quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Quase R$ 270 milhões dos cofres públicos vão para hospitais privados de Campos. Negócio melhor que esse, só ter um hospital.

 

A rede privada de hospitais e laboratórios de Campos dos Goytacazes (RJ), por meio da Contratualização, Convênios e Exames, conforme o anexo seis da LOA de 2026, receberá 9,12% a mais de recursos públicos no próximo exercício fiscal para financiar o lucro da saúde privada campista, como atividade complementar ao sistema municipal de saúde.

A contratualização tem por finalidade adquirir da iniciativa privada os serviços e internações que a rede pública não oferece ou não dispõe de leitos suficientes para suprir a demanda da população. Não é à toa que os diretores dos hospitais particulares ficam indignados quando a prefeitura atrasa o repasse dessas vultosas quantias aos seus caixas. Resta saber, diante dos quase R$ 270 milhões destinados a essas instituições, se os serviços prestados à população realmente possuem qualidade.

Em resumo, a saúde privada em Campos tornou-se um verdadeiro negócio da China, desde que financiado pelo contribuinte campista. Não por acaso, esse setor figura entre os maiores geradores de emprego e renda da economia local, impulsionado pelo dinheiro público. O que se faz necessário é ampliar a fiscalização sobre a aplicação desses recursos pelos hospitais particulares do município.

 


terça-feira, 28 de outubro de 2025

Menos dinheiro, menos obras: governo Wladimir Garotinho corta orçamento da Secretaria de Infraestrutura em 21,17%

 

Segundo os dados da dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ), constantes no Anexo VI – Programa de Trabalho da LOA de 2025 e 2026, observa-se no comparativo realizado que a pasta sofrerá uma redução de 21,17% em seu orçamento fiscal para o próximo exercício.

Essa diminuição compromete a execução de obras em diversos pontos do município, refletindo a queda nas receitas municipais e o crescimento contínuo das despesas correntes. Aliás, é importante destacar: a despesa da prefeitura só aumenta, algo realmente impressionante.

Portanto, sem recursos, não há obras. Apesar disso, há informações de que o atual governo municipal estaria formando uma reserva financeira para o ano eleitoral que se aproxima,  o que, convenhamos, não surpreende ninguém e tampouco se trata de uma informação privilegiada.

 


segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Indústria macaense perdeu 154 empregos com carteira assinada em agosto de 2025

 

A atividade industrial do Norte Fluminense apresentou, em agosto de 2025, em comparação com o mesmo mês de 2024, uma redução na criação de postos de trabalho, especialmente na economia petrolífera de Macaé, onde a perda de empregos alcançou 154 vagas.

A única melhora ocorreu em Rio das Ostras, que registrou a abertura de 100 novos postos no período analisado. Em Campos, houve geração de empregos, porém em número inferior ao de agosto de 2024, enquanto em São João da Barra o saldo permaneceu estável em relação ao ano anterior.

Os dados são do CAGED. Assim, pode-se afirmar que o mercado de trabalho industrial da região, no que se refere à geração de empregos em agosto de 2025, apresentou desempenho modesto.

 


sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Crescimento de 13,66% no orçamento do FUNDECAM está previsto na LOA 2026 de Campos dos Goytacazes.

 

Segundo o projeto da LOA de 2026 do município de Campos dos Goytacazes (RJ), o Fundo de Desenvolvimento de Campos dos Goytacazes (FUNDECAM) terá, no exercício fiscal de 2026, um orçamento 13,66% superior ao de 2025, atualmente executado pelo Poder Executivo. Isso, naturalmente, dependerá da aprovação integral da proposta pelos vereadores, sem cortes ou restrições. Assim, resta aguardar o resultado final da votação, prevista para ocorrer até dezembro, no máximo até o dia 20 deste ano.

 

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Campos paga caro por serviços de fora: contratos milionários do Campos Limpa e Brilha Campos drenam dinheiro da cidade.

No gráfico estão registradas as dotações orçamentárias para o exercício fiscal de 2026 de dois poderosos programas de trabalho — Campos Limpa e Brilha Campos — sob a ótica financeira e política da LOA de 2026 do município de Campos dos Goytacazes (RJ).

O Campos Limpa é responsável pela coleta de lixo domiciliar e comercial da cidade e, na LOA de 2026, está vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade. Já o Brilha Campos, que obteve um aumento de 19,20% em seu orçamento para o ano eleitoral de 2026, está sob a Secretaria Municipal de Serviços Públicos.

