REGIÃO NORTE FLUMINENSE COM MENOS EMPREGOS SEGUNDO O PROFESSOR ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO

A pandemia eliminou 8.009 vagas de emprego em abril na região Norte Fluminense

30 de maio de 2020 Alcimar das Chagas Ribeiro Diversos, Projeto 0

Com a pandemia de coronavírus, a região Norte Fluminense eliminou 8.009 vagas de emprego em abril. Macaé foi responsável por 73,08% das vagas eliminadas, seguido por Campos dos Goytacazes, responsável por 14,78% e São João da Barra foi responsável por 11,06% do total de vagas eliminadas no mês.

No acumulado de janeiro a abril, foram eliminadas 8.943 vagas, distribuídas em 68,87% em Macaé, 18,35% em Campos dos Goytacazes e 13,26% em São João da Barra. A criação positiva de vagas de empregos ocorreu somente nos municípios de Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Quissamã e São Francisco de Itabapoana.

Setorialmente, o destaque negativo ficou por conta do setor de serviços que eliminou 4.515 vagas no período acumulado, sendo 2.515 vagas em Macaé, 1.186 vagas em São João da Barra e 812 vagas em Campos. O setor de construção civil veio a seguir com a eliminação de 2.959 vagas, sendo 1.577 vagas em Macaé, 1.183 em São João da Barra e 199 vagas em Campos. A indústria de Transformação ainda eliminou 1.415 vagas em Macaé. O comércio eliminou 1.058 vagas em Campos, 646 vagas em Macaé e 2 vagas em São João da Barra. De saldo positivo, somente o setor agropecuário com a geração de 327 vagas em Campos dos Goytacazes no acumulado de janeiro a abril.

GOVERNO RAFAEL DINIZ INVESTIU NO SEUS TRÊS PRIMEIROS ANOS O TOTAL DE UM POUCO MAIS DE SESSENTA MILHÕES DE REAIS

INVESTIMENTOS DO GOVERNO RAFAEL DINIZ DE 2017 A 2019 EM (R$) - ATUALIZADO PELO IPCA ATÉ FEVEREIRO DE 2020

Fonte: TCE-RJ

Somando os três primeiros anos da curva de investimentos, do governo Rafael Diniz, observa-se, de acordo com os dados do gráfico acima, um total de R$ 60,847 milhões no período, em valores reais pelo IPCA do IBGE.

No ano de 2017, por exemplo, foram investidos R$ 5, 045 milhões, no exercício fiscal de 2018 o valor de R$ 26,647 milhões e em 2019 o quantitativo financeiro de 29, 154 milhões.

Com isso, pode-se dizer que, os investimentos públicos do governo Diniz, foram bastante tímidos nos seus três anos de gestão. Infelizmente.

  

ORÇAMENTO FISCAL DOS TRÊS PRIMEIROS ANOS DE MOCAIBER, ROSINHA E DINIZ

ORÇAMENTO REALIZADO DA PRFEITURA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) - NO PERÍODO DOS GOVERNOS MOCAIBER, ROSINHA E RAFAEL DINIZ -  ATUALIZADOS PELO IPCA DO IBGE  ATÉ FEVEREIRO DE 2020 

O gráfico acima retrata o orçamento realizado relativo aos três primeiros anos, dos governos Mocaiber, Rosinha e Rafael Diniz. Em valores atualizados pelo IPCA do IBGE.

No que tange ao governo Mocaiber, ele teve no ano de 2006 a sua disposição um orçamento total de R$ 2,568 bilhões. Já, no seu segundo ano, no exercício fiscal de 2007 o valor do orçamento atingiu o patamar de R$ 2, 408 bilhões. E, no seu último ano de gestão, em 2008, o orçamento fiscal apresentou um aumento significativo de 28,66% em relação ao ano anterior, chegando, com isso, ao numerário de R$ 3,098 bilhões.

No que se refere ao ano de 2009, o orçamento fiscal da prefeita Rosinha, em termos reais, totalizou o quantitativo financeiro de R$ 2, 530 bilhões. No período de 2010 a aludida peça orçamentária ficou em R$ 3, 142 bilhões, e em 2011 chegou ao expressivo numerário de R$ 3,226 bilhões.

No que diz respeito, agora, aos três anos do prefeito Diniz, em 2017 o orçamento da prefeitura foi de R$ 1, 763 bilhões. Em 2018 de R$ 2,123 bilhões e em 2019 de R$ 1, 938 bilhão. Sendo considerada essa conjuntura, como a da escassez financeira, em virtude da queda do preço internacional do barril do petróleo a partir de 2014. Combinado, com a baixa produtividade dos poços petrolíferos da Bacia de Campos, vivendo, hoje, o seu momento de final de ciclo produtivo.       

