ontem em MARATAÍZES.

                Praia cheia, local urbanizado, duas pistas, segurança total da cidade, de seus moradores, de turistas...

                Exatamente o contrário do que VI e de que dou testemunho : aí por volta de 2008, o mar “batia” na varanda do Praia Hotel e demais prédios situados na antiga Beira Mar...

                O então Governador do ESPÍRITO SANTO, senhor HARTUNG, tomou a si o encargo de refazer o que o oceano estava tragando : O RESULTADO ESTÁ LÁ, PARA QUEM QUISER VER : a balneabilidade hoje existe, o avanço a SUL, por conta das obras iniciais foi contido por NOVOS ESPIGÕES e...assim lá se pode ter a vida que nos é diariamente sugada por aqui, COM INDESCULPÁVEL CUMPLICIDADE DE TODOS OS ATORES DA GESTÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO/TERRA NATAL DE MEU PAI E DE MINHA MÃE E EM QUE ME CASEI, EM QUE BATIZEI MEUS DOIS FILHOS, EM QUE POR TANTO TEMPO ADVOGUEI E DEPOIS EXERCI A DEFENSORIA PÚBLICA !!!

                Debito a catástrofe hoje a todos os Prefeitos até a atual gestão, pela inércia em assistir placidamente o lento desmoronar do nosso templo que ainda nos é tão caro...

                Sei bem que tudo o que hoje ocorre é resultante direta de intervenções no Paraíba, NUNCA ANTES OBJETADA PELA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA DE SÃO JOÃO DA BARRA (DE QUALQUER MATIZ)...

                Mas sei também e publiquei isso em forma de argumento em feito judicial que patrocino (GRACIOSAMENTE) em que pretendo chamar à responsabilidade o PODER PÚBLICO MUNICIPAL, no mínimo face à recente investidura de tal poder na prerrogativa de gerenciar o USO UNIVERSALMENTE ASSEGURADO A TODO O CIDADÃO BRASILEIRO – DE TODA A EXTENSÃO DE PRAIAS...

                Não enveredarei na discussão de mérito de tais ações, porquanto isso hoje está a cargo da dicção do DIREITO, privilégio do ESTADO, através do JUIZ NATURAL...

                Mas, o que me espanta, o que me revolta, o que me não é explicado de modo algum – é o PORQUÊ de tanta leniência da senhora diante do quadro de tanta calamidade...

                Quando estava prestes a digitar o que me vem à cabeça, sobretudo porque estão “frescas” as agradáveis surpresas que vivi no balneário capixaba, acabo de receber imagens chocantes, que dizem de crimes cometidos contra a LAGOA DE IQUIPARI...

                MILHARES E MILHARES DE PEIXES E CAMARÕES MORTOS E MORRENDO POR CONTA DA CRIMINOSA ABERTURA DA VALA DE ENTRADA DE ÁGUA SALGADA : isso só pode ter sido resultado da ação de poderosos instrumentos:  maquinário pesado...

                ISSO, Senhora Prefeita ! NAQUELE MESMO SÍTIO EM QUE FORAM  DESALOJADOS DONOS DE QUIOSQUES, PARA NO LUGAR SE EDIFICAR O QUE DE INTERESSE DA GENTE DO PORTO...

                Qual o quê!!!

                A antiga Vereadora, tão ocupada em combater investidas solertes contra interesses atafonenses, agora dá de ombros, é  ao menos cúmplice – por  omissão – de tantos e tamanhos descalabros !!!

                Não receio algum revide em forma de procedimentos judiciais de V.Exa. -  cônscio de que tamanha e tão vasta é a sabugice que a ronda, que na certa a “aconselhará” a reagir contra este velho e insistente advogado e amante do vento NORDESTE.

                Até me vem a sensação de que de algum modo alguma coisa possa mudar, possamos ver uma autêntica AUTO-CRÍTICA seguida de eficazes medidas para além da abertura da vala no rio...

                Fico à espera de dias outros, melhores...

 

                               Geraldo dos Santos Machado (ass. digitalmente)

                               CI.- 2.138D – OAB/RJ

                               CPF/MF : 016.183.187-72


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Campos e São João da Barra com mais dívidas e menos investimentos

 

Investimentos, amortização da dívida e juros de janeiro a outubro de 2021 em valores nominais - (R$ em Milhões) de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra



O gráfico apresenta o valor dos investimentos, da amortização da dívida e os juros referentes ao pagamento das dívidas, dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra no período de janeiro a outubro de 2021, de acordo com os dados retirados do site (TCE –RJ).   

