Mais investimentos em Macaé e menos em São João da Barra!

Investimentos públicos de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra em valores nominais - (R$ - em Milhões) 

O gráfico apresenta os investimentos totais realizados de janeiro a dezembro de 2020 e de 2021, dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra. Os números são do Relatório da Execução Orçamentária dos municípios encaminhado ao TCE-RJ.

Segundo os dados, Macaé, foi o que mais investiu, tanto em 2020 como também em 2021. E, São João da Barra foi o que menos investiu nos dois anos analisados aqui.

Portanto, essa é a realidade da curva dos investimentos públicos da nossa região.  

OBS: Rio das Ostras não informou ainda os valores de 2021.

IPCA-15 de 0,99% de fevereiro de 2022

 

O IBGE divulgou agora pela manhã o IPCA-15 de fevereiro, que ficou em 0,99%. Foi a maior variação para um mês de fevereiro desde 2016.

Esse índice é considerado a prévia da inflação de fevereiro, cuja publicação do índice definitivo ocorrerá logo no começo do mês de março.

Os itens que mais sofreram reajustes foram a Educação, os Transportes e a Alimentação.

No caso da Educação por conta do aumento das mensalidades escolares.

Em relação ao Transporte ocorreu a majoração dos preços dos veículos, das motocicletas e também das tarifas públicas de ônibus e táxi das grandes capitais do país. Além dos pequenos aumentos dos combustíveis, como por exemplo, gasolina e óleo diesel.

E, por último temos o item Alimentação, associado à baixa oferta ao mercado de cereais e afins, que tiveram expressivos impactos nos preços.

Portanto, diante desse cenário, verifica-se que, a inflação continua a perturbar a vida dos brasileiros, que a cada dia estão com menos rendas, para adquirir os seus bens e serviços. O que é lamentável.   

   

O pequeno município de Saquarema recebeu hoje mais royalties do que o de Campos dos Goytacazes (RJ)

 

Royalties de fevereiro de 2022 em valores nominais - (R$ em Milhões)

Já estão nas contas das prefeituras petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ), os valores relativos aos royalties do petróleo da Bacia de Campos e da Bacia de Santos. Nesta última, importa salientar, é extraído o óleo dos poços do pré-sal.

Apenas para ressaltar, os municípios que fazem parte da Bacia de Santos, como por exemplo, Maricá, Niterói e Saquarema estão bem posicionados no que tange as rendas da extração petrolífera.

Inclusive, o pequeno município de Saquarema  recebeu hoje mais recursos do que Campos, conforme está registrado no gráfico.

Portanto, essa é a realidade do cenário das rendas do petróleo no nosso rico estado do Rio de Janeiro (RJ). E viva os poços do pré-sal!

Emprego da indústria na região

Emprego da indústria nos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a dezembro de 2020 e 2021  

O gráfico apresenta o saldo líquido, ou seja, as contratações menos as demissões dos trabalhadores da indústria, nos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, de acordo com o último CAGED.

Como se observa, o município de Macaé, por ter uma economia industrial baseada no petróleo, em 2020 ele perdeu 2.636 empregos e em 2021 ele gerou 2.501 postos de trabalho, ao contrário dos demais onde o setor industrial é bastante tímido.

Portanto, essa é a nossa realidade no que tange ao mercado de trabalho da indústria.  

Gastos da Assistência Social em Campos dos Goytacazes (RJ)

 

Ao analisar o relatório sobre a Execução Orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), verifiquei que os gastos da Assistência Social reduziram aproximadamente em 24%, no ano de 2021, quando comparado ao exercício fiscal de 2020. Em 2020 os valores executados foram de R$ 36,764 milhões e em 2021 eles totalizaram o quantitativo de R$ 28,032 milhões.  

Tal conjuntura importa salientar, ocorreu num período em que o desemprego na economia municipal começou a retornar, especificamente, nos dois últimos meses de novembro e de dezembro de 2021, conforme os dados do CAGED, onde o setor de serviços foi o que mais eliminou postos de trabalho.

E, ainda soma-se ao contexto, o fato de no ano passado o número de pessoas que voltaram a deplorável condição de sobreviverem abaixo da linha da pobreza, aumentou significativamente, na cidade de Campos. Basta olhar os sinais de trânsito que rapidamente, observaremos vários transeuntes vendendo algum produto, para matar a própria fome ou levar comida para a casa. A situação é muito grave.

