quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

ESCALADA DA SELIC


                                                             ESCALADA DA SELIC



Fonte: Banco Central 



























Após o Banco Central resolver manter a taxa de juros SELIC, no patamar de 14,25% ao ano , sofrendo talvez interferência política, por parte do partido do governo, a moeda americana atinge o valor de R$ 4,17.

Com esta decisão o COPOM, demonstra a sua clara preocupação com a recessão e o custo social provocado por este fenômeno, em detrimento da crescente inflação, que corrói o poder aquisitivo da classe  trabalhadora, funcionando como mais um imposto pago silenciosamente pela sociedade.

Além da disparada o dólar, o país terá que enfrentar no curto curto-prazo, a queda do preço do barril do petróleo abaixo dos 30 dólares, com reflexos negativos, sobre o preço das ações da Petrobrás, em virtude de fatores externos e internos, que todos nós já estamos cansados de conhecê-los.

Importante ressaltar que esta disparada do padrão monetário americano, poderá contribuir ainda mais com o processo inflacionário do país, retardando, assim, o retorno da inflação para o núcleo da meta que é de 4,5%. Vamos aguardar com otimismo os desfechos futuros!  

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

AVISO AOS NAVEGANTES DESSES MARES REVOLTOS: Por Dr. Ranulfo Vidigal





AVISO AOS NAVEGANTES DESSES MARES REVOLTOS:

O preço médio do petróleo brent em 2015 foi de 57 dólares. Em 2016, já está em 30 dólares apenas, ou seja, quase metade. Como o dólar vai subir, mas não nessa proporção e a produção do pós sal tá caindo forte (20%a.a.), a a arrecadação dos petrorrentista vai simplesmente desabar e retirar de circulação mais de 500 milhões nas principais cidades do norte.

Dilema da Taxa Selic





PERÍODO DE VIGÊNCIA DA TAXA SELIC - 2013/2015


Fonte: Banco Central










Dilema da Taxa Selic

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM), encontra-se reunido desde ontem, com o único e exclusivo objetivo, o de se discutir se eleva ou não a taxa de juros básica da economia. Dos atuais 14,25% ao ano para 14,75% ao ano, talvez, a partir de hoje.

Um das pressões enfrentadas pelos membros do comitê na conjuntura vigente, reside na pressão política decorrente de segmentos fortes do PT, que discordam totalmente da política monetária austera empreendida pelo presidente do BACEN, Alexandre Tombini.

É bom que se diga, que a pressão não se restringe apenas ao aspecto político. Outros setores de grande influência econômica do país, manifestam-se também contrariamente, ao aludido aumento dos juros, como a guisa de exemplo, às Federações de Empresários, e ainda alguns economistas de correntes liberais, inclusive, ex- ministro da Fazenda de governos tucanos.

As alegações são inúmeras, a principal, diz respeito ao estado recessivo enfrentado pela economia brasileira, cujas consequências tem provocado alto custo social, a classe trabalhadora, como por exemplo o crescente desemprego, em razão da queda do nível de atividade econômica, além   do significativo indício de se mergulhar numa profunda depressão, caso o COPOM, delibere elevar os juros básicos do sistema econômico.

O presidente do Banco Central, diante de tantas críticas contundentes em relação a sua política monetária, não se calou e aproveitou a oportunidade para manifestar a sua insatisfação em relação ao Palácio do Planalto, principalmente, ao desempenho do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Afirmou o ilustre presidente, que  por conta  da política fiscal vacilante do Governo Dilma, o COPOM deverá majorar a taxa SELIC , pois a inflação, já atinge a casa dos dois dígitos,  tornando-se insuportável, comprometendo-se, por sua vez, o poder aquisitivo de todos aqueles que auferem rendimentos. Vamos aguardar a resolução deste dilema!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Royalties, Participações Especiais e ICMS



 Royalties, Participações Especiais e ICMS- Valores Correntes - (Em Milhões)


Fonte: Orçamento da PMCG
                                                                                   OBS: Os valores de 2015 até novembro.















O gráfico acima demonstra a ascensão e queda das três fontes de receitas que estão intimamente relacionadas, sobretudo, as respectivas quedas a partir do ano de 2014, quando as três curvas iniciam uma inflexão negativa impactadas pela redução do preço do barril de petróleo no mercado internacional de commodities.  