É importante lembrar ao povo de Campos que as empresas responsáveis por esses milionários contratos são de fora do município. O dinheiro que elas faturam aqui é levado para suas cidades de origem. Não é à toa que tantos comerciantes locais reclamam da falta de circulação de recursos na economia campista. Um dos principais motivos para isso é justamente a gestão municipal atual.

Além disso, é válido questionar: de quem são essas empresas? Especialmente a que executa o contrato do Brilha Campos. Esse cenário é, de fato, alarmante. Depois ainda dizem que não há dinheiro... Basta observar o aumento expressivo desse contrato. Portanto, a situação é muito grave!

 

 

Refis 2025 de Wladimir Garotinho expõe crise fiscal na Prefeitura e confirma falta de recursos para pagar o 13º dos servidores.

 

Sem recursos para quitar a segunda parcela do décimo terceiro dos servidores públicos e outras despesas com fornecedores e empreiteiros, que há meses aguardam pagamento, devido à grave crise fiscal e financeira que atinge a Prefeitura, o prefeito Wladimir Garotinho sancionará o Projeto de Lei nº 389/2025, que cria o Programa de Recuperação Fiscal de Campos (Refis 2025). A medida oferece facilidades para o pagamento de IPTU e ISS aos contribuintes inadimplentes.

Mais uma vez, o prefeito beneficia quem não cumpre suas obrigações, em prejuízo dos cidadãos que pagam seus tributos em dia. Assim não dá, prefeito Wladimir!

Vale lembrar aos leitores que o Refis representa uma clara admissão das dificuldades financeiras enfrentadas atualmente pelo município, com despesas elevadas e queda de arrecadação, resultando no desequilíbrio das contas públicas, cenário agravado em 2024, ano eleitoral, quando o prefeito gastou além do limite para garantir sua reeleição ainda no primeiro turno.

Agora, o povo campista paga a conta! Sem políticas públicas eficazes para atender às demandas da população e com serviços de baixa qualidade, a Prefeitura ainda dá mais um tapa na cara de quem cumpre em dia seus deveres fiscais. Que belo governo!

 

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Com quase 50% da população no CadÚnico, Campos amplia orçamento da Assistência Social para mais de R$ 90 milhões em 2026

 

Segundo o Projeto da LOA de 2026, que se encontra na Câmara Municipal para apreciação e votação pelos vereadores até dezembro de 2025, a área de Assistência Social do governo Wladimir Garotinho terá um acréscimo de 7,20% em relação ao orçamento de 2025, atualmente em execução pelo Poder Executivo. Esse aumento considera os dois Fundos, o da Assistência Social e o da Infância e Adolescência, além da própria Secretaria.

Assim, mais de R$ 90 milhões serão destinados às políticas sociais no ano eleitoral de 2026, um montante expressivo para um município em que quase 50% da população está inscrita no CadÚnico, conforme os dados mais recentes do Ministério da Cidadania. O que se espera, portanto, é a redução da miséria que ainda persiste em níveis elevados. Recursos existem - falta transformar em resultados.

 


terça-feira, 21 de outubro de 2025

Saúde encolhe e Educação cresce no orçamento de 2026 em Campos dos Goytacazes (RJ)

 

No comparativo entre o orçamento de 2025 da Saúde Pública e da Educação, que está sendo executado neste ano, e o orçamento projetado para 2026, conforme a LOA atualmente em tramitação na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), observa-se que a Saúde terá uma redução de 2,73%, enquanto a Educação municipal registrará um aumento de 18,85% para o próximo exercício fiscal.

Portanto, essa é a realidade das duas secretarias que concentram mais de 55% do orçamento total da Prefeitura de Campos. Recursos não faltam!


Construção civil decepciona na região Norte Fluminense em agosto de 2025

 

Segundo o CAGED, nos municípios de maior densidade econômica da região Norte Fluminense, a atividade da construção civil apresentou, em agosto de 2025, retração na empregabilidade. Como se observa no gráfico, o saldo líquido de empregos em todos os municípios ficou negativo.

Já em agosto de 2024, apenas as economias de Macaé e Rio das Ostras registraram saldo positivo, enquanto em São João da Barra ocorreu a eliminação de quase 400 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa uma verdadeira tragédia.

Portanto, a construção civil, nos meses de agosto de 2024 e 2025, ficou devendo um bom desempenho. Espera-se que a liberação de crédito para construção de moradias populares pelo governo federal volte a impulsionar o mercado da construção. É uma torcida!

 


segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Campos destina à Agricultura o mesmo valor da Comunicação Social em 2026 — contradição de um governo que fala em “redenção econômica”.

