O
Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM), encontra-se reunido
desde ontem, com o único e exclusivo objetivo, o de se discutir se eleva ou não
a taxa de juros básica da economia. Dos atuais 14,25% ao ano para 14,75% ao ano,
talvez, a partir de hoje.
Um
das pressões enfrentadas pelos membros do comitê na conjuntura vigente, reside na
pressão política decorrente de segmentos fortes do PT, que discordam totalmente
da política monetária austera empreendida pelo presidente do BACEN, Alexandre
Tombini.
É
bom que se diga, que a pressão não se restringe apenas ao aspecto político. Outros
setores de grande influência econômica do país, manifestam-se também
contrariamente, ao aludido aumento dos juros, como a guisa de exemplo, às
Federações de Empresários, e ainda alguns economistas de correntes liberais,
inclusive, ex- ministro da Fazenda de governos tucanos.
As
alegações são inúmeras, a principal, diz respeito ao estado recessivo enfrentado
pela economia brasileira, cujas consequências tem provocado alto custo social,
a classe trabalhadora, como por exemplo o crescente desemprego, em razão da
queda do nível de atividade econômica, além do
significativo indício de se mergulhar numa profunda depressão, caso o COPOM, delibere
elevar os juros básicos do sistema econômico.
O
presidente do Banco Central, diante de tantas críticas contundentes em relação
a sua política monetária, não se calou e aproveitou a oportunidade para manifestar a sua insatisfação em relação ao Palácio do Planalto, principalmente, ao desempenho do ministro da
Fazenda, Nelson Barbosa. Afirmou o ilustre presidente, que por conta da política fiscal vacilante do Governo Dilma,
o COPOM deverá majorar a taxa SELIC , pois a inflação, já atinge a casa dos dois
dígitos, tornando-se insuportável, comprometendo-se,
por sua vez, o poder aquisitivo de todos aqueles que auferem rendimentos. Vamos
aguardar a resolução deste dilema!
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