quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Construção civil de Macaé abriu mais de três mil postos de trabalho e a de São João da Barra destruiu mais de mil

 

Saldo líquido do mercado de trabalho da construção civil de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras de janeiro a julho de 2020 e 2021 segundo o CAGED


O gráfico apresenta os dados da empregabilidade do mercado de trabalho da construção civil dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, no período de janeiro a julho de 2020 a 2021, segundo o CAGED.

No caso de Campos, foi destruído em 2020 o quantitativo de 373 postos de trabalho e neste ano, de janeiro a julho, observa-se que, o saldo líquido ficou positivo em 389 trabalhadores.

No que diz respeito à Macaé, em 2020 foram eliminados 2.217 empregos com a carteira assinada e agora em 2021, a curva das demissões se inverteu e a construção civil contratou a mais 3.254 trabalhadores.

Já no município de São João da Barra, cuja economia depende extremamente do Porto do Açu. De janeiro a julho de 2020 a destruição de vagas atingiu o patamar de 1.147 empregos e neste mesmo período deste ano, o saldo líquido ficou negativo em 1.028 postos de trabalho. Ou seja, se há obra no complexo portuário às contratações aparecem e quando elas terminam as demissões em massa é uma triste realidade constatada.

E, por último nós temos Rio das Ostras, que perdeu 1.137 empregos no ano passado e em 2021 abriu apenas 89 vagas com a carteira assinada.

Diante desse cenário, pode-se dizer que, somente no município de Macaé, as contratações da construção civil foram significativas nos primeiros sete meses de 2021. E, em Campos e Rio das Ostras elas foram tímidas e em São João Barra elas inexistiram. Acrescentando, ao contexto, a pandemia do Covid- 19 afetou muito a nossa região no ano passado. Agora em 2021, estamos ainda no processo de recuperação nesse relevante segmento econômico, empregador de mão de obra de baixa qualificação. Vamos aguardar os próximos números.


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