 

Numa simples comparação entre duas Secretarias relevantes do atual governo municipal, quanto ao orçamento de 2025 e o projetado para 2026, observa-se que, em 2025, a pasta da Comunicação Social, responsável pela divulgação das campanhas institucionais do governo, recebeu mais recursos orçamentários do que a da Agricultura, o que evidencia uma inversão de prioridades.

Entretanto, para o próximo ano, segundo a LOA de 2026 em análise na Câmara Municipal, a dotação orçamentária da Agricultura é ligeiramente superior à da Comunicação Social. Ainda assim, ambas as Secretarias tiveram redução de recursos para o exercício fiscal de 2026, como se constata no gráfico.

Por outro lado, cabe uma ressalva: soa estranho, e até como sinal de falta de prestígio, que um segmento econômico estratégico, gerador de emprego e renda para a economia campista, como a Agricultura, receba apenas cerca de R$ 6 milhões do governo municipal, sobretudo quando é apontado pelas próprias vozes oficiais como a possível redenção da economia de Campos.

Por fim, o mais lamentável é ver a Agricultura receber praticamente o mesmo tratamento e valor destinado à Comunicação Social. Com a palavra, agora, os senhores vereadores da Planície Goytacá!

 


sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Prometeram independência, mas o petróleo ainda paga a conta: Campos manterá em 2026 sua velha dependência dos royalties.

O gráfico apresenta as principais fontes de receita pública do orçamento da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes para o exercício de 2026. Os valores decorrem da Lei Orçamentária encaminhada pelo Poder Executivo à Câmara Municipal, que será submetida à Audiência Pública no dia 13 de novembro de 2025.

Os números evidenciam que o município permanece fortemente dependente dos recursos provenientes dos royalties e da participação especial — as rendas do petróleo ainda representam a maior parcela do orçamento. Em seguida, destacam-se o FUNDEB e o ICMS.

Apesar disso, o prefeito Wladimir Garotinho, em seus discursos retóricos, acompanhado de secretários que o seguem fielmente, costuma afirmar que a cidade não depende das receitas petrolíferas. Se tal afirmação for verdadeira, que o senhor apresente provas. A própria lei orçamentária encaminhada à Câmara confirma, de forma inequívoca, essa dependência expressiva em relação aos royalties e à participação especial. Então, qual é a verdade, senhor prefeito? Somos ou não somos dependentes do petróleo?

 

 

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Prefeito Wladimir Garotinho projeta orçamento bilionário, mas mantém congelados os salários dos servidores em 2026

O gráfico apresenta uma parte do Projeto de Lei Orçamentária (LOA) de 2026 da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), que se encontra na Câmara Municipal para ser submetido à Audiência Pública e, posteriormente, votado em plenário pelos vereadores. O processo e o artigo primeiro, com seus respectivos incisos, tratam do valor dessa importante lei fiscal, cuja receita — que mostraremos em outra publicação — é proveniente dos impostos pagos por todos nós:

PROCESSO Nº 2060/2025/SEC/CMCG
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 0289/2025

Art. 1º Fica estimada a receita e fixada a despesa do Município de Campos dos Goytacazes no montante de R$ 2.860.500.000,25 (dois bilhões, oitocentos e sessenta milhões, quinhentos mil reais e vinte e cinco centavos), nos termos do artigo 165, §5º da Constituição Federal de 1988, para o exercício financeiro de 2026, compreendendo:
I – o Orçamento Fiscal referente aos Poderes do Município, seus Fundos, Órgãos e Entidades da Administração Pública Direta e Indireta, incluindo as Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal;
II – o Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todos os órgãos e entidades a ela vinculados, bem como os Fundos e Fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público; e
III – o Orçamento de Investimento das empresas em que o Município de Campos dos Goytacazes detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto.

Apenas para esclarecimento, em 2026 o governo Wladimir Garotinho destinará R$ 1,390 bilhão à folha de pagamento dos servidores, R$ 870,825 milhões à Saúde, R$ 714,153 milhões à Educação, R$ 108,736 milhões à amortização da dívida, R$ 39,787 milhões aos juros, R$ 101,057 milhões em investimentos e R$ 46,922 milhões para contratações por tempo determinado (em tese, RPAs). Na Agricultura, o valor previsto é de R$ 6,262 milhões, enquanto a Secretaria de Comunicação Social contará com R$ 6,016 milhões para ações de mídia. Soma-se a isso o orçamento da Câmara Municipal, de R$ 43,219 milhões.

Vale destacar que os orçamentos da Saúde e da Educação, juntos, representam 55,41% do total da LOA, duas áreas fundamentais da política pública municipal.

Outro ponto importante: o prefeito e o presidente da Câmara poderão suplementar seus respectivos orçamentos em até 30% do valor total, conforme o artigo 24 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Assim, o chefe do Executivo terá R$ 858,158 milhões de margem e o presidente do Legislativo, R$ 12,965 milhões. São valores expressivos, e, de fato, muito dinheiro.

