terça-feira, 30 de janeiro de 2018

MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA ABRE POSTOS DE TRABALHO EM 2017 ENQUANTO OS DEMAIS FECHAM!



COMPARATIVO ANUAL DO SALDO LÍQUIDO DO EMPREGO   JANEIRO A DEZEMBRO DE 2017/2016 - NO NÍVEL NACIONAL, ESTADUAL E MUNICIPAL

Fonte: CAGED

O gráfico e a tabela acima registram o comportamento do mercado de trabalho de forma comparativa, relativos aos anos de 2016 e o de 2017, tanto a nível nacional, como a nível estadual e municipal.

Após a recessão econômica do ano de 2016 em que o PIB, teve contração de 3,6% ao ano, pode-se afirmar com base nos dados da empregabilidade retirados do CAGED, que a economia brasileira, entra num processo de recuperação. Conforme se descreverá abaixo.

No ano de 2016 a nível nacional a economia eliminou 1.371.36 empregos com a carteira assinada. No ano de 2017 este saldo líquido sofre queda significativa, encerra o ano com o saldo de menos 123. 429 postos de trabalho.

A economia do estado do Rio, também, entra num processo de melhora no que tange a recuperação do emprego. Conforme os dados do CAGED, em 2016, foram destruídos 241.581 empregos formais. Este número no ano de 2017, a despeito de continuar negativo, sofre redução, a economia do Rio, fecha o ano como menos 100.254 empregos.

Em relação às economias dos principais municípios da Bacia Petrolífera de Campos, verifica-se, todavia, um quadro de reação do mercado de trabalho.

No caso de Campos, por exemplo, no ano de 2016 foram perdidos 6.421 empregos. Já no ano de 2017, este quantitativo diminui, embora, o saldo líquido se mantenha no patamar negativo de 2.992 empregos.

O mercado de trabalho do município de Macaé segue a dinâmica da economia brasileira e da estadual, mantendo-se a sua trajetória de eliminar postos de trabalho. Em 2016 foram 13.137 e no ano de 2017, 8.904.  O desemprego ainda está alto em Macaé.

O município de Rio das Ostras fronteiriço ao de Macaé tem expressiva melhora no seu nível de empregabilidade. No ano de 2016 fecharam 2.084 vagas com a carteira assinada. Em 2017 foram apenas 376.

Dentro desta conjuntura negativa no que se refere ao mercado de trabalho da região, merece destaque a economia de São João da Barra.  Encerra o ano de 2017 abrindo 239 postos de trabalho. No ano de 2016 foram 1.503 empregos a menos dentro do município. Tal impacto positivo na curva do emprego reside, obviamente, na retomada das atividades portuárias do Açu. Vamos aguardar a partir de agora, o comportamento do mercado de trabalho do ano de 2018.          

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

REPASSES DOS ROYALTIES E DAS PEs NO ANO DE 2017 AUMENTA EM RELAÇÃO AO NO DE 2016


ROYALTIES + PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS ANUAL DE 2017/2016 EM VALORES REAIS PELO INPC 
Fonte: Inforoyalties/UCAM


Ao se comparar os valores reais recebidos de royalties e das participações especiais dos principais municípios pertencentes à Bacia Petrolífera de Campos, nos anos de 2016 e de 2017, registrados no gráfico e na tabela acima. Verifica-se, elevação da arrecadação no exercício financeiro do ano de 2017 em relação ao ano de 2016, calibrado, obviamente, pela melhora do preço do barril de petróleo, no mercado internacional.

No caso do município de Campos dos Goytacazes, os valores financeiros creditados no caixa da prefeitura, ao longo do ano de 2017, tiveram acréscimos de 18,78%, em relação ao período do ano de 2016.

Em relação ao município de Macaé base da indústria do petróleo, o crescimento da fonte de receita dos royalties e das participações especiais no ano de 2017, representou 46,33% dos recebimentos indenizatórios do ano de 2016.

No que tange, aos municípios de Rio das Ostras e o de São João da Barra, a majoração desta relevante fonte de receita de transferência, ainda, representou respectivamente no período analisado, aos percentuais de 27,39% e a 13,96%.

Finalmente, importa salientar, no município de Macaé, os repasses financeiros por parte da Agência Nacional do Petróleo (ANP) foram expressivos, quando comparados aos demais municípios da Bacia de Campos. Estes valores no ano de 2017 atingiram quase 50% do crédito financeiro, do ano de 2016.  

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

FONTE: SITE CONEFLU, NOVEMBRO DE 2017



Emprego formal nos municípios com mais de 30 mil habitantes na Região Norte Fluminense

O fechamento do emprego formal na Região Norte Fluminense em 2011, apresenta desaceleração brusca em Campos dos Goytacazes, em função do fim da safra de cana-de-açúcar. O município contabilizou uma saldo negativo de 3.401 empregos no mês de dezembro. O saldo acumulado no ano fechou com 4.171 empregos líquidos, sendo 1.754 empregos ou 42,05% no setor de serviços, 1.369 empregos ou 32,82% no setor de comércio, 393 empregos ou 9,42% na indústria de transformação e 342 empregos ou 8,20% na agropecuária.
O município de Macaé contabilizou um saldo de 12.342 empregos no ano, com 7.627 ou 61,8% no setor de serviços, 1.762 empregos ou 14,28% na construção civil e 1.535 ou 12,44% na indústria de transformação.
São Fidélis e São Francisco fecharam o ano com saldo negativo de emprego.
O gráfico apresenta a trajetória do emprego formal nos meses de janeiro a dezembro de 2011 nos municípios de Campos dos Goytacazes e Macaé.
Observa-se o forte declínio do emprego em dezembro no município de Campos dos Goytacazes e a trajetória de estabilidade do emprego em Macaé.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS DA PREFEITURA DE CAMPOS



Receita Realizada X Despesa Empenhada - de Janeiro a Agosto de 2017/2016  

Fonte: Execução Orçamentária da PMCG

O gráfico acima retrata a execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos no período de janeiro a agosto de 2017/2016. Compara nestes oito meses, a receita realizada em relação à despesa empenhada (compromisso assumido pela Administração Pública).  

