quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Blog Economia do Norte Fluminense - Análise do Professor Alcimar das Chagas

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Perspectivas nada otimistas para a economia da região Norte Fluminense em 2016

O que esperar da economia da região Norte Fluminense em 2016? O quadro é tenso e as perspectivas não são nada otimistas. A região vem desacelerando o saldo de emprego formal desde 2012. É importante observar que a crise financeira americana, que se estendeu para Europa, posteriormente, teve um papel importante. Vimos o mercado internacional se fragilizar para as exportações de nossas commodities, assim como, a desaceleração dos investimentos das empresas estrangeiras na cadeia petrolífera e no setor portuário. 

Observe que foram gerados 12.625 empregos em 2010 crescendo, o mesmo saldo, para 17.641 empregos em 2011. A partir desse ponto o saldo se desacelerou até se negativar em 2015, onde foi registrado um saldo de -11.947 empregos destruídos até novembro.
A trajetória de queda do saldo de emprego no período analisado, não é compatível com a arrecadação de royalties (parcela sem a participação especial) destinada aos municípios produtores, cujo declinou só ocorreu em 2015, em função da queda acentuada da cotação do barril de petróleo a partir do segundo semestre de 2014.
A região recebeu R$1,0 bilhão em 2010, valor crescente até 2014, onde foi contabilizado a entrada de R$1,4 bilhão e a consequente queda para R$869,4 milhões até novembro de 2015.
Os números mostram um baixo aproveitamento dos recursos finitos de royalties na região, no que diz respeito, a indução de negócios sustentáveis.
A presente fragilidade de planejamento econômico regional  e os reflexos negativos da desatenta política macroeconômica, que incentivou o consumo agregado em descompasso com a oferta agregada, deixou como herança, grandes gargalos orçamentários, um alto endividamento das famílias, desemprego ascendente, queda do nível de renda disponível, alto padrão de desconfiança na classe empresarial e desaceleração do investimento. 
No contexto de uma quadro tão negativo e considerando a frágil competência de gestão pública nos municípios, não existe margem para se pensar na evolução econômica regional, considerando a expectativa de um bom padrão de investimento público e privado, geração de emprego e renda e redução da desigualdade social.
A confirmação dessa afirmativa está nos números do gráfico que apresentam o percentual de investimento público em Macaé, Campos e São João da Barra, no período de 2010 a 2014. Observem que a parcela relativa das receitas correntes que são alocadas em investimento, especialmente, em São João da Barra, é uma aberração. Macaé tem melhores indicadores, porém ainda muito baixos para as suas necessidades, enquanto Campos dos Goytacazes se destaca entre os municípios selecionados. 
O retorno a uma condição mais razoável vai depender, fundamentalmente, do resgate da confiança dos empresários e da recuperação orçamentária dos municípios. 

"Os dados de investimento em 2015 para Campos e São João da Barra vão até outubro e os de Macaé até agosto". 


sábado, 26 de dezembro de 2015

MINISTÉRIO PUBLICO ESTADUAL URGENTE BIOFABRICA DA FENORTE EM COMPLETO ABANDONO!



BIOFÁBRICA DA FENORTE 





A Biofabrica da FENORTE construída com o dinheiro público do contribuinte   do Estado do Rio de Janeiro, constituía-se num empreendimento que tinha como objetivo fabricar sementes de alta qualidade, aplicando, por sua vez, os conceitos da BIOTECNOLOGIA na agricultura regional, construindo, por conseguinte, juntamente, com os professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF)um novo ambiente de agronegócio para a região. Funcionaria como uma âncora destinada a alavancar o Desenvolvimento Econômico Regional, através da economia rural, tão forte no Norte e Noroeste Fluminense.    

Vários técnicos da FENORTE foram enviados à Cuba, com o objetivo de trocarem experiências técnicas com os professores do aludido país. Em outra ocasião, vários técnicos cubanos estiveram visitando a nossa região especificamente a UENF E A FENORTE, trocando assim os seus conhecimentos, em face de uma possibilidade de se edificar na região uma BIOFABRICA.