Por outro lado, não há boas notícias para os servidores públicos: sem reajuste salarial há alguns anos, tudo indica que permanecerão assim em 2026. Esse parece ser o desejo tanto do prefeito Wladimir Garotinho quanto dos vereadores, caso aprovem a LOA como está.

Se o prefeito alegar falta de recursos para conceder aumento, vale lembrar que há R$ 46 milhões destinados aos RPAs, verba que poderia ser redirecionada. Dinheiro existe; a questão é de vontade política.

Por fim, o governo municipal deverá gastar em 2026 R$ 148,524 milhões com o pagamento da dívida (juros e amortizações) e R$ 101,057 milhões em investimentos. É duro admitir, mas essa é a realidade do orçamento de Campos dos Goytacazes.

 


quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Investimentos na Cultura do Norte Fluminense ultrapassam R$ 35 milhões em 2025 — Campos foi o maior investidor.

 

As prefeituras dos municípios de Campos investiram na Cultura local R$ 15,094 milhões; a de Macaé, R$ 11,240 milhões; a de Rio das Ostras, R$ 7,106 milhões; e a de São João da Barra, R$ 2,372 milhões, nos seguintes itens de despesa: Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico, Difusão Cultural e Administração Geral, no período de janeiro a agosto de 2025.

Com base nesses dados, conclui-se que os gestores municipais têm, de fato, priorizado a valorização cultural em suas localidades. Observa-se ainda, apenas a título de lembrança, que a soma dos valores destinados pelas quatro prefeituras totalizou, em oito meses de 2025, R$ 35,814 milhões circulando na região Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro exclusivamente a partir do orçamento da Cultura. Espera-se que esse montante tenha contribuído para a geração de inúmeros empregos e fortalecido a atuação dos trabalhadores dessa relevante área das políticas públicas.


terça-feira, 14 de outubro de 2025

Orçamentos bilionários no Norte Fluminense: destaque para Macaé e Campos

 

O gráfico apresenta a receita total de janeiro a agosto de 2025 dos municípios bilionários destacados. Macaé, como se observa, foi o que mais arrecadou no período analisado. O orçamento fiscal deste ano da prefeitura macaense deve ultrapassar R$ 4 bilhões, enquanto o de Campos pode superar R$ 3 bilhões. Já os de Rio das Ostras e São João da Barra poderão atingir o patamar de R$ 1 bilhão cada. Portanto, tratam-se de prefeituras com grande disponibilidade financeira.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Setor de serviços do Norte Fluminense registra forte avanço na geração de empregos em agosto de 2025

 

O segmento econômico de atividades de prestação de serviços na região Norte Fluminense, no mês de agosto de 2025 em comparação a agosto de 2024, apresentou ampla melhora no emprego formal. Entre os municípios destacados no gráfico, apenas o mercado de trabalho de Rio das Ostras registrou retração de 78,39% no período analisado neste post. Portanto, é uma excelente notícia para a região.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Mercado esperava 0,55%; IPCA de setembro entrega 0,48%

 

O IPCA de setembro de 2025 ficou em 0,48%, abaixo da expectativa do mercado, de 0,55%. Em agosto houve deflação de 0,11%, queda generalizada de preços, algo que não se via há muito tempo. Com a Selic em 15% ao ano, a inflação tende a convergir para a meta, ainda que à força.

O que pressionou o índice de setembro foi a elevação média da conta de luz, de 10,31%, após o fim do bônus de Itaipu vigente em agosto. Já os itens alimentação e bebidas caíram pela quarta vez seguida, boa notícia para as famílias de menor renda, pois têm peso maior no orçamento.

No acumulado de 12 meses, o IPCA está em 5,17% e, pela conjuntura econômica, pode encerrar dezembro perto de 4,5%. Portanto, é hora de o Banco Central se sensibilizar e reduzir a Selic estratosférica da economia brasileira. Como temos reiterado neste blog: remédio demais, em vez de curar, acaba matando o paciente. A inflação está muito baixa. Atenção, presidente do BACEN!


quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Economia fragilizada mantém Campos na lanterninha da arrecadação do ISS em oito meses de 2025

 

Reflexo de uma economia com atividade de baixo valor agregado, resultado da ausência de uma base industrial capaz de impulsionar os setores comercial e de serviços no sentido de gerar emprego e renda. Como consequência, a atividade de serviços não consegue elevar de forma significativa a arrecadação do ISS, imposto incidente sobre empresas prestadoras de serviços. Assim, a economia de Campos dos Goytacazes (RJ) segue como lanterninha, conforme demonstra o gráfico referente à receita do ISS entre janeiro e agosto de 2025.