Portanto, em razão desse cenário de aprofundamento da crise social, seja no Brasil, como também no âmbito municipal. É inaceitável que os gatos da política social do governo Wladimir garotinho tenham sofrido essa inexplicável diminuição. Realmente estamos diante de um paradoxo. Não dá para o prefeito fazer ajuste fiscal sobre o pobre.    

Gastos da Assistência Social do primeiro ano de Wladimir Garotinho encolheram quase 24%

Gastos da Assistência Social de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 em valores nominais - (R$- em Milhões) 

Os gastos da área da Assistência Social do primeiro ano do governo Wladimir Garotinho reduziram 23,75% em relação ao do último ano do governo Rafael Diniz. Os dados são do TCE -RJ.

De acordo com os numerários registrados no gráfico, em 2020 foram aplicados no aludido segmento o valor de R$ 36,764 milhões e em 2021 o total chegou ao patamar de R$ 28,032 milhões.

Portanto, o governo Wladimir Garotinho, no ano de 2021, resolveu destinar menos recursos do orçamento para essa relevante área de política pública, no que diz respeito ao social. Logo no ano, em que a crise social no município aumentou em razão do alto desemprego e do crescimento do número de pessoas abaixo da linha da pobreza.  Isso é inaceitável.

Governo Wladimir Garotinho investiu em 2021 apenas um pouco mais de nove milhões

Folha x Investimentos da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 em valores nominais - (R$ - em Milhões)

De acordo com os dados retirados do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o prefeito Wladimir Garotinho pagou de folha no seu primeiro ano de governo, o exercício fiscal de 2021, o valor de R$ 1,013 bilhão e investiu apenas 9,172 milhões.

E, no ano de 2020 o último ano de governo do prefeito Rafael Diniz, a folha total da prefeitura ficou em R$ 1,008 bilhão e a curva de investimentos totalizou o quantitativo financeiro de R$ 16,244 milhões.

Portanto, esses são os números da execução orçamentária, desses dois relevantes elementos da despesa corrente e de capital. Ou seja, o governo atual pagou mais de folha e investiu menos.   

Macaé abriu 11.712 empregos com a carteira assinada em 2021

 

Saldo líquido anual de 2020 e 2021 dos empregos da economia de Macaé segundo o CAGED

 

Segundo o CAGED, o município de Macaé no ano de 2021 abriu 11.712 empregos com a carteira assinada, enquanto isso, no mesmo período de 2020 a economia macaense destruía 7.701 postos de trabalho.

Diante disso, pode-se afirmar que, realmente a pandemia fez um grande estrago no trabalho formal da economia do petróleo de Macaé em 2020 e agora ela se recuperou. Isso é muito bom para a região.   

Setor de serviços da região recuperou em 2021 os empregos perdidos em 2020

 

Saldo líquido do emprego de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 segundo o CAGED

O setor de prestação de serviços dos municípios de Campos, de Macaé, de São João da Barra e de Rio das Ostras, assim, como o comércio, dessas cidades, segundo o CAGED, se recuperaram no ano de 2021 no que tange a geração de empregos, comparado ao mesmo período de 2020, quando o saldo líquido ficou negativo em todos eles.

Inclusive é importante salientar que, o setor de serviços, um dos mais prejudicados pela pandemia, cresceu em 2021, quase 11%. E os números dos empregos abertos registrados no gráfico refletem exatamente tal comportamento.

Em razão desse cenário, pode-se dizer que, estamos diante de uma boa notícia para a nossa região, onde, infelizmente, o desemprego começa a reaparecer neste início de 2022.

Educação de Campos gastou menos 14,19% em 2021 !

Gastos da Educação do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 em valores nominais - (R$- em Milhões)

Os gastos da Secretaria de Educação do município de Campos dos Goytacazes, no exercício fiscal de 2021 reduziram 14,19% em relação a janeiro a dezembro de 2020, de acordo com os dados do gráfico retirados do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Em 2021 eles foram de R$ 249,800 milhões e em 2020 eles chegaram ao patamar de 291,102 milhões.

Portanto, numa área de relevância social grande, o prefeito de Campos, resolveu no ano de 2021 fazer economia. Isso é muito estranho!

Participação especial das rendas do petróleo já está na conta!

Participal especial de fevereiro de 2022 em valores nominais (R$ - em Milhões) dos municípios petro - rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ)

Foi depositado hoje pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), no caixa das prefeituras petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (RJ), as rendas relativas à participação especial de fevereiro de 2022. Nos poços de maior produtividade, tanto da Bacia de Campos, como também, da Bacia de Santos, cuja extração do óleo, dessa última, decorre do pré-sal.