A fonte de receita denominada de ICMS, imposto de arrecadação privativa do Estado, cuja incidência ocorre sobre o valor agregado da atividade econômica, obedece a simetria das demais curvas explicitadas no gráfico, em razão da obrigatoriedade da Petrobrás, por força de lei entregar a Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, o documento denominado de  DECLAN-IPM – Declaração Anual para o IPM. A DECLAN - IPM é o documento que se destina à apuração do valor adicionado nas operações de circulação e prestações de serviços sujeitos à incidência do ICMS, realizadas no Estado.

Por conta do município de Campos não possuir um setor produtivo expressivo, que traduza em um Índice de Participação municipal significativo no total da arrecadação fiscal do ICMS do Estado, através das entregas das DECLANS pelo empresariado local. A DECLAN que a Petrobrás entrega ao Estado, ainda constitui uma relevante alavanca para a arrecadação do ICMS transferido ao município, em mais de 50%.


Por derradeiro observa-se através do gráfico e da tabela, que a arrecadação dos royalties do ano de 2015, sofreu uma queda de 41,34% em relação ao ano de 2014. As participações especiais arrecadada em 2015  também seguem uma trajetória de redução de 68,81% em relação ao ano fiscal de 2014. Ocorrendo o mesmo em relação a receita do ICMS, cuja queda de arrecadação foi de 19,01%. 


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

INFLAÇÃO MÊS A MÊS DE 2015 PELO IPCA



INFLAÇÃO MÊS A MÊS DE 2015  PELO IPCA



















O gráfico acima retrata a inflação de 2015 pelo IPCA mês a mês. A anualizada terminou o ano em 10,67%, sendo os seus vilões a alta dos preços dos combustíveis, a tarifa de energia elétrica e os preços dos alimentos que vem atordoando a vida dos consumidores brasileiros. Tudo indica que esta semana o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM),  eleva mais uma vez a taxa de juros básica da economia, a SELIC, desacelerando ainda mais, a demanda  agregada dos bens e serviços.

INFLAÇÃO de 2002 a 2015



INFLAÇÃO ANUAL DE 2002 a 2015  



Fonte: IBGE





















O gráfico acima retrata a inflação medida pelo IPCA referente a cada ano desde o período de 2002 a 2015.  A inflação de 2015, extrapola mais uma vez a meta fixada pelo Banco Central de 4,5% ao ano. Os vilões das altas dos preços em 2015 foram os alimentos, as tarifas de energia elétrica e os combustíveis. 

PROGRAMA CHEQUE CIDADÃO



PROGRAMA CHEQUE CIDADÃO EM VALORES CORRENTES DE 2010 A 2015 (EM MILHÕES)  



Fonte: Orçamento da PMCG
                                                                                   OBS: Os valores do ano de 2015 até novembro



Evolução dos gastos financeiros efetuados em cada ano fiscal acima registrado, do programa de transferência de renda municipal denominado de Cheque Cidadão.

No ano de 2014, ano eleitoral, o incremento financeiro dos repasses às famílias cadastradas, sofrem uma variação percentual positiva de 67,21% em relação ao ano de 2013.  Em termos absolutos  o valor  atinge ao patamar de R$ 20.991.700,00.

 Quando se observa o ano subsequente de 2015, percebe-se que  os repasses ao aludido programa,  sofre uma variação percentual negativa de -58,36%.  Ou seja, em termos absolutos ocorre uma redução dos repasses de R$ 30.480.700,00.

Dentro deste contexto, salienta-se, todavia, à guisa de maiores esclarecimentos a sociedade campista, que de 2010 a novembro de 2015, as transferências totalizaram o valor de R$ 194.015.450,55.



quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

ESTUDO REALIZADO PELO PROFESSOR ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO



Reflexos da queda da previsão de investimento da Petrobrás na região Norte Fluminense