Enquanto isso, Macaé, sustentada pela economia do petróleo, lidera o ranking de arrecadação, seguida pela atividade portuária de São João da Barra e por Rio das Ostras, que abriga a Zona Especial de Negócios (ZEN) com grandes companhias do setor petrolífero.

Por fim, vale destacar que, em oito meses de 2025, a arrecadação do ISS da prefeitura de Campos ficou inferior à de São João da Barra e à de Rio das Ostras, ambas com populações bem menores. Quanto a Macaé, dispensa comentários, pois, pelas razões já expostas, apresenta uma receita excepcional e deve ultrapassar um bilhão de reais em ISS somente em 2025.

 


quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Enquanto Macaé aplica mais de R$ 200 milhões em investimentos, Campos afunda em crise fiscal e aplica só R$ 26 milhões em oito meses

 

Segundo o relatório de execução orçamentária das prefeituras encaminhado ao TCE-RJ, referente ao período de janeiro a agosto de 2025, enquanto a prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) investiu R$ 26,101 milhões, a de Macaé aplicou R$ 201,825 milhões. Já Rio das Ostras e São João da Barra, que possuem orçamentos muito menores, investiram respectivamente R$ 2,087 milhões e R$ 10,026 milhões.

No que diz respeito à dívida, a prefeitura campista amortizou R$ 45,524 milhões e pagou R$ 1,536 milhão em juros. Macaé, conforme o relatório disponível no TCE-RJ, não apresentou dívida no período analisado. Rio das Ostras quitou apenas R$ 616,261 mil, e São João da Barra desembolsou R$ 3,651 milhões referentes à dívida nos oito primeiros meses de 2025. Ambos os municípios não pagaram juros no período, conforme o documento.

Portanto, com o pagamento da dívida somado aos juros, totalizando R$ 47,061 milhões em oito meses, Campos, de fato, só poderia investir os modestos R$ 26,101 milhões. A cidade, na atual conjuntura, enfrenta dívida elevada, queda da receita corrente e, consequentemente, baixo nível de investimento, além de carregar uma pesada despesa operacional da máquina pública.

Macaé, por sua vez, por manter as contas relativamente equilibradas e dispor de alta arrecadação de impostos e royalties, alcançou investimentos superiores a R$ 200 milhões no mesmo período. Não é por acaso que a prefeitura de Campos está imersa em uma grave crise fiscal e financeira. Dinheiro nunca faltou, apenas foi desperdiçado. Agora, paga o preço.

 


terça-feira, 7 de outubro de 2025

Empregabilidade do comércio avança em Campos e São João da Barra, mas recua em Macaé e Rio das Ostras em agosto de 2025

 

Segundo os dados do CAGED sobre o mercado de trabalho do comércio, referentes a agosto de 2025 em comparação com agosto de 2024, nos municípios de maior densidade econômica da região Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro, observa-se o seguinte cenário:

Os empregos cresceram 65,88% em Campos, reduziram 9,89% em Macaé, caíram 31,14% em Rio das Ostras e, em São João da Barra, foram criados 25 postos de trabalho em agosto de 2025, enquanto em agosto de 2024 houve retração de dois empregos formais.

Portanto, embora tenha havido queda no comércio de Macaé e Rio das Ostras, as economias de Campos e São João da Barra apresentaram melhora, o que representa um resultado positivo para a região Norte Fluminense.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Economia portuária de São João da Barra destina à Agricultura valor quase quatro vezes superior ao de Campos

 

Enquanto a prefeitura da economia do petróleo de Macaé investiu, em oito meses de 2025, R$ 11,240 milhões na agricultura local, e a prefeitura da economia portuária de São João da Barra aplicou R$ 2,072 milhões, a prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ), no mesmo período, destinou apenas R$ 523,914 mil ao setor agrícola, segundo os dados do TCE-RJ. Já o município de Rio das Ostras, cuja economia depende hoje mais da Zona Especial de Negócios (ZEN), que atrai empresas do petróleo que deixaram de se instalar em Macaé, aplicou o irrisório valor de R$ 10 mil.

Diante desse cenário, chama a atenção o montante investido na agricultura campista, bastante reduzido, sobretudo em um município que, segundo o nosso prefeito, teria nesse segmento uma das vertentes para a retomada do desenvolvimento econômico local. O que considero uma grande falácia, já que nem o próprio governo parece acreditar nessa possibilidade. Os recursos aplicados na agricultura de Campos, de janeiro a agosto de 2025, conforme o gráfico, ilustram bem a realidade que não é mostrada à população nas redes sociais do prefeito e de seus secretários.

