quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Contratos de trabalho intermitente ou precarização da mão de obra?

 



Dois 142 mil empregos formais criados no ano de 2020 no Brasil, segundo o CAGED, mais da metade deles, ou seja, 73, 1 mil vieram dos contratos na forma de intermitente. São aqueles trabalhadores sem a jornada de trabalho e sem os salários fixos. O que é muito grave.

Tal modalidade de contrato surgiu como uma grande novidade no bojo da reforma trabalhista realizada em 2017 pelo governo Temer. Deixando de certa maneira a classe trabalhadora numa posição de desequilíbrio em relação ao empregador.

Já que, os direitos sociais, tão relevantes para oferecer amparo social ao trabalhador e a sua família ficaram significativamente relativizados, constituindo, com isso, numa precarização da mão de obra em pleno século XXI. Infelizmente, isso é o Brasil descendo a ladeira.


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