Como se pode verificar, no gráfico, Maricá e Niterói receberam, respectivamente, R$ 456,927 milhões e R$ 401, 781 milhões. É muito dinheiro na mão desses municípios!  

Economia de Campos com quase quatro mil empregos a mais em 2021

 

Saldo líquido total de empregos do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 segundo o CAGED

A economia do município de Campos dos Goytacazes (RJ), segundo o CAGED, inverteu em 2021, abrindo 3.772 empregos com a carteira assinada, segundo o gráfico, a curva da destruição de empregos do ano de 2020, quando o município perdia 1.270 postos de trabalho, por conta do início da pandemia e os lockdowns que ocorreram ao longo do ano.

Com isso, podemos afirmar que, encerramos o ano de 2021, no que diz respeito aos empregos com chave de ouro.   

Retração econômica de novo!

 

O presidente de um dos conglomerados mais importante do país, o Bradesco, já admite dificuldades na economia brasileira, no ano de 2022.

Ele afirma que, a incerteza do cenário eleitoral, somado a inflação e os juros altos, levarão naturalmente o Brasil, a outra retração econômica.

Inclusive, as linhas de créditos do banco às grandes empresas e ao setor imobiliário, apresentaram no mês de janeiro uma queda na procura. O que segundo ele é bastante preocupante.

Por fim, agrega-se ao contexto, a situação fiscal das contas públicas do governo federal, onde o presidente da República, tudo indica, resolveu abrir o caixa para tentar se reeleger a qualquer custo. E, além do mais a cada dia,  o ministro da Economia Paulo Guedes fica mais fraco. Deixando de ser o Posto Ipiranga, o todo poderoso da eleição de 2018, e torna-se agora, as lojinhas de conveniências dos políticos do Centrão em Brasília. Quem diria Paulo Guedes!        

Comércio da região recuperou os empregos perdidos no ano de 2020. Que bom!

 

Saldo líquido total do emprego de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 segundo o CAGED

De acordo com os dados da empregabilidade do último CAGED, a atividade comercial dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, em relação ao período de janeiro a dezembro de 2021, recuperaram os empregos perdidos, quando comparado ao mesmo recorte de tempo de 2020. O ano em que iniciou a pandemia, e por conta dela, o PIB da economia brasileira encolheu 4%.

Somente a economia de Campos e a de Macaé, abriram no ano passado, respectivamente, 1.063 e 1.158 vagas de emprego formal, conforme está registrado no gráfico. O que se constituiu numa boa notícia para a nossa região.

São João da Barra destruiu quase três mil empregos com a carteira assinada em 2020

Saldo líquido do emprego de São João da Barra (RJ) de janeiro a dezembro de 2020 e 2021 segundo o CAGED

De acordo com o CAGED, o município de São João da Barra (RJ), de janeiro a dezembro de 2020 destruiu 2.840 empregos com a carteira assinada.

E, no mesmo período de 2021, a economia sanjoanense criou apenas 146 postos de trabalho.

Diante desses números, pode-se dizer que, o grande empreendimento do Porto do Açu, no que diz respeito à empregabilidade, anda tendo dificuldades para aumentar o seu quantitativo de contratações. Vamos aguardar para vê se a conjuntura atual começa a melhorar.

Gastos da agricultura do governo Rafael Diniz x Wladimir Garotinho

 

Gastos da agricultura do Governo Rafael Diniz x Governo Wladimir Garotinho de 2017 e 2021 em valores reais (R$ - Mil)

Na comparação dos gastos da Secretaria de Agricultura de Campos dos Goytacazes (RJ), do primeiro ano de gestão do prefeito Wladimir Garotinho em relação ao mesmo período do prefeito Rafael Diniz, com os valores atualizados pelo IPCA do IBGE, até dezembro de 2021.

Constata-se, todavia, que o governo Wladimir Garotinho, no seu primeiro ano aplicou R$ 937,580 mil e o prefeito Rafael Diniz, destinou apenas R$ 182,862 mil.

Diante desse cenário de parcos recursos para a agricultura local, chega-se, a conclusão, que ainda existe resistência dos governos, no que tange ao financiamento de políticas públicas que possam dinamizar esse relevante segmento econômico, gerador de emprego e renda, no nosso município, que já começa a sofrer com o desemprego, incomodando, com isso, a população campista. Isso é lamentável!