Ah, apenas uma pergunta que não quer calar: e o novo Ceascam,  para quem não sabe, o antigo CEASA, que caiu no esquecimento,  ainda existe?

Para concluir e não deixar de lembrar os leitores: a prefeitura de São João da Barra aplicou, em oito meses de 2025, 3,96 vezes, ou quase quatro vezes mais recursos na agricultura do que Campos. E vale destacar: o orçamento fiscal total de São João da Barra neste ano será de R$ 1 bilhão, enquanto o de Campos poderá chegar a R$ 3 bilhões. É muita propaganda em Campos dos Goytacazes (RJ), apenas!

 


sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Quase R$ 700 milhões em 8 meses: onde está a saúde de Campos?

 

Obedecendo ao rigoroso prazo de prestação de contas exigido pelo TCE-RJ, conforme a legislação vigente, os municípios de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra divulgaram os gastos da execução orçamentária da Saúde Pública municipal.

Como se observa, a prefeitura que mais destinou recursos à Saúde entre janeiro e agosto de 2025 foi a de Campos dos Goytacazes (RJ), com quase R$ 700 milhões em apenas oito meses. Inclusive, o montante aplicado por Campos superou o de Macaé.

Resta, entretanto, saber se esses valores milionários estão de fato atendendo às necessidades da população carente do município. Pelas informações disponíveis, a prestação de serviços de saúde em Campos continua precária, com falta até de insumos e medicamentos para os usuários. Não é aceitável esse tipo de situação, pois dinheiro tem. Basta conferir os números do gráfico.

 

Norte Fluminense: onde a riqueza do petróleo convive com a pobreza crescente. Até quando?

 

O gráfico retrata os números em milhares de pessoas cadastradas no CADÚNICO na pobreza ou em vulnerabilidade social, segundo o Ministério da Cidadania do governo Federal, nos municípios de São João da Barra, Macaé, Rio das Ostras e Campos, entre setembro de 2019 e setembro de 2025.

Para que prefeitos e seus assessores aleguem, como sempre, que a culpa pelo aumento da pobreza na região, que recebeu bilhões em royalties e participação especial desde 1999, é da pandemia de COVID-19, ocorrida em 2020, iniciamos o presente levantamento das estatísticas a partir de 2019, quando ninguém no mundo falava sobre a pandemia e nem imaginava que ela aconteceria.

Em 2019, o estoque de pobreza no Norte Fluminense já era expressivo. E vale lembrar que esse território é considerado um dos mais ricos do Brasil por abrigar a Petrobrás e o Porto do Açu. Mesmo assim, a pobreza não para de crescer. Basta observar os números do gráfico. É muito triste!

 


quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Entre condomínios de luxo e mais de 200 mil vulneráveis: a dura realidade de Campos

 

Segundo os dados do site do Ministério da Cidadania do governo federal, de setembro de 2019 a 2025, a pobreza, ou o número de vulneráveis sociais, no município de Campos dos Goytacazes (RJ) só cresce, conforme pode ser verificado no gráfico.

Muitos dirão que a pandemia da Covid-19 em 2020, quando o mundo parou, contribuiu para o aumento de cadastrados no CADÚNICO. É uma meia verdade. Colocamos, de propósito, os dados de setembro de 2019, ano anterior à eclosão da pandemia, para demonstrar que mesmo antes dela o número de pobres na cidade já era insuportável: 182 mil pessoas registradas no CADÚNICO. Isso mostra de forma clara que o município é injusto e carece de políticas públicas eficazes para reduzir a pobreza, mesmo após anos recebendo bilhões pela exploração do petróleo.

Portanto, essa é a dura realidade de Campos: riqueza concentrada, como evidenciam os vários condomínios de luxo espalhados pela cidade, e o número de vulneráveis sociais aumentando dia após dia. Até quando?

Obs.: Os dados referentes a outros municípios, como Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra, serão apresentados a partir de amanhã.

 


Campos perde mais de 700 postos de trabalho com carteira assinada no acumulado de janeiro a agosto de 2025

 

Considerando os primeiros oito meses de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, segundo o CAGED de agosto de 2025, o mercado de trabalho da economia registrou de janeiro a agosto de 2025, em relação ao mesmo recorte de 2024, a perda de 718 empregos com carteira assinada. No acumulado de janeiro a agosto de 2024, o saldo líquido total alcançou 4.457 postos formais, enquanto em 2025 o número ficou em 3.739.