Para implementar o projeto, vários equipamentos de alta tecnologia, como ar condicionados para climatizar o laboratório da BIOFABRICA, MICROSCÓPIOS E AFINS foram comprados e tudo indica que certamente, não foram utilizados, pois hoje, ao chegar no Colégio Agrícola Antônio Sarlo, fiquei estupefato com o estado de completo abandono, em que se encontra as estruturas físicas da BIOFABRICA, como prova as fotos acima.

Acrescenta-se, que atualmente os SERVIDORES CONCURSADOS DA FENORTE, inconformados com a situação de precarização da instituição (aparelhamento político e sem finalidade alguma), estão numa legítima luta para se transferir para a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em comum acordo com a Reitoria da Universidade eleita, que já se manifestou publicamente o seu interesse pelos servidores, no intuito de preencher a demanda defasada da universidade por recursos humanos.

Em face deste contexto deplorável, que infelizmente pude  presenciar, o abandono da BIOFABRICA, como contribuinte e na qualidade de SERVIDOR PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DA SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, exercendo o meu  direito consagrado no Estatuto do SERVIDOR PÚBLICO,  VENHO RESPEITOSAMENTE, SOLICITAR DO PROMOTOR DE JUSTIÇA DA TUTELA COLETIVA DA COMARCA DE CAMPOS, QUE PEÇA INFORMAÇÕES AOS ATUAIS GESTORES DA FUNDAÇÃO DO NORTE FLUMINENSE A RESPEITO DO QUADRO DE ABANDONO E DESCASO COM O USO DO DINHEIRO PÚBLICO, EM QUE SE ENCONTRA A BIOFÁBRICA, justamente neste momento de crise fiscal e financeira que se encontra o Estado do RIO de Janeiro, com a crise real na Saúde Pública, Servidores recebendo o décimo terceiro em cinco parcelas e a iminência de não receberem os seus proventos no dia cinco próximo.

Por fim, afirmo categoricamente, que a situação em que se encontra hoje a BIOFABRICA e a FENORTE é inaceitável do ponto de vista ético e moral!

José Alves de Azevedo Neto

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

RETIRADO DO BLOG DO PROFESSOR PEDLODLOWSKI DA UENF.




Ururau faz matéria sobre intromissão de Pudim e seu grupo no processo de extinção da Fenorte
pudim-picciani-pezão
 
 
 
 
O site Ururau publicou uma matéria (ver abaixo) falando sobre a intervenção de Geraldo Pudim e de quatro outros deputados da região Norte Fluminense (João Peixoto (PSDC), Bruno Dauaire (PR), Papinha (PP) e Jair Bittencourt (PR)) que atuaram para prolongar a agonia em que se encontra imersa a Fundação Estadual do Norte Fluminense (Fenorte). É preciso que se diga que certamente Pudim e seus associados serão “elogiados” por muito tempo pelos servidores da Fenorte, visto que atuaram totalmente à revelia de posições públicas que são à favor da extinção da fundação e sua transferência para o quadro de servidores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).
Considero lamentável que esses parlamentares tenham intervido para impedir não apenas a extinção, mas objetivamente a transferência dos servidores que desejam ir para a Uenf para poder, finalmente, atuarem em projetos de interesse da população do Norte Fluminense.
Além disso, a fórmula que está sendo aventada de cessão dos servidores da Fenorte para a Uenf certamente criará ainda mais ansiedade num grupo que já não aguenta mais ser desrespeitado e negligenciado em seus direitos básicos.  E o que é mais estranho é que em todos esses anos em que os servidores da Fenorte ficaram literalmente abandonados, nenhum dos parlamentares que atuaram para impedir a extinção sequer visitaram a instituição para saber como estavam e se sentiam seus servidores.
Mas como 2016 será um ano eleitor, essa intromissão certamente não será esquecida pelos servidores da Fenorte. A ver!