Através destes dois indicadores, obtém-se, o resultado primário das contas públicas ou o resultado operacional. Mensura-se, assim, a capacidade do ente público honrar as suas obrigações de curto prazo, em face da receita efetivamente realizada.

Para melhor elucidação do aludido indicador:

Receita Primária (I): total da receita Orçamentária menos operação de crédito, rendimentos de aplicações financeiras, juros, amortizações, receita de empréstimos e as receitas de privatizações.

Despesa Primária (II): total das despesas orçamentárias deduzidas à despesa com juros, amortizações, despesa financeira em geral.

Resultado Primário: indica se os níveis de gastos orçamentários são compatíveis com a arrecadação do ente público, ou seja, se as receitas primárias são capazes de suportar as despesas primárias.

No caso da prefeitura de Campos, verifica-se, o resultado primário do ano de 2016 de janeiro a agosto fica em R$ 1, 054 bilhão negativo. O do ano de 2017 deste mesmo período fica em menos R$395, 050 milhões.

Dentro deste cenário, pode-se concluir, os resultados operacionais dos dois anos analisados, encontram-se negativo, em virtude do excesso de empenho orçamentário (obrigações assumidas) sem o correspondente lastro financeiro, efetuado pelos gestores municipais. Todavia, o resultado operacional das contas públicas municipais, de acordo com os números do gráfico e da tabela, do ano de 2017, está significativamente melhor, quando comparado ao ano de 2016 (janeiro a agosto). Vamos aguardar a execução orçamentária de setembro a dezembro de 2017. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

GOVERNO TEMER DEPOSITA TODAS AS SUAS FICHAS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA



Reforma da Previdência do Temer

O governo Temer visa aprovar de qualquer maneira a micro reforma da previdência na semana que vem. Para tentar cabalar os votos necessários a sua aprovação, o governo, distribui cargos aos partidos, benesses fiscais a diversos setores da economia, de forma acintosa e despudorada.

Ontem a cena mais chocante, para não dizer hilária, era a do senhor Rodrigo Maia, Presidente da Câmara Federal, consultando os patrões da FIESP, representado pela figura do seu presidente Paulo Skaf. Numa demonstração clara e evidente, da interferência do poder econômico localizado na avenida paulista, no governo de Temer e adjacência.


Sinceramente, a conta recairá mais uma vez sobre a classe trabalhadora responsável por financiar a orgia fiscal do governo Temer. Maldito Brasil das injustiças sociais!  

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

BARRIL DO PETRÓLEO ATÉ 11 DE DEZEMBRO DE 2017 COTADO A U$S 63,65




PREÇO DO BARRIL DO PETRÓLEO TIPO BRENT ATÉ 11 DE DEZEMBRO DE 2017 
Fonte: Investing.com

O preço do barril do petróleo tipo Brent até o dia onze de dezembro de 2017 encontra-se, cotado a US$ 63,65. Como se observa no gráfico, no mês de novembro, o preço do barril estava, também, na casa dos US$ 63,50. Este valor continua se mantendo no mês de dezembro.

Para os municípios da Bacia Petrolífera de Campos, constitui-se uma boa notícia, nestes tempos de baixa arrecadação tributária decorrente do desaquecimento das respectivas economias locais, ainda dependentes das rendas do petróleo. Vamos aguardar, agora, as cotações relativas ao ano de 2018.        

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

INFLAÇÃO BAIXA PERMITE A REDUÇÃO DA SELIC




INFLAÇÃO DE 2,5% ATÉ NOVEMBRO DE 2017 

Fonte: G1.com

Como se observa no gráfico acima, a inflação do ano de 2017 até novembro encontra-se, em 2,5%. Diante deste cenário, tudo indica, no ano de 2017, a inflação poderá encerrar o ano um pouco acima dos 3,0%.

Em razão desta queda generalizada dos preços, o Banco Central do Brasil, ensejou a redução da taxa básica de juros a Selic, na última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), na quarta-feira dia seis de dezembro, fixando-a, em 7% ao ano.

Obviamente, esta redução dos juros melhora significativamente o ambiente econômico do país, por conta, da possibilidade da retomada dos investimentos, do setor produtivo.

Entretanto, não basta, apenas, o Banco Central fazer a sua parte. O mercado financeiro, tem por obrigação, também, de implementar o desaceleramento das taxas de juros na ponta, facilitando, com isso, a tomada de crédito por parte dos consumidores e das empresas.

Alegam os bancos, a taxa de juros ainda está no patamar elevado em relação ao tomador final de crédito, devido à alta inadimplência existente em relação aos empréstimos já contratados. Esta variável deixa o risco de emprestar recursos financeiros maiores, logo, as instituições financeiras se protegem através da majoração dos seus respectivos empréstimos. 

Outra variável relevante no que tange ao encarecimento do crédito no Brasil chama-se, spread bancário, conhecido vulgarmente, como o lucro dos banqueiros na sua atividade de intermediação financeira.

Por fim, esta constitui a pura realidade do mercado financeiro brasileiro. Infelizmente!