quarta-feira, 31 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO FORMAL NO MÊS DE JULHO DE 2015/2016.
SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO FORMAL 2015/2016 DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO - JAN/JULHO
Estudo realizado pelo professor Alcimar das Chagas Ribeiro
Os desafios dos novos gestores dos municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos
As parcelas mensais de royalties recebidas pelos municípios de Campos dos Goytacazes, Macaé e São João da Barra, vêm perdendo participação relativa, frente ao total distribuído para os municípios do país. Conforme observado no gráfico, a participação do município de Campos, que era de 14,6% em 2010, seguiu uma trajetória de desaceleração até chegar a 7,76% de participação em 2016.
A trajetória da curva de Macaé é menos acentuada. Em 2010 a participação relativa da receita era de 10,52% em relação ao total dos municípios no país, caindo para 7,13% em 2016.
O município de São João da Barra, também com uma trajetória da curva menos acentuada, saiu de uma participação de 2,78% em 2010 para uma participação de 1,83% em 2016.
Relativamente, Campos dos Goytacazes apresentou uma inclinação maior de sua curva de participação em relação ao total distribuído no país. Por outro lado, essa desaceleração confirma uma perda relativa de importância da Bacia de Campos. Os próximo gestores dos municípios produtores de petróleo precisam pensar sobre novas alternativas geradores de receitas orçamentárias.
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
ESTADO DO RIO ELEVA A SUA ARRECADAÇÃO, CADÊ O DINHEIRO DORNELLES?
Arrecadação 2016 x 2015 - Crescimento Real!
A arrecadação de impostos, taxas e tributos do Estado do Rio está tendo crescimento real em 2016 com relação a 2015.
Apesar do governo apregoar aos 4 ventos que a arrecadação caiu, ela cresce.
O único mês que a arrecadação não apresentou crescimento acima da inflação foi em abril (mês em que, coincidentemente, os Analistas estavam em greve).
No acumulado do ano, o crescimento é de 11% ante uma inflação (IPCA) de 9,28%
Segue o gráfico:
Fontes:
www.transparencia.rj.gov.br
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/ipca-inpc_201605_1.shtm
Os números:
Incluem ICMS, FECP, ITD, IPVA, Taxas, multas, moras e dívida ativa.
Não estão incluídos os números referentes aos repasses do governo federal, assim como as receitas de royalties e participações especiais.
Apesar do governo apregoar aos 4 ventos que a arrecadação caiu, ela cresce.
O único mês que a arrecadação não apresentou crescimento acima da inflação foi em abril (mês em que, coincidentemente, os Analistas estavam em greve).
No acumulado do ano, o crescimento é de 11% ante uma inflação (IPCA) de 9,28%
Segue o gráfico:
Fontes:
www.transparencia.rj.gov.br
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/ipca-inpc_201605_1.shtm
Os números:
Incluem ICMS, FECP, ITD, IPVA, Taxas, multas, moras e dívida ativa.
Não estão incluídos os números referentes aos repasses do governo federal, assim como as receitas de royalties e participações especiais.
BRASIL PERDE 1,4 MILHÕES DE EMPREGOS
BRASIL PERDE 1,4 MILHÕES DE EMPREGOS
Fonte: IBGE/2016 |
A despeito da equipe
econômica do Governo Temer, ocupar os meios de comunicação propalando
expectativas positivas, sobre a economia brasileira, os números divulgados
ontem pelo IBGE, refutam o discurso oficial.
Entre
o trimestre de abril a junho de 2015 e o mesmo período deste ano, conforme
demonstra o gráfico acima. A indústria brasileira eliminou 1,4 milhões de
postos de trabalho.
Diante
deste relevante indicador, tudo indica que a retomada do crescimento econômico,
talvez fique somente para o ano de 2017, isto é, se o Congresso Nacional
aprovar a agenda econômica, que será encaminhada pelo governo federal nos
próximos dias.
Outro assunto que anda
tirando o sono do mundo político de Brasília, diz respeito, a delação premiada
do dono da empreiteira Odebrecht e do presidente da OAS, que poderá comprometer
seriamente, o governo Temer. Com certeza muitas novidades advirão desta horripilante
delação.
Em razão das muitas
incertezas que ainda pairam no cenário politico, os empresários encontram-se
reticentes em relação à possibilidade de retomarem os seus respectivos
investimentos no sentido de gerar emprego e renda.