Extinção da Fenorte fica para depois do recesso da Alerj quando o tema voltará a ser analisado


  Thiago Macedo/Carlos Grevi/ Projeto de Lei ficou para fevereiro do próximo ano
A extinção da Fundação Estadual do Norte Fluminense (Fenorte), que foi decretada na última semana pelo governador Luiz Fernando Pezão, através do Projeto de Lei 1315/2015, dentro dos planos do Governo do Estado em enxugar a máquina, ficou para depois do recesso da Assembleia Legislativa (Alerj), que teve como uma das discussões na tarde desta segunda-feira (21/12), este tema. O projeto de Lei ficou para fevereiro do próximo ano.
O deputado estadual Geraldo Pudim (PMDB) foi a tribuna e deu início ao discurso que recebeu dos demais deputados da região, João Peixoto (PSDC), Bruno Dauaire (PR), Papinha (PP) e Jair Bittencourt (PR) o apoio com a proposta de fazer assim como no caso de outras autarquias e fundações, deixar para depois do retorno do recesso as discussões mais aprofundadas. O projeto recebeu ao todo 15 emendas.
“O que mais os funcionários da Fenorte desejavam será efetivada e em janeiro, através de decreto do governo Luiz Fernando Pezão eles estarão transferidos para a Uenf”, anunciou Pudim.
Segundo o professor doutor do Laboratório de Estudos do Espaço Antropópico (LEEA) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) – Darcy Ribeiro, Marcos Pedlowski, esse é o sonho antigo dos servidores que almejavam a extinção da Fundação e, consequentemente, a inserção na universidade.


“Desde o ano passado, os servidores querem ir para a Uenf. Eles querem que acabe (a Fenorte) para poder trabalhar”, mencionou o professor doutor.
Criada pela Lei estadual nº 2.043, de 10 de dezembro de 1992, a Fenorte foi estruturada pela Lei estadual nº 3.684, de 23 de outubro de 2001, e reestruturada pela Lei estadual nº 4.798, de 29 de junho de 2006.
Com a sua extinção, as atribuições, estrutura e patrimônio, bem assim os recursos financeiros e orçamentários estariam sendo transferidos para a Uenf, assim como os bens imóveis contidos em sua estrutura incorporados ao patrimônio da universidade.
Ainda resta ser anunciado como se dará a situação dos cargos em comissão e as funções gratificadas da estrutura da Fenorte para a Uenf, e se de fato ocorrerá também esse processo de mudança.

Reportagem: Redação, Fonte Redação

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PRODUTO INTERNO BRUTO DE 2013 DOS ESTADOS BRASILEIROS EM VALORES NOMINAIS – POPULAÇÃO – PIB PER CAPTA








PRODUTO INTERNO BRUTO DE 2013  DOS ESTADOS BRASILEIROS EM VALORES NOMINAIS – POPULAÇÃO – PIB PER CAPTA


Unidade Federativa
PIB
em R$
mil
(2013)
População estimada para 2015
Produto Interno Bruto  Per Capta do Estado
São Paulo
1.708.221.000
44.396.484
R$ 39.122,28
Rio de Janeiro
626.320.000
16.550.024
R$ 38.262,13
Minas Gerais
486.955.000
20.869.101
R$ 23.646,21
Paraná
332.837.000
11.163.018
R$ 30.264,90
Rio Grande do sul
331.095.000
11.247.972
R$ 29.657,28
Fonte: IBGE


 Rio de Janeiro estado rico e próspero detentor do segundo PIB da Nação de acordo com o IBGE, não se justifica a atual crise fiscal  enfrentada pelo governo estadual. Tentar comparar a saúde financeira da Administração Pública do Governo Pezão, com a do Estado do Rio Grande do Sul falido também, não passa de uma estratégia que objetiva confundir a opinião pública. A falência do Estado do Rio decorre da gestão temerária e perdulária dos seus governantes. Riquezas nunca faltaram nas terras fluminenses, mas sim, gestores públicos que tenham respeito pelo dinheiro público.



PIB POR REGIÃO EM VALORES NOMINAIS EM 2013

Regiões
Produto Interno Bruto em 2013 (R$)
Sudeste
 2.938.539.000
Sul
   878.150.000
Nordeste
    722.809.000
Centro Oeste
   484.615.000
Norte
    292.342.000


Região Sudeste continua sendo a região mais rica do país seguida pela região Sul.