Como se observa, o município que teve o maior investimento no recorte de tempo analisado foi o de Macaé e o de menor investimento foi o de São João da Barra.

E, no caso da amortização da dívida, o município de Campos, conforme os números é o que tem o maior endividamento.

Portanto, essa é a dura realidade fiscal dos prefeitos que tomaram posse no dia primeiro de janeiro de 2021. No caso de Campos e de São João da Barra, são dois municípios com muita dívida e pouco investimento.  


quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Comentário sobre o artigo do professor Alcimar das Chagas Ribeiro publicado ontem neste blog

 



Parabéns, ao professor Alcimar das Chagas Ribeiro pelo artigo intitulado “O sistema de acumulação capitalista é capaz de viabilizar diferentes modelos de desenvolvimento”, onde ele após uma conversa com o professor José Luíz Vianna sobre o sistema capitalista contemporâneo baseado no rentismo ou financeirização do sistema econômico, em detrimento da economia tradicional, se vê instigado a fazer uma discussão sobre desenvolvimento econômico local, envolvendo os municípios de Pomerode (SC) e São João da Barra (RJ).

No ensejo, o professor ressalta várias características sobre os aludidos entes federativos, entretanto, destacaremos aqui apenas, a capacidade de investimento público de cada um deles e o item empregabilidade decorrente do processo de industrialização.

No caso, de Pomerode (SC), os investimentos públicos são superiores aos de São João da Barra (RJ), assim, como também, os empregos gerados pelo setor industrial. O que realmente é de se espantar, tendo em vista que o município sanjoanense, possui muito mais vantagens comparativas no aspecto econômico do que Pomerode (SC), como a guisa de exemplo o PIB, a receita corrente pública, a renda per capita, além de possuir o grande investimento privado denominado, Porto de Açu, fomentado por grandes fundos de investimentos de origem internacional.   

E, diante desse contexto, recheado de tantas variáveis econômicas favoráveis, o município de São João da Barra (RJ), não consegue convertê-las em indicadores econômicos e de bem estar social, pelo contrário, deixa muito a desejar.

Demonstrando, com isso, uma espécie de inércia ou incapacidade decorrentes dos agentes políticos e econômicos, de utilizarem tais recursos econômicos disponíveis, num plano de desenvolvimento econômico municipal ambicioso, que possa fixar no território a riqueza que flutua no âmbito local, e como consequência, oferecer a sociedade sanjoanense, maiores oportunidades de empregos através do crescimento do setor industrial, comercial e de serviços, mantendo-se, uma relativa independência do grande investimento do Açu.   

Portanto, em face desse cenário, é necessário uma associação das forças políticas e econômicas  insatisfeitas, com a atual realidade municipal, para, então, tentar retirar o município dessa situação desconfortável. Alternativas e possiblidades existem!

 


quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Setor de serviços apresentou recuperação de janeiro a novembro de 2021

Saldo líquido do emprego no setor de serviços de janeiro a novembro de 2020 e 2021 segundo o CAGED



Evolução do saldo líquido do emprego no setor de serviços dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, de acordo com o último CAGED, no período de janeiro a novembro de 2020 e 2021.

Diante desses dados, pode-se dizer que, o aludido setor até novembro de 2021 quando comparado ao mesmo período de 2020, apresentou recuperação dos empregos, exceto ainda, o município de  Macaé que exibi uma pequena perda.  Isso é muito bom.




Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

O sistema de acumulação capitalista é capaz de viabilizar diferentes modelos de desenvolvimento

Uma excelente conversa com o meu amigo e competente cientista social José Luiz Vianna da Cruz sobre as derivações do capitalismo, me levou a reflexão que apresento nesse texto. Realmente não podemos ignorar o contexto global em que operam as economias mundo a fora. Esse fato tem colocado um quadro de extremo pessimismo para os países e regiões cujo perfil não se enquadram nos fundamentos dessa ordem global. Uma discussão mais radical argumenta que a produção real perdeu o seu papel e que a geração de riqueza está desatrelada da economia tradicional. Nesse caso, o processo de reprodução ocorre sem, necessariamente, envolver a produção de bens e serviços. Nesse contexto estão envolvidos os grandes bancos, os grandes fundos internacionais, assim como, a nomenclatura do rentismo.  

Para muitos trata-se de um novo estágio do capitalismo sem retorno a condição anterior, o que considero um equívoco. As mudanças no sistema de acumulação capitalista têm evoluído no tempo. Ao longo da história, a evolução tecnológica tem provocado transformações importantes, as quais naturalmente avançam em uma rapidez incompatível com a capacidade de adaptação de muitos. O resultado tem sido a ampliação da desigualdade social no mundo. Aliás, só como exemplo, a energia elétrica como uma evolução da segunda revolução industrial, ainda não se encontra disponível para muitos indivíduos.