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Início do Processo Eleitoral
Inicia-se oficialmente hoje o processo eleitoral de 2016, visando
à eleição dos prefeitos por todo o Brasil, cujas posses ocorrerão a partir do
dia primeiro de janeiro de 2017.
No caso específico de Campos, espera-se dos candidatos ao tão
cobiçado cargo, uma discussão altiva e honesta, apesar do pequeno período de quarenta
e cinco dias de campanha. Em relação aos problemas que afligem a sociedade
campista, no seu dia a dia. A despeito da avalanche de recursos financeiros
terem jorrados no município, provenientes da renda do petróleo, desde 1999, os
indicadores socioeconômicos, ainda são desfavoráveis à população. Só para ilustrar.
Temos uma das piores educação do estado e do Brasil, juntamente, com uma saúde
de baixa qualidade. Sem contar com a área de transporte público que é um
verdadeiro caos.
O próximo alcaide, com certeza, terá pela frente o desafio de
administrar o município, com a prefeitura, com as suas contas totalmente desequilibradas.
Os seus fornecedores de bens e serviços, com os seus respectivos pagamentos
atrasados, além, obviamente, de ter que assumir o endividamento no mercado financeiro
decorrente de três empréstimos, deixado pela atual inquilina do poder.
Como não bastasse às restrições orçamentárias a serem
enfrentadas, o novo chefe do poder executivo, deverá reeducar a sociedade a
empreender, ou melhor, dizendo, recuperar a economia campista, gerar emprego e
renda. Dentro do contexto econômico local adverso, como os dados recentes
divulgados pelas associações classistas do município não deixam mentir. Fecharam
somente no município 159 estabelecimentos comerciais. Lamentável!
Mas não se pode desistir em razão da existência dos desmandos
da administração pública municipal e do seu triste legado para as gerações
futuras. Ainda a tempo de reverter à cultura caquética impregnada no ambiente da
Prefeitura Municipal de Campos. Olhar sempre à frente.
Nada como um sangue jovem na administração dos destinos da
cidade acompanhado de uma boa equipe de trabalho. Hoje o verbo mais praticado
no mundo é o curtir e o compartilhar. È a linguagem contemporânea das redes sociais.
Se o futuro prefeito de Campos tentar implantar uma gestão
centralizada, com os seus secretários, exercendo o melancólico papel de meras
figuras decorativas, a sua gestão certamente estará fadada ao insucesso. Acho
que o povo da nossa terra não deseja repetir este tacanho modelo. Vamos agora
escolher o melhor candidato para governar a nossa intrépida e formosa Campos
dos Goytacazes.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA PMCG
FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA PMCG
PREVICAMPOS ATÉ O BIMESTRE DE MAIO /JUNHO DE
2016 TEM APLICADO NA SUA CARTEIRA FINANCEIRA O VALOR DE R$ 1.207.408.778,92. SEGUNDO O SOMATÓRIO DAS TABELAS I,II, III E IV
ABAIXO. APENAS UMA CURIOSIDADE NA TABELA III. O BTG PACTUAL SERVIÇOS
FINANCEIROS PARA QUEM JÁ SE ESQUECEU, É DO BANQUEIRO ANDRÉ ESTEVES, PRESO NA
OPERAÇÃO LAVA-JATO, JUNTAMENTE, O SENADOR DO PT DELCÍDIO DO AMARAL. NO BTG A
PREVICAMPOS TEM R$ 6.533.12,89
APLICADO EM RENDA FIXA. UMA OBSERVAÇÃO. QUANDO O BANQUEIRO ANDRÉ ESTEVES FOI
PRESO, RENUNCIOU À DIREÇÃO DO BANCO. HOJE ESTÁ SOLTO.
Tabela IV
APLICAÇÃO FINANCEIRA DA PREVICAMPOS - Posição 30/06/2016
Fonte: Ministério da Previdência Social
Abaixo estão os valores aplicados pelo Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (PREVICAMPOS) no mercado financeiro, juntamente, com as respectivas instituições bancárias. As aplicações estão concentradas em fundos de renda fixa e em renda variável (ações).