Perigo do Endividamento da Prefeitura



Perigo do Endividamento da Prefeitura

Ao analisar os números da arrecadação da Prefeitura Municipal de Campos, no atual exercício fiscal de 2015, com base na execução orçamentária até agosto, conforme se encontra no Portal da Transparência, verifico que a fonte da receita tributária própria, arrecadou o quantitativo de R$ 149, 665 milhões em valores correntes (IPTU, ISS, ITBI e as taxas), podendo chegar até o final do mês de dezembro deste ano, ao valor de R$ 258, 656 milhões, segundo a previsão atualizada do Portal.

Recorrendo ao site do Info Royalties da Universidade Cândido Mendes, tive acesso à arrecadação da fonte de receita de royalties e participações especiais, ali constatei que ingressou nos cofres da prefeitura o valor de R$ 550, 787 milhões em valores correntes. Deste valor R$ 371, 284 milhões são de royalties e R$ 179, 503 milhões referem-se às participações especiais.

Assim, em virtude deste contexto de pouco recurso e de saúde financeira combalida em face do baixo fôlego para gerar receita, conforme se constata através das duas fontes destacadas acima, sem levar em conta a fonte de recursos do ICMS, FPM e IPVA.

 Ressalto que o recente empréstimo de R$ 414 milhões contraídos pela prefeitura constitui a médio e longo prazo temerário para a cidade, haja vista, que as políticas públicas seja na área da educação, seja na área da saúde, como também a capacidade de investimentos do município em obras e instalações ficarão comprometidas, em decorrência da elevação da curva de endividamento e as suas inerentes despesas financeiras, ao se considerar aqui o empréstimo que a prefeitura apanhou com o Banco do Brasil de R$ 304 milhões em novembro de 2014 e terá que amortizá-lo, juntamente com o atual, ao longo de um bom tempo.

Neste mesmo diapasão, só para deixar claro e que não paire nenhum tipo de dúvidas, sobre a conjuntura financeira caótica da prefeitura, que obviamente, exigirá dos seus gestores, uma urgente receita de emagrecimento no que tange a implementação de mais uma reforma administrativa e fiscal, o valor do empréstimo de agora, equivale a quase o valor arrecadado pela prefeitura até o presente momento de royalties e participações especiais, de acordo com os dados retirados do Info Royalties.  Infelizmente esta é a dura realidade a ser enfrentada por todos nós!

José Alves de Azevedo Neto
Economista


Melancólico Governador Pezão


Melancólico Governador Pezão

O governador Pezão inicia o seu primeiro ano de governo provocando, no funcionalismo público estadual uma triste e inesperada surpresa. No dia trinta de novembro de dois mil e quinze à noite, via assessoria de comunicação palaciana, anuncia que em razão da falta de recursos financeiros decorrente da atual crise fiscal, que aflige às contas públicas do estado, não poderia de forma alguma, honrar a partir do dia primeiro de dezembro o pagamento integral da folha do servidor.

Este fato indesejado e frustrante para o funcionalismo público deixou milhares de servidores atônitos, alguns deles, inclusive, ficaram tão impactados em face da notícia, que chegaram a pensar no primeiro momento, que o aludido comunicado oficial aos meios de comunicação em geral, não tivesse fundo de verdade ou era simplesmente mais um boato, com vistas a denegrir a imagem do chefe do executivo estadual. Mas após constatarem a veracidade da notícia, replicada rapidamente pelas redes sociais, sucumbiram à triste e dura realidade, de que os pagamentos acima de dois mil reais, seriam parcelados e o restante pago no dia nove de novembro.

Dizia ainda a nota, ao que se refere ao valor dos cinqüenta por cento do décimo terceiro restante, cuja primeira parcela o dispêndio ocorreu no mês de julho, deverá ser pago em duas vezes. A primeira no dia dezessete de dezembro e a segunda até o dia trinta.

Dentro deste nebuloso contexto de crise  ou herança maldita do famigerado governo Cabral, eivado de acusações de enriquecimento ilícito por todos os lados, de várias pessoas e empresas, inclusive, o mais emblemático dos casos, o que diz respeito ao seu compadre Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, majoritária em diversas obras no estado, em que o nobre governador Pezão se enfiou, por conta da ânsia insana por parte do PMDB fluminense de buscar outro mandato.