Em face desse cenário, pode-se afirmar que, o prefeito Rafael Diniz, do ponto de vista orçamentário e financeiro, teve, sim, nos seus três primeiros anos de governo, menos recursos do que os seus antecessores. Para infelicidade da economia campista.

ORÇAMENTO FISCAL DO GOVERNO ROSINHA X DO GOVERNO RAFAEL DINIZ

ORÇAMENTO REALIZADO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) - TRÊS ANOS DO GOVERNO ROSINHA X GOVERNO RAFAEL DINIZ- ATUALIZADO PELO IPCA ATÉ FEVEREIRO DE 2020 

TCE-RJ

O gráfico traz os valores relativos ao orçamento realizado em valores atualizados pelo IPCA do IBGE até fevereiro de 2020, comparando os três primeiros anos da gestão da prefeita Rosinha, em relação aos três primeiros anos da administração Rafael Diniz.

No ano de 2009 o orçamento fiscal do município de Campos, em termos reais totalizou o quantitativo financeiro de R$ 2, 530 bilhões, no período de 2010 ele ficou em R$ 3, 142 bilhões e em 2011 chegou ao numerário de R$ 3,226 bilhões.

No que tange agora, aos três anos do prefeito Diniz, em 2017 o orçamento da prefeitura foi de R$ 1, 763 bilhões, em 2018 de R$ 2,123 bilhões e em 2019 de R$ 1, 938 bilhão.

Diante desse cenário, pode-se afirmar que, o prefeito Rafael Diniz, do ponto de vista orçamentário e financeiro, teve sim, nos seus primeiros anos de governo, menos recursos do que a sua antecessora. Aliás, o fluxo de renda circulante da economia campista reduziu significativamente. Realmente é indubitável, que vivemos num outro momento na nossa cidade.      

  

ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DE 2019 EM RELAÇÃO AO EXERCÍCIO FISCAL DE 2018 ENCOLHEU MAIS DE OITO POR CENTO

ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) DE 2017 A 2019 ATUALIZADO ATÉ FEVEREIRO DE 2020 PELO IPCA DO IBGE

TCE-RJ

O orçamento realizado do município de Campos de 2017 totalizou o valor de R$ 1, 763 bilhão, o de 2018 atingiu o patamar de R$ 2,123 bilhões e o do exercício fiscal de 2019 ficou em R$ 1,938 bilhão, conforme o gráfico acima.

Agora, ao se comparar o orçamento realizado do ano fiscal de 2019 em relação ao de 2018, verificou-se, um crescimento de 9,96%. E o de 2019 em relação ao de 2018 uma redução de 8,67%.

Com isso, pode-se afirmar que, dentro dos três anos analisados do governo Rafael Diniz, em termos reais, o orçamento fiscal do município, teve, sim, um bom desempenho. O grande problema da prefeitura, o que não é novidade para ninguém, diz respeito ao aspecto da despesa corrente. Já no que tange ao ano de 2020, ainda, não se pode afirmar nada, dentro desse contexto nebuloso de coronavírus.   

BANCO CENTRAL PODERÁ EMITIR MOEDA SEGUNDO PAULO GUEDES

QUEDA GENERALIZADA DOS PREÇOS ANUNCIAM TEMPOS RUINS NA ECONOMIA BRASILEIRA

O IPCA de abril acusou uma deflação de 0,31% puxada pela redução dos preços dos combustíveis. Demonstrando, com isso, que a economia brasileira já apresenta enfraquecimento do seu dinamismo, com fortes possibilidades de entrarmos numa depressão econômica.

 O desemprego em alta, e o consequente encolhimento da massa salarial, contribuíram significativamente para queda generalizada dos preços do sistema econômico pátrio.

GASTOS DA ÁREA SOCIAL DE ARNALDO, DE MOCAIBER, DE ROSINHA E DE RAFAEL DINIZ

EVOLUÇÃO DOS GASTOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE TRÊS ANOS DOS GOVERNOS ARNALDO, MOCAIBER, ROSINHA E RAFAEL DINIZ - ATUALIZADOS ATÉ FEVEREIRO DE 2020 PELO IPCA DO IBGE

Fonte: TCE-RJ

O gráfico acima demonstra a evolução dos gastos da área da Assistência Social, no que tange aos três primeiros anos dos governos Arnaldo Vianna, Mocaiber, Rosinha e Rafael Diniz, atualizados até fevereiro de 2020 pelo IPCA do IBGE.

