quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

São João da Barra perde quase 2.000 empregos com carteira assinada em 2024, acendendo alerta para a economia do Norte Fluminense!

 

Impulsionado pela destruição de empregos com carteira assinada no setor da construção civil, o mercado de trabalho de São João da Barra, apesar dos investimentos do Porto do Açu, sofreu uma queda de 49,35% nos postos de trabalho ao longo de 2024. Em 2023, foram criados 3.676 empregos formais, enquanto, em 2024, houve uma retração de 1.862 vagas, um cenário preocupante para o município.

Como demonstrado no gráfico, os contratos de trabalho firmados no setor da construção civil em 2023, devido aos investimentos em infraestrutura do porto, foram rescindidos em 2024. Esse movimento evidencia que o único segmento econômico capaz de sustentar a geração de emprego e renda no médio e longo prazo é o setor de prestação de serviços, dado o caráter essencialmente operacional das atividades portuárias.

Portanto, essa é a conjuntura da empregabilidade em São João da Barra, sede do Porto do Açu, no período de janeiro a dezembro de 2023 e 2024.

 


terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

Emprego Formal desacelera forte na mesorregião Norte Fluminense em dezembro

 


O emprego formal tem forte desaceleração na mesorregião Norte Fluminense em dezembro de 2024. Foram eliminadas 906 vagas de emprego no mês, com destaque para Campos dos Goytacazes com eliminação de 614 vagas  e Macaé com a eliminação de 127 vagas no mesmo mês. No acumula de janeiro a dezembro o saldo de emprego foi positivo na mesorregião com a geração de 8.611 novas vagas, destacando Macaé com a geração de 7.097 vagas e Campos dos Goytacazes com a geração de 2.946 vagas de emprego no ano. O destaque negativo foi São João da Barra com a eliminação de 1.862 vagas de emprego no ano.

Na análise setorial, considerando os principais municípios geradores de emprego (Macaé, Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana), as atividades de serviços geraram 5.454 vagas de emprego, seguidas pelas atividades industriais com a geração de 2.885 vagas, das atividades de comércio com 1.435 vagas e das atividades agropecuárias com a geração de 76 vagas de emprego no ano. As atividades de construção civil eliminaram 1.565 vagas no mesmo período.

O estado do Rio de Janeiro gerou 145.240 vagas de emprego no ano, com destaque para o setor de serviços com a geração de 87.963 vagas no ano, equivalentes a 60,56% do total. Já no país foram geradas 1.693.673 vagas de emprego no ano, com destaque para o setor de serviços com a geração de 929.002 vagas, equivalentes a 54,85% do total.



Crise no emprego: Campos dos Goytacazes perde mais de 1.000 vagas formais em 2024

 

O mercado de trabalho da economia do município de Campos dos Goytacazes (RJ) criou 3.958 empregos formais em 2023. Já em 2024, o número de vagas criadas foi de 2.946, representando uma retração de 25,57% ou a eliminação de 1.012 postos de trabalho com carteira assinada.

Esse cenário demonstra uma situação preocupante para a economia campista, acendendo um sinal de alerta para as autoridades dos poderes Executivo e Legislativo. No entanto, o que se observa nas redes oficiais do prefeito Wladimir Garotinho é uma propaganda enganosa sobre o suposto "desenvolvimento econômico" da cidade, uma narrativa que os números do CAGED desmentem. Em outras palavras, Campos não está oferecendo oportunidades de emprego. Afirmo isso com muita tristeza.

Por fim, vale destacar que o setor que mais gerou empregos e renda foi o de serviços, conforme registrado no gráfico desta postagem, tanto em 2023 quanto em 2024. Campos, de fato, tem uma economia voltada para a prestação de serviços, sobretudo na área da saúde privada.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Saúde pública de Campos ultrapassa R$ 1 Bilhão em gastos: a qualidade dos serviços justifica o investimento?

 

A saúde pública bilionária de Campos dos Goytacazes (RJ) gastou, de janeiro a dezembro de 2023, um total de R$ 1,068 bilhão. No mesmo período de 2024, esse valor chegou a R$ 1,137 bilhão, um montante nada desprezível.

Os gastos aumentaram 6,43% em 2024 em relação a 2023. Essas informações foram retiradas do Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos.

Portanto, como já havíamos antecipado aos nossos leitores, os gastos com a saúde pública campista ultrapassaram a marca de um bilhão de reais. Esperamos apenas que os usuários do sistema de saúde local estejam sendo bem atendidos, pois dinheiro não está faltando.