TABELA IV | ||||
Posição Atual: 30/06/2016 | Bimestre | Maio/Junho | R$ Mil | % |
Instituição Financeira | Aplicação | Segmento | Valor | Percentual |
BEM DTVM | Nº 019 | Renda Variável | 7.639.520,31 | 20% |
AZ QUEST INVESTIMENTOS | Nº: 020 | Renda Fixa | 2.075.094,33 | 5% |
BNY MELLON SERVIÇOS FINANCEIROS | Nº: 021 | Renda Variável | 20.356.249,97 | 52% |
BRD DTVM | Nº: 022 | Renda Variável | 5.935.949,69 | 15% |
GERAÇAO FUTURO | Nº: 023 | Renda Variável | 3.041.028,92 | 8% |
Total | 39.047.843,22 | 100% |
Tabela III
APLICAÇÃO FINANCEIRA DA PREVICAMPOS - Posição 30/06/2016
Fonte: Ministério da Previdência Social
Abaixo estão os valores aplicados pelo Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (PREVICAMPOS) no mercado financeiro, juntamente, com as respectivas instituições bancárias. As aplicações estão concentradas em fundos de renda fixa e em renda variável (ações).
Tabela II
APLICAÇÃO FINANCEIRA DA PREVICAMPOS - Posição 30/06/2016
Fonte: Ministério da Previdência Social
Abaixo estão os valores aplicados pelo Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (PREVICAMPOS) no mercado financeiro, juntamente, com as respectivas instituições bancárias. As aplicações estão concentradas em fundos de renda fixa e em renda variável (ações).
Tabela I
APLICAÇÃO FINANCEIRA DA PREVICAMPOS - Posição 30/06/2016
Fonte: Ministério da Previdência Social
Abaixo estão os valores aplicados pelo Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (PREVICAMPOS) no mercado financeiro, juntamente, com as respectivas instituições bancárias. As aplicações estão concentradas em fundos de renda fixa e em renda variável (ações).
sábado, 13 de agosto de 2016
DÍVIDA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES COM A PREVICAMPOS - VALORES CORRENTES- 2014 A 2016
DÍVIDA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES COM A PREVICAMPOS - VALORES CORRENTES- 2014 A 2016
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
FUNDO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ
PREVICAMPOS
MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
RECURSOS DO FUNDO PREVIDENCIÁRIAS DO REGIME PRÓPRIO DOS SERVIDORES PÚBLICOS LRF, art 53, inciso II - Anexo V
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
PERFIL DO PRIMEIRO SEMESTRE DO MERCADO DE TRABALHO DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, RIO DAS OSTRAS E SÃO JOÃO DA BARRA - SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO
JANEIRO/JUNHO DE 2016
PERFIL DO PRIMEIRO SEMESTRE DO MERCADO DE TRABALHO DOS MUNICÍPIOS DE CAMPOS, MACAÉ, RIO DAS OSTRAS E SÃO JOÃO DA BARRA - SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
SEGMENTOS ECONÔMICOS QUE MAIS DESEMPREGARAM NO 1º SEMESTRE DE 2015/2016 - SALDO LÍQUIDO - CAMPOS, MACAÉ , S. JOÃO DA BARRA , R. DAS OSTRAS - FONTE: MTE/CAGED
SEGMENTOS ECONÔMICOS QUE MAIS DESEMPREGARAM NO 1º SEMESTRE DE 2015/2016 - SALDO LÍQUIDO - CAMPOS, MACAÉ , S. JOÃO DA BARRA , R. DAS OSTRAS - FONTE: MTE/CAGED
Os dois gráficos acima
retratam o perfil do desemprego formal através do saldo líquido apurado pelo
MTE/CAGED, no primeiro semestre, do ano de 2015 e 2016, por segmento econômico.
Tanto no ano de 2015 como
no ano de 2016, a atividade econômica comercial no município de Campos,
apresentaram dados negativos, inclusive, com o desemprego aumentando.
No município vizinho de
Macaé o fantasma do desemprego, também, constitui uma realidade deplorável
neste primeiro semestre. O segmento econômico que mais sofreu foi o da
atividade econômica de serviços. Em 2015 o setor perdeu 868 trabalhadores com a
carteira assinada e no ano de 2016 quando a crise econômica do país se
aprofunda o desemprego formal na economia macaense, atinge o total de 4.498
trabalhadores a menos.
