sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Segunda parcela do décimo terceiro é paga hoje e injeta mais recursos na economia

 

Será paga hoje, pelas empresas e pelo setor público, a segunda parcela do décimo terceiro salário dos trabalhadores com carteira assinada. Em regra, o pagamento deveria ocorrer no dia 20 de dezembro; contudo, como essa data cai em um sábado, houve a antecipação para hoje. A primeira parcela foi quitada em 28 de novembro. O décimo terceiro é conhecido também como abono natalino.

Esse recurso certamente aquecerá as vendas do comércio, pois representa mais uma folha de pagamento circulando na economia, estimulando a geração de postos de trabalho e ampliando os ganhos da classe empresarial.

Na época em que o décimo terceiro foi instituído, parte do empresariado alegava que a medida levaria as empresas à falência, em razão do aumento dos custos. Todavia, o que se observa na prática é exatamente o oposto: muitos empresários aguardam ansiosamente esse período do ano para verem seus lucros crescerem. O valor que sai do caixa das empresas retorna por meio do consumo de bens e serviços realizado pelos trabalhadores.

É importante recordar que, quando a escravidão foi abolida no Brasil, alguns setores empresariais também afirmaram que tal decisão provocaria a quebra das empresas. No entanto, o que se verifica é uma realidade econômica completamente distinta.

Portanto, apenas para refrescar a memória da sociedade, o décimo terceiro salário foi instituído pela Lei nº 4.090/1962, sancionada pelo então presidente João Goulart. Trata-se de um direito trabalhista consolidado, que integra a estrutura básica da legislação social brasileira até os dias atuais. Diante disso, é preciso afirmar: foi uma excelente iniciativa.

 


quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Macaé cria 258 empregos formais na construção civil em outubro de 2025, enquanto Campos e Rio das Ostras registram demissões

 

Os empregos da construção civil nos municípios com maior densidade econômica do Norte Fluminense apresentaram retração expressiva nas economias de Campos dos Goytacazes e de Rio das Ostras. Em Macaé, houve um leve crescimento, permitindo que o município encerrasse o mês de outubro de 2025 com saldo líquido positivo.

Já em São João da Barra, observou-se uma elevação no emprego formal, após o município ter registrado a perda de 270 postos de trabalho em outubro de 2024. A análise considera o desempenho de outubro de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, delineando o cenário da construção civil no referido mês.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Economia de Campos agoniza e fecha o período como lanterninha da arrecadação do ISS em 2025

 

A arrecadação do ISS de janeiro a outubro de 2025, conforme o relatório da execução orçamentária encaminhado pelas prefeituras ao TCE-RJ, revela fortes desigualdades econômicas entre os municípios analisados. A de Rio das Ostras não informou os dados ao TCE-RJ. 

Como se observa no gráfico, Macaé arrecadou quase um bilhão de reais, impulsionada pela presença da Petrobrás. São João da Barra, em função do Porto do Açu, ultrapassou a marca de R$ 190 milhões. Já a economia de Campos, que agoniza, não conseguiu alcançar R$ 150 milhões em arrecadação.

Com isso, o município segue ocupando a incômoda posição de lanterninha do grupo. É uma triste realidade.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Macaé dispara nos investimentos; Campos, sob dívida, limita-se a R$ 51 milhões em dez meses de 2025

 

O gráfico acima demonstra a execução orçamentária da amortização da dívida, dos juros e dos investimentos das prefeituras de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra no período de janeiro a outubro de 2025, segundo o relatório encaminhado ao TCE-RJ.

Nos dez meses de 2025, Campos pagou R$ 51,122 milhões de dívida, quase dois milhões em juros e investiu R$ 38,632 milhões. Macaé não possui débito e, consequentemente, não tem encargos, o que naturalmente eleva sua capacidade de aplicação — motivo pelo qual investiu quase trezentos milhões.

Quanto a Rio das Ostras, a prefeitura não enviou ao TCE-RJ os dados referentes ao período. Já São João da Barra quitou R$ 4,404 milhões de dívida, não teve juros e investiu quase onze milhões.

Portanto, essa é a realidade financeira no que diz respeito ao endividamento e aos investimentos das prefeituras locais. Como se observa, a prefeitura de Campos segue sua saga de saúde fiscal comprometida e delicada. É a dura realidade campista!

 


quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Campos foi o único município com saldo negativo de empregos formais em outubro de 2025

O CAGED divulgou a estatística do emprego no setor de serviços da região Norte Fluminense, referente a outubro de 2025. O saldo líquido permaneceu negativo na economia de Campos tanto em outubro de 2024 quanto em outubro de 2025. Observa-se uma melhora na empregabilidade de Macaé em outubro de 2025, enquanto em São João da Barra o saldo foi positivo nos dois períodos analisados, como se vê no gráfico.

Por fim, a economia de Rio das Ostras, que havia aberto 215 postos formais em outubro de 2024, criou apenas 18 vagas em outubro de 2025. Assim, com base nos dados, conclui-se que apenas Campos não registrou geração de empregos no setor de serviços em outubro de 2025.

 

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Município com 212 mil pessoas no CADÚNICO reduz 16% dos gastos em assistência social em 2025

 

Segundo o relatório da execução orçamentária da prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) encaminhado ao TCE-RJ, os gastos da Assistência Social reduziram 16,69% de janeiro a outubro de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024. Em um município como o nosso, que possui 40,89% da população cadastrada no CADÚNICO, ou 212.239 campistas recebendo benefícios de programas sociais, os recursos destinados ao combate à pobreza deveriam aumentar, visando reverter esse número vergonhoso de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Ocorreu o oposto: houve diminuição. Será que a queda da receita ou da arrecadação da prefeitura está obrigando o prefeito a cortar investimentos em áreas estratégicas do ponto de vista social? A situação é bastante estranha e contraditória.

 


segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Macaé supera R$ 14 milhões em investimentos agrícolas; Campos não atinge nem R$ 1 milhão

 

O gráfico apresenta a execução orçamentária da agricultura de janeiro a outubro de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024 nos municípios de Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra.

Nos dez meses de 2025, enquanto Macaé destinou à agricultura local mais de R$ 14 milhões, um aumento de 13,71% em relação ao ano anterior, Campos não conseguiu aplicar sequer um milhão de reais. Pelo contrário: os gastos agrícolas no município registraram retração de 66,29%.

Em Rio das Ostras, a despesa de 2024 foi de apenas oito mil reais, e os valores de 2025 ainda não foram encaminhados ao TCE-RJ. De todo modo, a agricultura por lá perdeu relevância há muito tempo; hoje, o foco é a Zona Especial de Negócios (ZEN). Já São João da Barra, inserida na atual dinâmica da economia portuária do Açu, ampliou os investimentos na área em 24,71%.

Por fim, é importante destacar que Campos só supera Rio das Ostras no que diz respeito aos gastos agrícolas, como mostram os dados do gráfico. Essa realidade evidencia a decadência da agricultura campista. Nem o próprio governo municipal demonstra confiança no setor; se tivesse, haveria recursos destinados a ele.

E o cenário piora: as duas usinas ainda existentes vivem séria crise financeira, e uma delas, possivelmente, nem conseguirá abrir as portas para a próxima safra do setor sucroalcooleiro. Inclusive, essa unidade promoveu demissões em massa, atingindo até funcionários antigos vindos da antiga usina São José, no distrito de Goytacazes.

Portanto, a economia de Campos segue ladeira abaixo. A ornamentação de Natal instalada na cidade reflete bem a situação econômica atual. Infelizmente.