Por Alcimar das Chagas Ribeiro

 

Produção industrial cresceu 3,9% no país em 2021

8 de fevereiro de 2022 Alcimar das Chagas Ribeiro Destaque 0

IBGE

A produção industrial cresceu 2,9% em dezembro no país. A indústria frágil só cresceu nos meses de janeiro, maio e dezembro, declinando nos outros meses do ano. No acumulado de 2021 a indústria geral cresceu 3,9% em relação a 2020, a indústria extrativa cresceu 1,1% e a indústria de transformação cresceu 4,3% no ano.

Os setores com contribuição positiva, foram: fabricação de máquinas e equipamentos com crescimento de 24,1%; fabricação de veículos automotores com crescimento de 20,3%; impressão, reproduções e gravações com crescimento de 18,1%; fabricação de outros equipamentos de transportes com crescimento de 15,6% e metalurgia com crescimento de 15,4% no ano.

Já os setores com contribuições negativas em 2021, foram: produção alimentar com queda de 7,8%; manutenção reparo e instalação de máquinas com queda de 7,7%; fabricação de sabões e detergentes com queda de 5,1% e farmoquímicos e farmacêuticos com queda de 3,1% no ano, comparativamente ao ano anterior.

Governo Wladimir Garotinho encerrou o seu primeiro ano de gestão com um superávit de mais de meio bilhão e o de Rafael com um pouco mais de cem milhões. Dinheiro tem o que falta agora é ...?

 

Resultado das contas públicas em valores reais (R$ em Milhões) do governo Rafael Diniz x governo Wladimir Garotinho

Ao analisar as contas públicas da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ), do primeiro ano do governo Rafael Diniz, comparando com o mesmo período do governo Wladimir Garotinho,  atualizados pelo IPCA do IBGE até o mês de dezembro de 2021.

Observamos que, o governo Rafael Diniz teve uma receita total no exercício fiscal de 2017 de R$ 2,019 bilhões e uma despesa total de R$ 1,918 bilhão, o que resultou no superávit de R$ 100,380 milhões.

E, o governo Wladimir Garotinho, no exercício fiscal de 2021 arrecadou uma receita total de R$ 2,554 bilhões e teve um gasto total de R$ 1,851 bilhão, ficando, assim, superavitário em R$ 693,353 milhões.

Diante desses números, pode-se concluir que, no primeiro ano de governo Wladimir Garotinho, o superávit das contas públicas foi bem superior ao do primeiro ano de governo Rafael Diniz, conforme os dados do gráfico. Ou seja, prefeito Wladimir, dinheiro tem, o que falta agora é...?

Orçamento milionário da Secretaria de Saúde de Campos em 2021 foi de aproximadamente R$ 800 milhões. Realmente é muito dinheiro!

 

Execução orçamentária da Saúde de Campos de janeiro a dezembro de 2020 e 2021

O gráfico traz os valores da Execução Orçamentária da Prefeitura do município de Campos dos Goytacazes (RJ), de janeiro a dezembro de 2021, comparado com o mesmo período de 2020, no que diz respeito à Secretaria de Saúde.

Os gastos do aludido órgão em 2021, relativamente à despesa liquidada ou paga chegou ao patamar de R$ 799,362 milhões. E, no ano de 2020 eles foram de R$ 800,768 milhões. Com isso, observa-se que, em 2021 ocorreu uma pequena redução de 0,18%.

Diante desses números, podemos dizer que, o orçamento executado da Saúde de Campos, continuou em 2021 sendo um dos maiores do Brasil. Inclusive, é relevante salientar que, ele superou o orçamento fiscal total de milhares de prefeituras  pelo Brasil afora.  É muito dinheiro.    

Serviços possui o maior estoque de mão obra em São João da Barra (RJ)

 

Estoque de mão de obra da economia de São João da Barra em 2020 e 2021 segundo o CAGED

O estoque da força de trabalho com a carteira assinada do município de São João da Barra (RJ), do ano de 2021 cresceu 1,77% em relação ao mesmo período de 2020.

Em 2020 ele era de 8.249 e em 2021 o quantitativo de trabalhadores registrados atingiu o patamar de 8.395. E o setor de serviços é aquele que mais contratou no município, tanto em 2020 como também em 2021, conforme os percentuais exibidos na tabela.

Com isso, pode-se afirmar que, a maioria dos trabalhadores da economia sanjoanense, estão alocados na estrutura econômica do Porto do Açu. O que não é novidade para ninguém. Sem os investimentos do porto, São João da Barra, provavelmente teria muitas dificuldades para gerar emprego e renda. É isso ai.

Campos tem uma economia de serviços e de comércio!