Certamente o senhor Pezão, com a sua decisão fria e racional, inviabilizou a vida financeira do servidor, que possui obrigações a serem adimplidas como as contas particulares do cotidiano, que jamais podem ser parcelada como o ato de poder de império e verticalizado da administração pública do estado, revelado no parcelamento dos vencimentos dos servidores, pelas operadoras de cartão de crédito, de telefonia e as contas de água e luz, além das mensalidades escolares. Por conta deste ato administrativo, fica sempre na cabeça do servidor público, uma ponta de insatisfação, utilizando-se, assim, de uma expressão suave para narrar o lamentável episódio.

É simples tomar uma decisão como essa dentro do Palácio cercado por assessores serviçais de toda natureza, sem precisar no minimo a possibilidade de  dano econômico causado às famílias que dependem do contracheque do erário público fluminense. Como já não bastasse o imposto inflacionário estimado em 10% ao ano, responsável pela perda implacável do poder aquisitivo dos trabalhadores que auferem salários. Acrescenta-se ainda, a esta inconveniente situação, a falta de aumento salarial corriqueira no setor publico do país, acompanhado das despesas advindas dos juros e multas pecuniárias, provenientes do suposto não pagamento em dia de quaisquer serviços contra-prestados pelo o estado ou ente similar.

O sentimento que fica em face desta irresponsável medida, não poderia ser outro, senão, o de indignação e revolta, por parte do servidor, sobretudo, nesta atual conjuntura em que se assiste em rede nacional pela   TV Record,  a reportagem denominada de “Mar de Lama” quando no ensejo revelam em alto e bom som as atividades subterrâneas e duvidosas por parte da cúpula dos membros do PMDB estadual, partido do governador, que possuem contratos milionários seja com a administração publica estadual e a municipal do Rio de Janeiro. Práticas que fazem qualquer ser humano de inteligência mediana rechaçar com toda veemência e repugnância, além  de se envergonhar dos atuais governantes inquilinos atuais do Palácio Guanabara, como cidadãos cumpridores das suas obrigações civis.

Agora, em vista desses escabrosos fatos é duro demais ouvir por parte do governo Pezão, a alegação pueril de que não existe recursos suficientes para pagar o servidor, porque o estado, encontra-se atolado numa dívida de mais de 80 bilhões de reais. Perante a esta declaração, só existe uma resposta, não dá para acreditar.

Por conta disto, importa salientar, que  o Estado do Rio de Janeiro, com base nos dados do IBGE de 2013, está no patamar da segunda economia do Brasil, com o PIB de 626,32 bilhões de reais, o que nos deixa a vontade em afirmar que o nosso estado é muito rico e próspero, o que falta, via de regra, são gestores públicos que tenham respeito à coisa pública, saibam efetivamente zelar pelos recursos retirados da sociedade através da cunha fiscal estatal.

O que  é inaceitável, é se fazer ajuste fiscal parcelando o salário do servidor, governador,  no mínimo constitui como acintoso e desrespeitoso, quando se sabe muito bem, mormente, aqui em Campos, que existem Fundações Públicas do Estado aparelhada com os seus cabos eleitorais ganhando sem trabalhar, e que tal prática, é considerada pelo código penal, como peculato e os órgãos do estado que deveriam fiscalizar esta nefasta prática da república velha, em pleno século XXI, não o fazem e fingem que nada acontece. Lamentável!      

Finalmente, antes que esqueçamos, pagar os Desembargadores e Juízes, nababos da República brasileira, relegando ao segundo plano, os servidores públicos do executivo, constitui um tapa no rosto de cada agente público de bem deste estado, além de constituir como um ato covarde e vulnerável a interpretações de diversas naturezas ou não?  Fica em paz governador Pezão, pois a fatura deste melancólico final de ano para o servidor será cobrada no momento oportuno, seja de Vossa Excelência, como também dos seus asseclas. Fica com Deus!

