quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

DESEQUILÍBRIO DAS CONTAS DA PREFEITURA DE CAMPOS



Receita Realizada X Despesa Empenhada - de Janeiro a Agosto de 2017/2016  

Fonte: Execução Orçamentária da PMCG

O gráfico acima retrata a execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos no período de janeiro a agosto de 2017/2016. Compara nestes oito meses, a receita realizada em relação à despesa empenhada (compromisso assumido pela Administração Pública).  

Através destes dois indicadores, obtém-se, o resultado primário das contas públicas ou o resultado operacional. Mensura-se, assim, a capacidade do ente público honrar as suas obrigações de curto prazo, em face da receita efetivamente realizada.

Para melhor elucidação do aludido indicador:

Receita Primária (I): total da receita Orçamentária menos operação de crédito, rendimentos de aplicações financeiras, juros, amortizações, receita de empréstimos e as receitas de privatizações.

Despesa Primária (II): total das despesas orçamentárias deduzidas à despesa com juros, amortizações, despesa financeira em geral.

Resultado Primário: indica se os níveis de gastos orçamentários são compatíveis com a arrecadação do ente público, ou seja, se as receitas primárias são capazes de suportar as despesas primárias.

No caso da prefeitura de Campos, verifica-se, o resultado primário do ano de 2016 de janeiro a agosto fica em R$ 1, 054 bilhão negativo. O do ano de 2017 deste mesmo período fica em menos R$395, 050 milhões.

Dentro deste cenário, pode-se concluir, os resultados operacionais dos dois anos analisados, encontram-se negativo, em virtude do excesso de empenho orçamentário (obrigações assumidas) sem o correspondente lastro financeiro, efetuado pelos gestores municipais. Todavia, o resultado operacional das contas públicas municipais, de acordo com os números do gráfico e da tabela, do ano de 2017, está significativamente melhor, quando comparado ao ano de 2016 (janeiro a agosto). Vamos aguardar a execução orçamentária de setembro a dezembro de 2017. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

GOVERNO TEMER DEPOSITA TODAS AS SUAS FICHAS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA



Reforma da Previdência do Temer

O governo Temer visa aprovar de qualquer maneira a micro reforma da previdência na semana que vem. Para tentar cabalar os votos necessários a sua aprovação, o governo, distribui cargos aos partidos, benesses fiscais a diversos setores da economia, de forma acintosa e despudorada.

Ontem a cena mais chocante, para não dizer hilária, era a do senhor Rodrigo Maia, Presidente da Câmara Federal, consultando os patrões da FIESP, representado pela figura do seu presidente Paulo Skaf. Numa demonstração clara e evidente, da interferência do poder econômico localizado na avenida paulista, no governo de Temer e adjacência.


Sinceramente, a conta recairá mais uma vez sobre a classe trabalhadora responsável por financiar a orgia fiscal do governo Temer. Maldito Brasil das injustiças sociais!  

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

BARRIL DO PETRÓLEO ATÉ 11 DE DEZEMBRO DE 2017 COTADO A U$S 63,65




PREÇO DO BARRIL DO PETRÓLEO TIPO BRENT ATÉ 11 DE DEZEMBRO DE 2017 
Fonte: Investing.com

O preço do barril do petróleo tipo Brent até o dia onze de dezembro de 2017 encontra-se, cotado a US$ 63,65. Como se observa no gráfico, no mês de novembro, o preço do barril estava, também, na casa dos US$ 63,50. Este valor continua se mantendo no mês de dezembro.

Para os municípios da Bacia Petrolífera de Campos, constitui-se uma boa notícia, nestes tempos de baixa arrecadação tributária decorrente do desaquecimento das respectivas economias locais, ainda dependentes das rendas do petróleo. Vamos aguardar, agora, as cotações relativas ao ano de 2018.        

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

INFLAÇÃO BAIXA PERMITE A REDUÇÃO DA SELIC




INFLAÇÃO DE 2,5% ATÉ NOVEMBRO DE 2017 

Fonte: G1.com

Como se observa no gráfico acima, a inflação do ano de 2017 até novembro encontra-se, em 2,5%. Diante deste cenário, tudo indica, no ano de 2017, a inflação poderá encerrar o ano um pouco acima dos 3,0%.

Em razão desta queda generalizada dos preços, o Banco Central do Brasil, ensejou a redução da taxa básica de juros a Selic, na última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), na quarta-feira dia seis de dezembro, fixando-a, em 7% ao ano.

Obviamente, esta redução dos juros melhora significativamente o ambiente econômico do país, por conta, da possibilidade da retomada dos investimentos, do setor produtivo.

Entretanto, não basta, apenas, o Banco Central fazer a sua parte. O mercado financeiro, tem por obrigação, também, de implementar o desaceleramento das taxas de juros na ponta, facilitando, com isso, a tomada de crédito por parte dos consumidores e das empresas.

Alegam os bancos, a taxa de juros ainda está no patamar elevado em relação ao tomador final de crédito, devido à alta inadimplência existente em relação aos empréstimos já contratados. Esta variável deixa o risco de emprestar recursos financeiros maiores, logo, as instituições financeiras se protegem através da majoração dos seus respectivos empréstimos. 

Outra variável relevante no que tange ao encarecimento do crédito no Brasil chama-se, spread bancário, conhecido vulgarmente, como o lucro dos banqueiros na sua atividade de intermediação financeira.

Por fim, esta constitui a pura realidade do mercado financeiro brasileiro. Infelizmente!