Os municípios produtores de petróleo da região Norte Fluminense, assim como os outros da Bacia de Campos, terão mais dificuldades em relação as receitas de royalties e participações especiais nos próximos anos. A previsão de investimento da Petrobrás para o quinquênio 2014-2018 era de US$220,6 bilhões. Com o agravamento da crise generalizada, associada a corrupção, valorização cambial e queda internacional do preço do petróleo, a petroleira atualizou a previsão de investimento no quinquênio 2015-2019 para US$130,3 bilhões. Esta semana, em função da falta de perspectivas, o valor do investimento previsto caiu ainda mais para US$98,4 bilhões, uma queda de 24,5%  do valor estimado inicialmente para esse quinquênio e um queda de 55,4% em relação ao quinquênio anterior. Esse quadro mostra que a Petrobrás perdeu a metade do seu valor de mercado nesta década.
Devemos esperar impactos profundos, já que a petroleira responde por 8,8% dos investimentos do país. Quanto ao estado do Rio de Janeiro, sua riqueza medida pelo PIB, concentra uma parcela importante de 30% nas atividades de petróleo e gás. Em função desse quadro, a queda das rendas de petróleo e ICMS tendem a se agravar. 
Vejam no gráfico, a acentuada queda das rendas de petróleo nos municípios produtores da região Norte Fluminense em 2015 com base em 2014. Campos foi o Município mais afetado com perda de 46,7% da renda, seguido por Quissamã com perda de 39,7%, Carapebus com perda de 38,5%, Macaé com perda de 34,2% e São João da Barra com perda de 29,4% no último ano.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

COMUNICAÇÃO SOCIAL GASTOU R$ 72, 204 MILHÕES ENQUANTO A AGRICULTURA GASTOU R$ 22, 062 MILHÕES!





VALORES PAGOS ENTRE O ANO DE 2009/2015 PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E DE COMUNICAÇÃO SOCIAL -VALORES CORRENTES


Fonte: Orçamento municipal da PMCG
                                                                          Obs: Valores de 2015 até novembro.  




















Ao analisar de forma comparativa os gastos financeiros da Secretaria de Agricultura e o da Secretaria de Comunicação Social, no período de 2009, verifica-se que o governo municipal, gastou   2,8 vezes  mais com a imagem do governo do que com o segmento da agricultura. Como prova a execução financeira da  própria  Secretaria de Comunicação Social, que foi de R$ 4,234 milhões, enquanto o da  Secretaria de Agricultura foi de R$ 1,507 milhões.

No ano de 2010 os gastos da  Secretaria de Comunicação Social, continuaram crescendo muito acima do gasto da Secretaria de Agricultura. Neste ano a Comunicação Social teve o seu gasto financeiro realizado em R$ 14,718 milhões e a Secretaria de Agricultura ficou apenas com R$ 2,039 milhões. O gasto financeiro da Secretaria de Comunicação Social representou 7,22 vezes o gasto realizado da Secretaria de Agricultura.

Em 2011 os gastos financeiros da Secretaria de Comunicação Social, representou em relação aos gastos financeiros da Secretaria de Agricultura, 9,8 vezes, quase 10 vezes a mais do que o gasto realizado da Secretaria de Agricultura. Enquanto esta teve um gasto financeiro apenas de R$ 1,320 milhões a Comunicação Social gastou em 2011, 12,954 milhões.

Em 2012 a diferença de gastos entre as duas Secretarias sofre redução, a Secretaria de Comunicação Social teve um gasto financeiro de R$ 11,115 milhões, enquanto a Secretaria de Agricultura gastou R$ 6,340 milhões. Mesmo assim os gastos realizados neste ano pela  Secretaria de Comunicação Social, foram  1,75 vezes superiores aos gastos realizados com a Secretaria de Agricultura.

Em 2013 os gastos com a Secretaria de Comunicação Social foram expressivos, assemelhando-se aos gastos dos anos de 2010 e 2011. A prefeitura neste ano gastou com a Secretaria de Comunicação Social  R$ 14,819 milhões, enquanto os gastos com a Secretaria de Agricultura foram de R$ 2,090 milhões. Os gastos da Secretaria de Comunicação Social foram maiores do que os gastos da Secretaria de Agricultura em 7,09 vezes.

Em 2014 a diferença diminui. A Secretaria de Comunicação Social gastou R$ 11,656 milhões, enquanto a Secretaria de Agricultura gastou o quantitativo financeiro de R$ 7,746 milhões. A Secretaria de Comunicação Social gastou mais 1,5 vezes do que a Secretaria de Agricultura.

No ano de 2015 até o mês de novembro os gastos financeiros da Secretaria de Comunicação Social totalizaram R$ 2,704 milhões, enquanto os gastos da Secretaria de Agricultura chegaram a R$ 1,017 milhões. Ou seja, a Secretaria de Comunicação Social gastou 2,66 vezes mais do que a Secretaria de Agricultura..