José Alves de Azevedo Neto
Economista



TRABALHO REALIZADO PELO ECONOMISTA ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO


TRABALHO REALIZADO PELO ECONOMISTA ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO



sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Emprego formal em novembro na região Norte Fluminense

A trajetória de queda do emprego formal na região Norte Fluminense apresentou uma pequena desaceleração em novembro, porém sem perspectiva de recuperação no médio prazo. Foram eliminados 1.874 empregos em novembro na região, ou o equivalente a 38,4% dos empregos eliminados no estado do Rio de Janeiro, no mesmo período. Conforme indicado na tabela, Macaé eliminou 1.263 vagas, enquanto Campos dos Goytacazes eliminou 421 vagas. No acumulado de janeiro a novembro, a região eliminou 11.947 vagas de emprego. Macaé eliminou 9.622 vagas, sendo 6.300 vagas no setor de serviços, 1.128 vagas na construção civil, 1.017 vagas na indústria de transformação, 697 no comércio, 389 vagas no setor extrativo mineral e 18 vagas na agropecuária.

Campos dos Goytacazes eliminou 1.854, sendo 1.244 vagas na construção civil, 793 vagas no comércio e 762 vagas na indústria de transformação. O setor de serviços gerou saldo positivo de 81 vagas, enquanto a agropecuária gerou 1.220 vagas no período.

São João da Barra eliminou 480 vagas, sendo 260 na construção civil, 224 vagas no setor de serviços e 32 vagas na indústria de transformação. O setor extrativo gerou saldo positivo de 30 vagas, o comércio 3 vagas e a agropecuária 5 vagas no período acumulado.

TRABALHO REALIZADO PELO ECONOMISTA ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO


TRABALHO REALIZADO PELO ECONOMISTA ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO 





sábado, 19 de dezembro de 2015

O comportamento da região Norte Fluminense nos números do PIB em 2013


Os números do PIB de 2013, divulgados pelo IBGE, mostram um quadro bastante difícil na região Norte Fluminense e comprova que a crise recente já vem se arrastando pelo menos a três anos. O gráfico apresenta as taxas de evolução do PIB real (descontado a inflação) em 2013, com base em 2012, nos municípios das região Norte Fluminense e no estado do Rio de Janeiro. Os municípios produtores de petróleo apresentaram taxas negativas neste ano, enquanto a surpresa positiva ficou por conta de São Francisco de Itabapoana, cujo PIB cresceu 17,31% e Cardoso Moreira, cujo crescimento foi 15,54% no mesmo ano.
A maior queda do PIB neste ano, contabilizada em 21,84%, ocorreu em Quissamã. Logo a seguir, Carapebus registrou uma queda do 16,14% e Campos dos Goytacazes de 13,9%.

Na avaliação de 2013, com base em 2010, ainda em termos reais, São Francisco de Itabapoana apresentou um crescimento de 116,02% e Cardos Moreira de 84,96%, no mesmo período. Na presente avaliação, o pior resultado foi registrado em São João da Barra, cuja queda chegou a 10,92%, enquanto em Quissamã a queda foi de 3,44%. O PIB da região cresceu 9,23%  e o estado cresceu 4,18% no período analisado. 

