Enquanto a prefeitura da
economia do petróleo de Macaé investiu, em oito meses de 2025, R$
11,240 milhões na agricultura local, e a prefeitura da economia
portuária de São João da Barra aplicou R$ 2,072 milhões, a
prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ), no mesmo período, destinou apenas R$
523,914 mil ao setor agrícola, segundo os dados do TCE-RJ. Já o
município de Rio das Ostras, cuja economia depende hoje mais da Zona Especial
de Negócios (ZEN), que atrai empresas do petróleo que deixaram de se instalar
em Macaé, aplicou o irrisório valor de R$ 10 mil.
Diante
desse cenário, chama a atenção o montante investido na agricultura campista,
bastante reduzido, sobretudo em um município que, segundo o nosso prefeito,
teria nesse segmento uma das vertentes para a retomada do desenvolvimento
econômico local. O que considero uma grande falácia, já que nem o próprio
governo parece acreditar nessa possibilidade. Os recursos aplicados na
agricultura de Campos, de janeiro a agosto de 2025, conforme o gráfico,
ilustram bem a realidade que não é mostrada à população nas redes sociais do
prefeito e de seus secretários.
Ah,
apenas uma pergunta que não quer calar: e o novo Ceascam,
para quem não sabe, o antigo CEASA, que
caiu no esquecimento, ainda existe?
Para
concluir e não deixar de lembrar os leitores: a prefeitura de São João da Barra
aplicou, em oito meses de 2025, 3,96 vezes, ou quase
quatro vezes mais recursos na agricultura do que Campos. E vale destacar: o
orçamento fiscal total de São João da Barra neste ano será de R$
1 bilhão, enquanto o de Campos poderá chegar a R$
3 bilhões. É muita propaganda em Campos dos Goytacazes (RJ), apenas!
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