Diante do exposto e com base nos dados financeiros acima, chega-se a rápida e objetiva conclusão, de que o governo da prefeita Rosinha, não possui políticas públicas exequíveis para a Agricultura, paradoxalmente, em um município de vocação ainda agrícola. Ou talvez os membros do governo municipal, estejam mais preocupados com a imagem do governo em detrimento do setor que gera significativos empregos anuais, reduzindo assim, o passivo social municipal, como  a agricultura?

OBS: Secretaria de Agricultura gastou de 2009 a 2015 R$ 22.062.232,01 e a Secretaria de Comunicação Social R$ 72.204.438,16, 3, 27 vezes do que a Secretaria de Agricultura. 
     
      

ENDIVIDAMENTO CRESCENTE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS!




                         JUROS PAGOS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS
                                                        VALORES CORRENTES




           
               


O processo de endividamento da prefeitura municipal de Campos, constitui-se em um verdadeiro escândalo do ponto de vista administrativo e gerencial das finanças públicas.


Em novembro de 2014, ano eleitoral para encerrar o exercício fiscal,  a prefeita Rosinha recorreu ao Banco do Brasil, e contraiu um empréstimo de  R$ 250.000.000,00 ( duzentos e cinquenta milhões de reais), o capital, pagando antecipadamente o valor de R$ 54.000.000,00 (cinquenta e quatro milhões de reais) referente a parcela dos juros.

No ano de 2015, especificamente em dezembro, 13 meses após recorrer ao primeiro empréstimo, a prefeita recorre doravante, a Caixa Econômica Federal e contrai outro empréstimo, desta vez no valor de R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) o capital, o custo financeiro desta operação de crédito ficou em  R$ 107.910.677,61 (cento e sete milhões, novecentos e dez mil, seiscentos e setenta reais e sessenta e um centavos), ou seja a parcela do juros, Blog Zé Paes Neto.

Para quem ainda não conseguiu visualizar ou entender a astronômica cifra  representativa dos  juros pagos  pelo Governo Rosinha, dar-se-á, um pequeno exemplo através de um caso concreto.    R$ 54.000.000,00 + R$ 107.910.677,61 = R$ 161.910.677,61 de juros, equivalem  a 80% da maior parcela do pagamento do Programa Morar Feliz, pago até agora, que se refere a do ano de 2010, cujo valor representou R$ 201.707.703,78 ( duzentos e um milhões, setecentos e sete mil, setecentos e três reais e setenta e oito centavos.

Ao observar a atual conjuntura, tudo indica que algo de errado e muito estranho ocorre no atual Governo Rosinha, onde se percebe claramente através dos dados do exemplo acima, um expressivo descontrole das finanças públicas, com o governo, infelizmente, empurrando o lixo para debaixo do tapete, sem querer encarar de frente a realidade dura dos fatos, como o imperativo de se iniciar rapidamente uma austera e verdadeira reforma administrativa, adequando o tamanho da máquina pública a presente realidade financeira em que vive hoje a prefeitura. Não é responsável e muitos menos aceitável, endividar o município comprometendo seriamente as futuras política públicas ou a justiça intergeracional, em nome de um projeto de poder. Isto certamente constitui uma forma pequena de pensar e governar uma cidade. O povo de Campos não merece o que está passando. Sem Saúde de Qualidade, sem Educação de Qualidade, sem Transporte Público digno no presente, que dirá no futuro! Lamentável!   

     

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

PROGRAMA MORAR FELIZ



PROGRAMA MORAR FELIZ

EM MILHÕES- VALORES CORRENTES


Fonte: Orçamento Municipal da Prefeitura
2015 os dados são até novembro



    

   O Programa Habitacional Morar Feliz foi uma promessa de campanha da prefeita Rosinha, cujo objetivo, era retirar das áreas de risco a população carente e também reduzir o déficit habitacional do município, que em dois mil e nove se encontrava em torno de doze mil habitações, segundo fontes do IBGE.

A implementação do programa ocorreu a partir do ano de 2010, com o efetivo pagamento das obras ou a execução financeira de R$ 201.707.703,78, conforme demonstra a tabela e o gráfico acima. Este valor representa 49,89%, do valor que  foi executado financeiramente pela Secretaria de Obra ou da dotação paga no ano de 2010, que foi de R$ 404.340.732,59.