domingo, 20 de dezembro de 2015

CAMPOS RECEBEU R$ 18,315 BILHÕES E MACAÉ R$ 8,603 BILHÕES


ARRECADAÇÃO DOS ROYALTIES E PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS EM 17 ANOS DO CICLO DO PETRÓLEO







Royalties + Participações Especiais em valores reais, corrigidos pelo INPC
Campos dos Goytacazes
Ano Royalties Part. Especiais Valor Corrente Valor Real
1999 R$ 48.460.781,43 R$ 8.588.696,90 R$ 57.049.478,33 R$ 149.317.890,93
2000 R$ 87.092.941,18 R$ 70.777.500,99 R$ 157.870.442,17 R$ 390.157.819,77
2001 R$ 118.236.702,35 R$ 82.024.509,03 R$ 200.261.211,38 R$ 482.555.618,41
2002 R$ 172.779.346,92 R$ 175.481.598,00 R$ 348.260.944,92 R$ 715.011.697,42
2003 R$ 229.727.268,73 R$ 245.454.908,81 R$ 475.182.177,54 R$ 885.416.940,77
2004 R$ 257.505.841,52 R$ 292.101.469,46 R$ 549.607.310,98 R$ 950.662.564,61
2005 R$ 321.301.169,81 R$ 357.124.401,86 R$ 678.425.571,67 R$ 1.124.601.152,66
2006 R$ 403.784.930,05 R$ 448.780.920,87 R$ 852.565.850,92 R$ 1.389.844.335,88
2007 R$ 386.812.955,63 R$ 393.286.227,58 R$ 780.099.183,21 R$ 1.208.805.723,02
2008 R$ 559.005.735,26 R$ 609.636.764,19 R$ 1.168.642.499,45 R$ 1.740.624.667,68
2009 R$ 419.628.508,95 R$ 573.538.770,16 R$ 993.167.279,11 R$ 1.353.670.994,96
2010 R$ 482.061.749,01 R$ 533.960.122,71 R$ 1.016.021.871,72 R$ 1.364.735.042,47
2011 R$ 559.270.670,18 R$ 672.370.704,58 R$ 1.231.641.374,76 R$ 1.554.651.182,23
2012 R$ 631.856.471,33 R$ 722.376.842,14 R$ 1.354.233.313,47 R$ 1.636.109.372,47
2013 R$ 630.384.833,22 R$ 672.888.138,32 R$ 1.303.272.971,54 R$ 1.491.151.949,68
2014 R$ 632.820.616,41 R$ 575.546.379,64 R$ 1.208.366.996,05 R$ 1.319.855.930,62
2015 R$ 371.284.083,98 R$ 179.503.694,62 R$ 550.787.778,60 R$ 558.446.590,31
Total R$ 6.312.014.605,96 R$ 6.613.441.649,86 R$ 12.925.456.255,82 R$ 18.315.619.473,89
Fonte: InfoRoyalties, a partir de Agência Nacional do Petróleo e IBGE.
Royalties + Participações Especiais em valores reais, corrigidos pelo INPC
Macaé 
Ano Royalties Part. Especiais Valor Corrente Valor Real
1999 R$ 34.757.683,06 R$ 2.461.842,94 R$ 37.219.526,00 R$ 103.323.378,65
2000 R$ 67.461.252,65 R$ 22.890.502,05 R$ 90.351.754,70 R$ 234.431.850,10
2001 R$ 84.424.763,70 R$ 28.770.099,82 R$ 113.194.863,52 R$ 279.389.993,15
2002 R$ 140.035.784,60 R$ 54.025.340,61 R$ 194.061.125,21 R$ 420.802.100,59
2003 R$ 187.686.111,86 R$ 68.450.442,25 R$ 256.136.554,11 R$ 493.416.307,21
2004 R$ 215.440.811,13 R$ 78.391.064,69 R$ 293.831.875,82 R$ 529.388.838,28
2005 R$ 264.821.319,92 R$ 81.470.647,88 R$ 346.291.967,80 R$ 596.018.439,22
2006 R$ 320.241.924,75 R$ 88.175.064,21 R$ 408.416.988,96 R$ 688.645.515,21
2007 R$ 289.542.845,97 R$ 64.258.671,19 R$ 353.801.517,16 R$ 568.921.027,81
2008 R$ 406.961.370,68 R$ 94.719.554,14 R$ 501.680.924,82 R$ 764.387.239,49
2009 R$ 294.572.486,39 R$ 92.968.580,72 R$ 387.541.067,11 R$ 546.202.840,05
2010 R$ 356.017.093,59 R$ 54.499.236,51 R$ 410.516.330,10 R$ 569.735.032,81
2011 R$ 410.494.180,33 R$ 71.740.491,23 R$ 482.234.671,56 R$ 626.360.704,53
2012 R$ 476.924.994,43 R$ 61.729.224,95 R$ 538.654.219,38 R$ 667.051.966,29
2013 R$ 466.531.575,52 R$ 49.924.147,78 R$ 516.455.723,30 R$ 601.969.266,57
2014 R$ 491.526.473,38 R$ 51.130.398,57 R$ 542.656.871,95 R$ 598.019.796,30
2015 R$ 300.830.666,13 R$ 9.824.082,83 R$ 310.654.748,96 R$ 315.842.701,92
Total R$ 4.808.271.338,09 R$ 975.429.392,37 R$ 5.783.700.730,46 R$ 8.603.906.998,18
Fonte: InfoRoyalties, a partir de Agência Nacional do Petróleo e IBGE.