Nos dois anos analisados, o setor de serviços foi o que mais se destacou na geração de empregos, seguido pela agropecuária, já que o período coincide com o início da safra do setor sucroalcooleiro da economia local, conforme demonstrado no gráfico.

Portanto, diante dos números, pode-se afirmar que a economia campista, entre janeiro e agosto de 2024, mostrou-se mais aquecida, com maior abertura de vagas de trabalho formal.


quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Royalties milionários: Maricá e Saquarema deveriam ser modelo em Educação e Saúde

 

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) depositou no dia 30 de setembro os royalties de agosto de 2025 em milhões de reais, referentes ao sistema de partilha, onde o gestor público, por lei, deve aplicar 75% do valor recebido na Educação e 25% na Saúde.

Entre os municípios da Bacia de Campos, Campos, Macaé, São João da Barra e Rio das Ostras, Macaé foi o que obteve a maior fatia. Já na Bacia de Santos, formada por Maricá, Niterói e Saquarema, este último se destacou ao ultrapassar R$ 166 milhões, superando inclusive Maricá.

Diante desse quadro, se recursos significassem automaticamente excelência em Educação e Saúde, Maricá e Saquarema certamente seriam referência nacional nesses dois segmentos. Dinheiro não falta!

 


Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

A mesorregião Norte Fluminense gerou 12 mil vagas de emprego de janeiro a agosto

 


A mesorregião Norte Fluminense gerou um saldo de 1.334 empregos em agosto, com incremento de 63,7% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano passado o crescimento foi de 39,7%. Macaé, Campos e São João da Barra tiveram papel importantes através do setor de serviços.

No acumulado de janeiro a agosto desse ano, o saldo atingiu 12.080 vagas de emprego. Macaé apresentou uma participação relativa de 54,3%; Campos dos Goytacazes 30,9%; São Francisco de Itabapoana 6,3% e São João da Barra 5,6% do total.

Setorialmente, considerando os principais municípios geradores de emprego na mesorregião (Macaé, Campos, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra), as atividades de serviços lideraram com a geração de 6.588 vagas de emprego, seguido pelas atividades industriais com a geração de 2.541 vagas, da agropecuária[aria com 1.670 vagas e do comércio com 1.174 vagas. A construção civil eliminou 233 vagas de emprego no acumulado do ano.

O estado do Rio de Janeiro gerou 81.489 vagas no acumulado do ano, enquanto o país gerou 1.501.930 vagas no mesmo período. A participação do estado do Rio de Janeiro de 5,43% indica uma desaceleração importante neste ano, já que a participação no mesmo período do ano passado era equivalente a 8,5% do saldo total do país.


terça-feira, 30 de setembro de 2025

Mercado de trabalho em Campos fecha agosto de 2025 em alta, puxado por serviços e comércio

 

Segundo o CAGED publicado ontem, o mercado de trabalho de Campos dos Goytacazes (RJ) manteve-se aquecido em agosto de 2025 em comparação ao mesmo mês de 2024. Nesse período, foram abertas 191,53% mais vagas formais, como demonstra o saldo líquido total. Em agosto de 2024, a economia campista criou 189 postos de trabalho, número que subiu para 551 em agosto de 2025.

Os segmentos que mais impulsionaram a empregabilidade foram serviços e comércio. Já a agropecuária e a indústria apresentaram fragilidade em razão do ciclo da safra do setor sucroalcooleiro estar próximo do fim, o que resultou em desempenho reduzido, como se observa no gráfico.

Portanto, dentro do cenário da empregabilidade em Campos, agosto de 2025 revela um ritmo positivo de contratações com carteira assinada, especialmente no setor de serviços.


segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Endividamento das famílias cresce em agosto, aponta Banco Central

 

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira as estatísticas de crédito, inadimplência e juros referentes a agosto de 2025. Embora os empréstimos tenham crescido, o ritmo dessa expansão perdeu força, a inadimplência subiu e as taxas seguem em patamar elevado. Nada surpreendente, já que a Selic permanece em 15% ao ano, nível considerado inaceitável.

As modalidades de crédito que mais avançaram foram o cartão e o novo consignado da CLT, criado pelo governo federal para facilitar a vida dos trabalhadores na aquisição de bens e serviços. No entanto, diante da Selic elevada, a medida teve efeito contrário: o endividamento das famílias aumentou. Do ponto de vista financeiro, isso é prejudicial, pois o consumidor endividado reduz seu consumo.

Na conjuntura atual, o estoque de crédito do Sistema Financeiro Nacional alcançou R$ 6,8 trilhões, impulsionado principalmente pelas operações às famílias, incluindo consignados e financiamentos de veículos, cada vez mais caros. Já no caso das empresas, houve retração de 0,1% no mês, influenciada pela queda de 1,2% nas linhas de capital de giro.