No ano de 2011 o programa custou a prefeitura de Campos R$ 105.470.385,62, valores pagos. Tal quantitativo, representa em termos percentuais do valor da dotação paga pela Secretaria Municipal de Obras, que foi de R$ 378.383.302,72, 27,87%.

No ano de 2012 os valores pagos pela prefeitura através do programa chegaram a R$ 110.450.110,03. A dotação financeira executada pela Secretaria Municipal de Obras foi de R$ 465.953.014,96. O valor absoluto pago pelo  programa, resulta no percentual de 23,70% da dotação global, paga no ano pela aludida Secretaria.

Em 2013 o valor financeiro pago pela prefeitura  do programa Morar Feliz, chegou a R$ 105.806.579,98. E o valor financeiro total pago pela Secretaria Municipal de Obras resultou em R$ 425.901.190,32. O valor absoluto financeiro executado do Morar Feliz no exercício de 2013, atingiu o percentual de 24,84% do valor total executado financeiramente pela Secretaria de Obras.

No exercício fiscal de 2014 o valor pago pela prefeitura foi de R$ 113.822.784,43, pelo programa habitacional Morar Feliz. A Secretaria de Obras executou o quantitativo financeiro de R$ 408.414.702,33. O valor do programa no ano de 2014, representou  27,8%  do valor financeiro executado pela Secretaria Obra.

Em 2015 o valor pago pelo programa chegou apenas ao quantitativo de R$ 2.982.144,56, o que representa em termo percentuais 2,72% do valor financeiro executado pela Secretaria de Obras que foi de R$ 109.552.337,72 até novembro. Esta situação chama atenção para duas indagações, a primeira: será que o pagamento de 2,72% no ano de 2015, está relacionada a perda de fôlego financeiro pela prefeitura, em virtude da queda da arrecadação dos royalties e das participações especiais? A segunda: será que as obras do programa Morar Feliz chegaram ao seu final e a promessa de campanha da prefeita Rosinha de construir as  10.000.000 casas populares foram cumpridas?   Vamos pesquisar!

Obs: NO Programa Morar Feliz foram gastos de 2010 até novembro de 2015, o valor R$ 640.239.708,40.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

RECEITA DE IPTU ARRECADA DE 2006 A 2015




RECEITA DE IPTU ARRECADA DE 2006 A 2015
                                   
RECEITA DO IPTU – 2006/2015 – VALORES CORRENTES (MILHÕES)
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
      
11,738  

         11,963

         12,147

  
14,910

    
18,135

  
20,042

        23,907

    
27,140


  31,340

            36,405

              Fonte: Orçamento Municipal da PMCG
              Obs: valor de 2015 até novembro.






Valores da receita realizada do IPTU de cada exercício fiscal acima. Os valores relativos ao ano de 2015 estão acumulados até o mês de novembro.





GASTOS FINANCEIROS- EXECUÇÃO FINANCEIRA-PASSAGEM A 1 REAL -ATÉ NOVEMBRO DE 2015



                                                 

                               GASTOS FINANCEIROS/EXECUÇÃO FINANCEIRA
                                                      VALORES CORRENTES


PROGRAMA CAMPOS CIDADÃO/TARIFA SOCIAL – 1 REAL 
2010
2011
2012
2013
2014
2015
29.920.171,86

31.814.892,08


36.832.266,08

30.489.658,51

30.092.768,59

24.968.551,93

Fonte: Orçamento Municipal da PMCG
OBS: o valor de 2015 representa os pagamentos realizados até o mês de novembro
                   





      Evolução dos gastos  financeiros do programa social da prefeitura municipal de Campos dos Goytacazes, denominado de Campos Cidadão ou Passagem a Um Real, desde a sua implantação. São os aportes de recursos financeiros repassados às empresas de ônibus, conforme o critério determinado em lei municipal. Os valores do exercício fiscal de 2015 representa o valor consolidado no ano até o mês de novembro.  De  2010 a 2015 totalizaram um gasto financeiro de R$ 184.118.309,05.

ESTUDO DO PROFESSOR ALCIMAR DAS CHAGAS RIBEIRO




quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Movimentação das rendas de petróleo na região Norte Fluminense no triênio 2013-2015


A evolução das receitas de royalties de petróleo e participações especiais no período de 2013 a 2015, mostra que Campos dos Goytacazes perdeu 5,4% em 2014, com base em 2013, e perdeu 46,7% em 2015 com base em 2014.