 

Estoque de mão de obra da economia de Campos dos Goytacazes (RJ) segundo o CAGED de janeiro a dezembro de 2020 e 2021

A quantidade de trabalhadores no estoque de mão de obra com a carteira assinada do sistema econômico de Campos cresceu no ano de 2021 em relação a 2020, 5,49%. Saiu do quantitativo de 68. 725 em 2020 e chegou ao patamar de 72.497 em 2021.

Os dois seguimentos responsáveis pela maior concentração de trabalhadores são serviços e comércio, tanto em 2020 como também em 2021, conforme se pode observar, os percentuais registrados na tabela acima.

Somente, em 2020 somando os setores de serviços e comércio eles representaram 82% e em 2021 ficaram em 81 %.

Diante desses números retirados do CAGED, conclui-se que, os setores de serviços e comércio são aqueles que mais contratam colaboradores na economia local. E a economia campista a cada ano se fortalece mais como uma economia de serviços e de comércio, indubitavelmente.

Evolução do preço do barril do petróleo de janeiro de 2014 a janeiro de 2022

 

Preço do barril do petróleo tipo Brent de janeiro de 2014 a janeiro de 2022

O conflito geopolítico entre a Rússia e a Ucrânia está deixando o mercado internacional do petróleo bastante instável.

Até o presente o momento o barril do petróleo está cotado a US$ 90,17.

E, a tabela acima, traz os valores do barril dessa relevante commodities de janeiro de 2014 a janeiro de 2022.

Portanto, se a conjuntura econômica internacional continuar sendo abalada pela possibilidade da Rússia invadir a Ucrânia e a variante Ômicron insistir em castigar o mundo, tudo conspira doravante, para os prefeitos dos municípios petro-rentistas do estado do Rio de Janeiro (ERJ) receberem mais rendas dos royalties e a população brasileira, infelizmente, pagará mais caro pelos combustíveis dolarizados. É isso aí.

Recuperação dos empregos nos municípios da região

 

Ao analisar o cenário da geração de empregos da nossa região, no período anual de 2020 e 2021, destacando os municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, estribado nos dados da pesquisa do CAGED.

Observamos que, tais entes federativos, conforme postagem hoje neste blog tiveram expressiva recuperação no ano 2021, quando comparado ao ano de 2020, o ano em que se iniciou a pandemia do Covid-19 e por conta desse fenômeno, a economia brasileira entrou em profunda retração. Com fortes reflexos negativos na economia regional deixando, com isso, vários trabalhadores sem empregos, sobretudo, no município vizinho de Macaé, aonde o quantitativo das demissões chegou ao patamar de quase oito mil colaboradores.   

Apenas, a guisa de aprofundamento da nossa reflexão, o que nos chamou mais atenção em relação aos números de postos de trabalho, abertos por aqui, diz respeito ao caso da economia sanjoanense, que no recorte de tempo de janeiro a dezembro de 2020 demitiu quase três mil pessoas e no ano de 2021 abriu timidamente 146 vagas formais de emprego.

Logo São João da Barra, que hospeda o grande investimento de nível mundial que é o Porto do Açu. O que deixa a gente à vontade para concluir que, o aludido investimento portuário no ano de 2021, patinou no que tange a geração de emprego e renda. Ou seja, existe muita propaganda sobre o porto e ele ultimamente está entregando muito pouco à região do ponto de vista econômico e social. Basta olhar a quantidade de empregos criados em São João da Barra no ano passado.  É simples assim.

 

 

 

Economia de Macaé abriu em 2021 mais de onze mil empregos formais e a de São João da Barra apenas 146 vagas. Ou seja, o Porto do Açu patinou na geração de novos postos de trabalho!

 

Saldo líquido anual dos empregos de 2020 e 2021 dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra segundo o CAGED

O gráfico apresenta o saldo líquido dos empregos de janeiro a dezembro de 2020 e 2021, dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra, publicado pelo CAGED.

Como se pode observar, no ano de 2020 todos os municípios registrados no gráfico destruíram empregos, numa demonstração clara de que a recessão de 4% do PIB de 2020, por conta da pandemia, impactou negativamente o nível das contratações com a carteira assinada da nossa região.

Todavia, no ano de 2021 a curva negativa do desemprego se inverteu e os municípios analisados aqui, tiveram recuperação significativa dos postos de trabalho. E, apenas, São João da Barra, a sede do Porto do Açu, exibiu uma tímida criação de vagas formais de emprego.

Portanto, diante desses números, chega-se a conclusão que, no caso específico da economia sanjoanense, o Porto do Açu anda patinando no que diz respeito à geração de novos empregos, com a carteira assinada.  Isso é muito grave.