Então estamos de acordo que o capitalismo não é estático e sim dinâmico a luz das revoluções tecnológicas. Agora é preciso entender que esse mesmo sistema atua em diferentes dimensões, até porque, os indivíduos e as unidades produtivas não são iguais. Também os países e as regiões são diferentes, cada uma com as suas características próprias em termos de território físico, relacional, histórias, cultura, habilidades, padrões de instituições, etc.

Nesse caso, o sistema capitalista e suas transformações são representados por condicionantes dados e, de acordo com os mesmos, as diferentes regiões precisam desenhar o seu próprio modelo de inserção. Os modelos diferentes obrigatoriamente deverão ter como base as vantagens comparativas internas a cada região. Elas são representadas pelos recursos naturais disponíveis, a história, as instituições, o modo de vida, as habilidades profissionais e a capacidade de perseverar do povo.

Apesar do ponto de partida ter característica endógeno (de dentro para fora), esse modelo considera a importância da articulação em outras dimensões, seja regional, nacional e internacional. Importante observar ainda que o modelo de desenvolvimento que podemos classifica-lo como neo endógeno, deve ser estruturado com uma visão além da ciência econômica. Com um perfil sistêmico, o modelo deve integrar a função ambiental, a social e, fundamentalmente, a função política. Em termos de planejamento precisa pensar na construção de uma rede de apoio institucional, cuja governança terá o objetivo de transformar vantagens comparativas em vantagens competitivas. Nesse caso, os gargalos inerentes a pequenas e médias empresas fragilizadas pelas escalas globais podem se constituir em negócios de conhecimento voltados para nichos específicos com um padrão de riqueza compatível a cada região e a cada povo.

Um outro erro grave é pensar desenvolvimento relacionado a grandes investimentos e grandes volumes de riqueza. Esses podem concentrar enclaves que não espraiam a riqueza gerada. O foco precisa estar no conhecimento e na felicidade das pessoas, que se enquadram em padrões muito diferentes, dependendo de como e onde vive o indivíduo.

Refletindo sobre uma situação mais prática, lembrei de uma matéria na televisão que me alertou para uma comparação usando como base o contexto da reflexão presente. A matéria informava sobre um selo internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) recebido pelo município de Pomerode em Santa Catarina. A cidade foi reconhecida como uma das melhores vilas turísticas do mundo. Pela similaridade do tamanho de sua população com São João da Barra-RJ., levantei alguns dados para uma melhor análise das questões envolvidas. Veja a tabela 1 a seguir:

Podemos observar na comparação entre os municípios que a população residente é bem parecida, entretanto a receita orçamentária de São João da Barra é pelo 3,0 vezes maior, já que estamos comparando a receita parcial do 5º bimestre de 2021 em Pomerode com a do 4º bimestre de São João da Barra. Quando olhamos o PIB a preço correntes, São João da Barra supera em 3,8 vezes o de Pomerode, enquanto o PIB per capita é maior 3,5 vezes em favor de São João da Barra.

Aliás devemos lembrar que São João da Barra é sede de um dos portos mais importante do país (Porto do Açu), além de importante produtora de petróleo da Bacia de Campos e, portanto, beneficiária de vultosa renda de royalties e participações especiais.

Bem, os indicadores favoráveis a São João da Barra param por aí. A cidade é invejada pelos investimentos públicos e privados no setor portuário e de petróleo, com implicação no aumento das receitas orçamentárias. Isso permite uma alocação ampliada em despesas correntes (custeio), porém mostra total incapacidade para investir os mesmos recursos. Nesse aspecto Pomerode investiu de 2021 um valor 19,8 vezes maior do que o valor investido por São João da Barra.

A maior riqueza em São João da Barra também não agiu na geração de empregos. Pomerode tem um estoque de emprego 1,7 vezes maior do que São João da Barra. Importante é que o emprego de Pomerode está muito concentrado na indústria, o que é excelente. É a atividade produzindo riqueza e fomentando outros setores da cadeia. Do estoque de emprego uma parcela correspondente a 70,93% está na atividade industrial e 13,55% no comércio. Em São João da Barra a parcela equivalente a 16,82% do emprego está na indústria, 11,22% no comércio, 53,76% no setor serviços e 16,97% na construção civil. Uma informação adicional é de que esses empregos estão concentrados no porto do Açu que absorve pouca mão-de-obra local e, portanto, não fixa renda localmente. Veja que o comércio não é incentivado pelo emprego total gerado.