No ano de 2001 foram aplicados na área social pelo governo Arnaldo Vianna, o total de R$ 34, 046 milhões, em 2002 o valor de R$ 42,042 milhões e em 2003 o quantitativo financeiro de R$ 47, 295 milhões.

Pelo governo Mocaiber, em 2006, em 2007 e em 2008, respectivamente, os aportes financeiros nesse relevante segmento do município, chegaram respectivamente aos valores de R$ 78,959 milhões, de R$ 48,344 milhões e de R$ 75,176 milhões.

Agora, o governo Rosinha, destinou para o social o numerário de R$ 86,589 milhões em 2009, de R$ 87, 100 milhões em 2010 e o total de R$ 83,884 milhões em 2011.  

E, por fim, a gestão Rafael Diniz, gastou no social o valor de R$ 52, 630 milhões em 2017, o quantitativo financeiro de R$ 40, 233 milhões em 2018 e em 2019 o montante de R$ 39, 815 milhões.

Com isso, pode-se afirmar em face desse cenário que, o governo Rosinha, foi o que mais aportou recursos no segmento da Assistência Social do nosso município.  

GOVERNO BOLSONARO ANUNCIA INVESTIMENTO PÚBLICO DE R$ 30 BILHÕES EM OBRAS...

MENOS SEIS PLATAFORMAS, PANDEMIA DO CORONAVÍRUS E JULGAMENTO DA PARTILHA...

BARRIL DO PETRÓLEO CONTINUA ABAIXO DOS TRINTA DÓLARES

PREÇO DO BARRIL DO PETRÓLEO ATÉ HOJE

O preço do barril do petróleo tipo Brent, encerrou o mês de abril, cotado a US$ 26,88. E hoje até o presente momento encontra-se valendo US$ 26,54.

Desde março de 2020 que o preço do barril continua abaixo dos US$ 30,00. Para infelicidade do mundo e da nossa região, em razão ainda, da forte dependência das rendas petrolíferas.

NO PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO AO CORONAVÍRUS CAMPOS RECEBERÁ QUASE CINQUENTA MILHÕES DO GOVERNO FEDERAL

PROGRAMA DE ENFRENTAMENTO AO CORONAVÍRUS- RECURSOS PARA OS MUNICÍPIOS 

Fonte: Senado Federal

De acordo com o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, aprovado no Senado Federal, os municípios do Brasil receberão R$ 25 bilhões de ajuda financeira do Governo Federal, com base na população de cada um deles. Ainda falta passar na Câmara Federal. 

Todavia, se for confirmado os números do gráfico em anexo, na nossa região, por exemplo, os municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra receberão respectivamente, os valores de R$ 49, 974 milhões, R$ 25,272 milhões, R$ 14,835 milhões e R$ 3,554 milhões.

Em face desse cenário, vamos torcer agora, para que esses recursos sejam bem aplicados na área da Saúde pelos prefeitos, mitigando, com isso, o problema da pandemia. É isso aí!

GASTOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DE 2017 A 2019 DO GOVERNO DINIZ REDUZIRAM QUASE CINQUENTA POR CENTO QUANDO COMPARADO AO PERÍODO DE 2009 A 2011

GASTOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DOS TRÊS PRIMEIROS ANOS DO GOVERNO ROSINHA X OS TRÊS PRIMEIROS ANOS DO GOVERNO RAFAEL DINIZ - ATUALIZADOS PELO IPCA ATÉ FEVEREIRO DE 2020

Fonte: TCE-RJ

Como se observa no gráfico em anexo, os gastos na área social dos três primeiros anos do governo Rosinha de 2009 a 2011 totalizaram em valores reais, o quantitativo financeiro de R$ 257,773 milhões. Enquanto, os aportes financeiros do governo Rafael Diniz, destinados a esse mesmo e relevante segmento do município de 2017 a 2019 atingiram o patamar de R$ 132,680 milhões. Representando, assim, uma queda de 48,49 % no triênio de 2017 a 2019 em relação ao triênio de 2009 a 2011.  

Realmente as políticas públicas da área da Assistência Social do governo Diniz, sempre foram tímidas e pouco valorizadas. Deixando, claro, para toda a população campista que o “ajuste fiscal”, das contas públicas do município foi realizado, sim, em cima da camada mais pobre da nossa cidade. Ou seja, o andar de baixo pagando a conta mais uma vez. Infelizmente.