JUROS PAGOS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS
VALORES CORRENTES
O processo de endividamento da prefeitura municipal de Campos, constitui-se em um verdadeiro escândalo do ponto de vista administrativo e gerencial das finanças públicas.
Em
novembro de 2014, ano eleitoral para encerrar o exercício fiscal, a prefeita Rosinha recorreu ao Banco do Brasil,
e contraiu um empréstimo de R$
250.000.000,00 ( duzentos e cinquenta milhões de reais), o capital, pagando
antecipadamente o valor de R$ 54.000.000,00 (cinquenta e quatro milhões de
reais) referente a parcela dos juros.
No
ano de 2015, especificamente em dezembro, 13 meses após recorrer ao primeiro empréstimo,
a prefeita recorre doravante, a Caixa Econômica Federal e contrai outro empréstimo,
desta vez no valor de R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) o capital,
o custo financeiro desta operação de crédito ficou em R$ 107.910.677,61 (cento e sete milhões,
novecentos e dez mil, seiscentos e setenta reais e sessenta e um centavos), ou
seja a parcela do juros, Blog Zé Paes Neto.
Para
quem ainda não conseguiu visualizar ou entender a astronômica cifra representativa dos juros pagos pelo Governo Rosinha, dar-se-á, um pequeno
exemplo através de um caso concreto. R$
54.000.000,00 + R$ 107.910.677,61 = R$ 161.910.677,61 de juros, equivalem a 80% da maior parcela do pagamento do
Programa Morar Feliz, pago até agora, que se refere a do ano de 2010, cujo
valor representou R$ 201.707.703,78 ( duzentos e um milhões, setecentos e sete
mil, setecentos e três reais e setenta e oito centavos.
Ao
observar a atual conjuntura, tudo indica que algo de errado e muito estranho ocorre
no atual Governo Rosinha, onde se percebe claramente através dos dados do
exemplo acima, um expressivo descontrole das finanças públicas, com o governo,
infelizmente, empurrando o lixo para debaixo do tapete, sem querer encarar de
frente a realidade dura dos fatos, como o imperativo de se iniciar rapidamente
uma austera e verdadeira reforma administrativa, adequando o tamanho da máquina
pública a presente realidade financeira em que vive hoje a prefeitura. Não é
responsável e muitos menos aceitável, endividar o município comprometendo seriamente
as futuras política públicas ou a justiça intergeracional, em nome de um
projeto de poder. Isto certamente constitui uma forma pequena de pensar e
governar uma cidade. O povo de Campos não merece o que está passando. Sem Saúde
de Qualidade, sem Educação de Qualidade, sem Transporte Público digno no
presente, que dirá no futuro! Lamentável!
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