Carapebus cresceu 2,7% em 2014, com base em 2013, e perdeu 38,5% em 2015 com base em 2014.

Já Macaé perdeu 1,2% em 2014, com base em 2013, e perdeu 34,2% em 2015 com base em 2014.

Quissamã perdeu 8,2% em 2014, com base em 2013, e perdeu 39,6% em 2015 com base em 2014.

São João da Barra cresceu 4,2% em 2014, com base em 2013, e perdeu 29,4% em 2015 com base em 2014.

Segundo os números apresentados, Campos, Macaé e Quissamã, vem perdendo receitas de royalties desde 2014. Campos foi o município que mais perdeu receitas, enquanto São João da Barra foi o município menos sacrificado nesse processo de retração de receitas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Receita Própria x Royalties e Participações Especiais




Receita Própria x Royalties e Participações Especiais
Ano
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
R. P.
56,560

62,659

65,503

66,370

104,005

126,295

145,566

179,060

173,860

Royalt. e P. Esp.

855,995


773,365


1,193


887,292


1,109


1,188


1,345


1,311


1,249

                  Fonte: Orçamento da PMCG

                 Obs: Receita Própria (IPTU,ISS,ITBI, e Taxas) 



                                    

A rect               A receita própria municipal, no recorte de tempo circunscrito ao período de 2006 a 2009, manteve-se quase que estável, apenas, com ligeiras variações. A partir de 2010, inicia-se o seu incremento até o exercício fiscal de 2013, quando a curva de crescimento se inverte, sofrendo, destarte, uma queda sutil de 2,9% no arrecadado até dezembro de 2014, conforme, ilustra a tabela acima, juntamente, com o seu respectivo gráfico. 
              
                 A fonte de receita denominada royalties e as participações especiais, no período de 2006 a 2009 sofrem  variações  significativas nos seus repasses à prefeitura de Campos. Estas variações positivas são atribuídas, principalmente, ao preço internacional do barril de petróleo, onde o seu ápice de crescimento foi o ano de  2008, conforme, registra a tabela e o gráfico acima, através do arrecadado no ano de 2008, exatamente, em 11 de julho, quando o preço diário do petróleo atingiu o seu pico de U$$ 143,95 /barril, segundo estudo do Ministério das Minas e Energia. Neste mesmo  estudo o aludido ministério, ressalta, que os fatores que alavancaram a alta do barril do petróleo no período  de 2003 a 2008 diz respeito ao : i) forte crescimento do consumo mundial de petróleo; ii) fraca expansão da produção mundial de petróleo; iii) redução da capacidade ociosa, tornando o mercado mais sensível a tensões geopolíticas e eventos climáticos negativos e iv) forte incremento de posições em petróleo no portfólio de investimento de fundos financeiros.
                 
No q                No que tange ao período de  2010 a 2014, o ano propriamente em que os repasses das rendas petrolíferas foi superior aos de 2010, 2013 e 2014, foi o exercício  fiscal de 2012, quando o arrecadado no ano perfaz o quantitativo de R$ 1,345 bilhão. Neste ano, precisamente em Março/2012, o barril do petróleo atingiu outro pico, obviamente, que não foi igual ao de julho de 2008, mas chegou ao preço expressivo de U$$ 124,93/barril, fechando em dezembro de 2012 com a cotação de U$$ 109,64/ barril, registrando, por sua vez, uma queda no período de julho a dezembro de 12,24%, segundo estudo da (http://www.indexmundi.com).
             
A part              A partir de março de 2012 o preço do barril de petróleo, manteve-se numa média acima dos U$$ 100,00/barril, até agosto de 2014, quando pela ultima vez a tão cobiçada  commodities mundial, atingiu o valor de U$$ 101,92/barril. Doravante, entra numa trajetória de queda chegando fatidicamente   em dezembro de 2014, ao valor do barril de U$$ 62,16/barril, de acordo com a Indexmundi.
                
Tal             Tal conjuntura adversa, acarreta aos municípios petrorrentistas da bacia petrolífera de Campos, o inferno astral financeiro vivido até o presente momento, por diversas razões, inclusive, pela queda da arrecadação em função da redução do preço do barril do petróleo.