A tabela apresenta os
dados da pobreza, ou seja, o número de vulneráveis sociais cadastrados no
CadÚnico do governo federal em novembro de 2025, nos municípios mais ricos da
região Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro.
São
João da Barra, a terra do Porto do Açu, segue liderando o ranking com 70,65%
da população no CadÚnico. Em um território que, em tese, pelas atividades
portuárias deveria oferecer mais oportunidades de emprego, o que se vê é o
avanço da vulnerabilidade social dos moradores. Lamentável!
Apenas para elucidar,
abaixo estão as estatísticas em termos absolutos do aumento da pobreza nos municípios
da tabela. Em Campos, em outubro de 2025, havia 211.209 pessoas pobres; em
novembro o número subiu para 212.239. Em Macaé, eram 95.403 em outubro e
passaram para 96.060 em novembro, e isso em uma cidade com forte presença da
indústria do petróleo. Em Rio das Ostras, o total era de 65.444 e agora, em
novembro, chegou a 65.609. Subiu também. Em São João da Barra, passaram de
26.902 em outubro para 27.125 em novembro. Mais um aumento.
Por
fim, cabe a cada leitor refletir. Municípios ricos com a pobreza crescendo. É,
no mínimo, muito estranho!