Finalmente, a função social ratifica a nossa discussão anterior. A incapacidade de São João da Barra em alocar recursos em investimento é evidente, já que tem um nível de esgotamento sanitário adequado de apenas 37,3% enquanto em Pomerode atinge 92,4%. A superioridade desse município avança para outros indicadores, tais como: educação, população ocupada, padrão de pobreza. Com base no auxilio emergencial do governo Federal em 2020, São João da Barra registrou 16.711 indivíduos aptos ao auxilio, portanto 46% da população, enquanto Pomerode registrou 4.576 ou o equivalente a 13% da população. Podemos afirmar que São João da Barra, muito mais rica tem 46% da população necessitando de auxilio social, enquanto que Pomerode com um padrão de riqueza muito menor, tem nessa condição somente 13% da população.

Assim podemos concluir afirmando que nesse exemplo a economia tradicional não foi engolida pelo rentismo, até porque, enquanto existir pessoas existirá demanda por bens e serviços que exigirá oferta, produção, combinação de insumos. Outras questões que precisamos considerar é que o padrão de felicidade (bem estar) não está atrelada ao quantitativa da riqueza. Uma região pode ser muito mais rica do que outra e oferecer uma pior condição de vida para seus habitantes, conforme o nosso exemplo. Entendo que o fundamental é reconhecer a importância do conhecimento cientifico como instrumento para modelar as condições mais adequadas de desenvolvimento, considerando as diferenças entre regiões e as diferentes possibilidades de inserção ao sistema capitalista de acumulação.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Inflação de 2021

 



O IBGE acaba de divulgar a inflação do ano de 2021 pelo IPCA, que ficou em 10,06%. O maior vilão da alta dos preços foram os combustíveis que tiveram aumento de quase 50% em 2021. Importa salientar ainda, a aludida inflação é a maior desde a registrada no ano de 2015, no governo da presidente Dilma Rousseff do PT.

Com isso, tudo indica que o Banco Central em fevereiro terá obrigatoriamente, que aumentar mais uma vez a taxa de juros Selic, quando ela poderá ultrapassar a casa dos 10% ao ano.

O que certamente, impactará negativamente, no nível de atividade econômica de 2022 com menos investimentos do setor produtivo, mais desempregos, e menos rendas circulando no sistema econômico brasileiro. Infelizmente.

 

 


Governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho e as rendas do petróleo

Repasses dos royalties e participação especial do primeiro ano de governo  Rafael Diniz comparado ao primeiro ano de gestão do prefeito Wladimir Garotinho corrigidos até hoje pelo INPC - (R$ em Milhões)




Ao se comparar o primeiro ano de governo Rafael Diniz com o primeiro ano de gestão do prefeito Wladimir Garotinho, no que diz respeito aos valores recebidos de royalties e participação especial.

Observa-se, todavia, que a gestão Wladimir Garotinho recebeu menos 19,73% de royalties e menos 27,20% de participação especial, em termos reais, conforme os dados do gráfico retirados do Info Royalties da Universidade Cândido Mendes (RJ).

Portanto, pode-se concluir em face do cenário acima que, o prefeito Rafael Diniz teve mais rendas do petróleo no seu primeiro ano de governo, do que o atual prefeito de Campos. É isso ai!       

 


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Crescimento das rendas petrolíferas em 2021

 

Repasses dos royalties e participação especial de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 em valores reais (R$ em Milhões) do município de Campos dos Goytacazes (RJ) 


O gráfico traz os valores dos royalties e da participação especial do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 atualizados pelo INPC até o dia de hoje, retirados da base de dados do Info Royalties da Universidade Cândido Mendes (RJ).

Como se observa em 2021, os repasses dos royalties aumentaram em termos reais 19,49% em relação ao ano de 2020, o ano em que ocorreu a retração econômica de 4% do PIB da economia brasileira.

Em relação agora a participação especial sobre os poços de petróleo de maior produtividade. Em 2021 elas ficaram no patamar de R$ 111,443 milhões e em 2020 elas foram de apenas R$ 9,170 milhões, por conta também da recessão econômica no Brasil e da economia global, decorrente da pandemia do coronavírus, o que provocou, todavia, a  queda significativa do preço do barril do petróleo no mercado internacional.

Com isso, pode-se afirmar diante desse cenário que, a elevação das rendas petrolíferas relativas ao ano de 2021 está relacionada à retomada do crescimento econômico no mundo e no Brasil, sobretudo, no que diz respeito ao primeiro semestre, com fortes impactos nos preços das commodities.