No município de São João
da Barra segue a tendência dos demais. O cenário no mercado de trabalho foi
adverso, em 2015 e 2016, e o segmento que mais desempregou foi o da construção
civil, com menos 160 trabalhadores formais no ano de 2015 e com menos 357
postos de trabalho em 2016. Eleva-se o desemprego no município.
Em Rio das Ostras os
impactos negativos na curva de desemprego no mercado de trabalho foram na
construção civil, assim, como em São João da Barra. Perde-se no ano de 2015, em
Rio das Ostras 497 empregos formais contra 492 empregos em 2016. Este município
apresenta uma ligeira melhora no mercado de trabalho.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) - 2016 Município de Macaé- Conceito - B- Boa Gestão 0.7227
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Estudo Desenvolvido pelo Professor Alcimar Chagas Ribeiro
domingo, 31 de julho de 2016
As contradições da estrutura produtiva de Campos dos Goytacazes
A estrutura produtiva do município de Campos dos Goytacazes apresenta contradições importantes que precisam ser combatidas urgentemente. Olhando pela ótica do trabalho, o município apresentou um estoque de 103.218 empregos formais em 2014, com a seguinte distribuição: 37,42% no setor de serviços; 26,86% no comércio; 14,45% na administração pública; 8,79% da indústria de transformação; 7,66% na construção civil, 2,58% na agropecuária e 0,33% na indústria extrativa mineral. O gráfico a seguir, apresenta a participação relativa setorial do emprego e renda em relação ao total do município.
Uma primeira observação diz respeito ao baixo padrão da renda assalariada, oriunda do trabalho. Observe que a proporção da renda é inferior a proporção do estoque de emprego no setor extrativa mineral, na indústria de transformação, na construção civil e na agropecuária. Somente os setores de serviços e administração pública se diferem. No setor de serviços as proporções se igualam, enquanto na administração pública, a proporção da renda supera em duas vezes a proporção do estoque de emprego. A renda média assalariada alcançou a 3,02 salários mínimos neste ano.
Olhando para o setor de serviços, o mais importante em termos de participação relativa, ou seja, 37,42% no emprego e 37,82% na renda, observamos uma renda média de R$2.219,16 em 2014, portanto próxima da renda média total. O setor de administração pública, apesar da participação inferior do estoque de emprego, apresentou uma renda média assalariada de R$4.466,70 no mesmo ano, ou praticamente o dobro da renda do maior setor em termos de emprego.
Se considerarmos que o setor público não cria riqueza e que o setor de serviços apresenta baixo padrão de conhecimento e, consequentemente, baixo padrão de renda assalariada, temos 51,87% da força de trabalho concentrada nesses dois setores. Complementando a análise e, entendendo que o comércio é uma atividade estéril que, simplesmente, transfere produtos, sem nada modificar, a proporção de trabalho concentrado sobe para 78,73% nos três setores. Ou seja, o município tem quase 80% da força de trabalho concentrada em três setores que não suportam a responsabilidade de geração de riqueza. Por outro lado, os setores que realmente poderiam gerar riqueza, a agropecuário e a indústria de transformação, concentram somente 11,37% do total e detém os menores padrões de renda. A Industria de transformação R$1.574,05 e o setor agropecuário R$1.331,02 no mesmo ano.
No primeiro semestre de 2016, podemos confirmar essas contradições. O município eliminou 1.594 vagas de emprego de janeiro a junho, com participação negativa do comércio, eliminando 1.482 vagas e do setor de serviços, eliminando 1.025 vagas no mesmo período. Contrariamente, o setor agropecuário aliviou um problema que poderia ser maior, já que criou 2.360 vagas no mesmo semestre. Entretanto, tal fato é consequência do início da safra de cana de açúcar que movimenta a única cadeia produtiva do município. Nesse período o campo e a cidade se integram em torno do setor sucro-energético que se dinamiza em função do funcionamento de oficinas, transporte, usina de processamento e outros serviços relacionados. Uma pena que no final do ano toda essa dinâmica se desfaz, o que mostra a insuficiência dos setores de serviço, comércio e administração pública de suportar a necessária dinâmica produtiva do município. Isso nos leva a confirmar a tese de que é preciso acionar a indústria de transformação e planejar outras cadeias produtivas como base da dinâmica produtiva e do desenvolvimento municipal.
Postado por Alcimar das Chagas Ribeiro às 07:01:00
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