Esse, portanto, é o quadro de agosto de 2025. Diante dos números, não há motivo para otimismo. Endividamento excessivo não traz benefícios a ninguém.

 


quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Royalties garantem chuva de milhões para municípios do petróleo

 

Já está na conta das prefeituras petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro a parcela referente às rendas do petróleo de setembro. Conforme o gráfico, os municípios da Bacia de Campos, Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra, tiveram repasses menores em comparação com os da Bacia de Santos, do pré-sal, como Maricá, Niterói e Saquarema. Basta conferir no gráfico.

Assim, Maricá segue liderando o ranking dos repasses. Até quando, ninguém sabe!


Prévia da inflação sobe em setembro com energia mais cara e queda nos alimentos

 

O IBGE divulgou hoje a prévia da inflação de setembro, medida pelo IPCA-15, que registrou avanço de 0,48% após recuo em agosto. No acumulado de 12 meses, o índice está em 5,32%. O principal fator de pressão negativa neste mês foi a conta de luz, que subiu 12,17% devido ao fim do bônus de Itaipu. No mês anterior, a energia elétrica havia recuado 4,93%.

Além disso, desde 1º de setembro está em vigor a bandeira tarifária vermelha no patamar dois, acrescentando R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. Como consequência, o grupo habitação apresentou alta de 3,31% em setembro.

Por outro lado, a parte positiva da prévia foi a redução de 0,35% nos preços de alimentação e bebidas, tanto no domicílio quanto fora dele. Assim, ao menos esse alívio nos alimentos trouxe uma notícia favorável dentro do cenário econômico de setembro de 2025.

 

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Folha de pagamento das prefeituras: seis meses de execução em 2025

De acordo com a execução da folha de pagamento e dos encargos sociais no primeiro semestre de 2025, das prefeituras apresentadas no gráfico em milhões de reais, o município de Macaé foi o que mais destinou recursos a esse importante item da despesa pública. As informações foram extraídas do TCE-RJ.

 

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Crescimento econômico do Brasil deve ser de 2,16% em 2025, aponta Boletim Focus

 




O Boletim Focus do Banco Central, que expressa a percepção do mercado financeiro brasileiro em relação à inflação, aponta que em 2025 ficará em 4,83%. Para 2026, a estimativa é de 4,29% e em 2027 de 3,90%, conforme o IPCA.

Já o crescimento do PIB em 2025, também segundo o referido Boletim, será de 2,16%. Em 2026 e 2027, a expansão projetada é de 1,80% e 1,90%, respectivamente. Contudo, considero tais previsões demasiadamente pessimistas. O mais sensato é observar a movimentação dos agentes econômicos.

Quanto à taxa Selic, a expectativa é que permaneça em 15% até dezembro de 2025, podendo recuar em 2026 para 12,25% e em 2027 para 10,50%. Entretanto, são apenas projeções, sujeitas a revisões a qualquer instante. Nesse contexto, o panorama macroeconômico internacional exerce forte influência, podendo tanto melhorar quanto agravar os indicadores da economia doméstica.

Por fim, vale ressaltar que o COPOM justificou a manutenção da taxa de juros em 15%, a chamada Selic pornográfica, devido às incertezas ainda presentes na política econômica dos Estados Unidos, que vêm gerando tensão geopolítica global. Afinal, o país hoje é comandado por um presidente da República completamente descontrolado.


segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Riqueza concentrada, pobreza persistente: São João da Barra mantém mais de 70% da população no CADÚNICO

 

Setembro de 2025

De acordo com os dados recentes do Ministério da Cidadania de setembro de 2025, o índice de pobreza dos municípios com maior densidade econômica da região Norte Fluminense, território marcado por grandes investimentos e elevada renda per capita ou capacidade de geração de riqueza, como a presença da Petrobrás em Macaé e do Porto do Açu em São João da Barra,  permanece muito alto, como se observa na tabela.

Esse indicador é obtido a partir da relação entre o número de inscritos no CADÚNICO e a população total de cada município analisado. A economia portuária sanjoanense ainda apresenta 70,65% de sua população cadastrada no programa. O dado é paradoxal, pois, em tese, diante das instalações do Porto do Açu, das empresas instaladas na retroárea e da movimentação econômica gerada por essa estrutura, as oportunidades de emprego formal deveriam ser maiores e a pobreza, menor.

Portanto, o que se constata em São João da Barra é a permanência de um elevado índice de vulnerabilidade social, já que a quantidade de registros no CADÚNICO não diminui. É impressionante!