quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Agricultura considerado pelo prefeito eleito Wladimir Garotinho como a redenção econômica do municipio teve o seu orçamento reduzido em mais de trinta e dois por cento para o ano de 2021

 

Orçamento da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2020 e 2021 dos principais órgãos da Administração Pública aprovado pela Câmara de Vereadores 



Publicado hoje no Diário Oficial do Município de Campos, o orçamento da prefeitura de 2021 aprovado pela Câmara, que o prefeito Wladimir Garotinho começará executando, a partir de sexta-feira, dia primeiro de janeiro.

 Como se pode observar no gráfico, no comparativo do orçamento de 2021 em relação ao de 2020, o único orçamento fiscal, que teve um pequeno aumento para o exercício seguinte foi o da Câmara de Vereadores, de apenas, 0,03%, por conta do duodécimo repassado pelo Pode Executivo ao Legislativo.  

Enquanto isso, a Educação reduziu 11, 31 %, o da Assistência Social recuou 0,04%, o da Saúde apresentou uma queda de 13,36% e o da Agricultura, considerado pelo prefeito eleito como a redenção econômica do município apresentou o significativo encolhimento de 32,52%.

Portanto, é essa a realidade fiscal e financeira, dos principais órgãos da Administração Pública municipal, que os novos inquilinos do poder assumirão. Com isso, desejo a todos uma boa sorte. E viva a nossa intrépida e formosa Campos dos Goytacazes!


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Construção civil de São João da Barra demitiu em novembro de 2020 quase mil trabalhadores com a carteira assinada

 


Mercado de trabalho do município de São João da Barra de novembro de 2019 e 2020 segundo o CAGED



O município de São João da Barra, no mês de novembro de 2020 segundo o último CAGED, destruiu o total de 936 postos de trabalho, impactado negativamente, pelo setor da construção civil que demitiu sozinho 999 trabalhadores com a carteira assinada. Em razão da finalização das obras de construção de uma das termelétricas do Porto do Açu.

Já, nesse mesmo período do ano passado, as demissões totalizaram o quantitativo de menos 284 vagas de emprego, também, puxado pela construção civil, que eliminou 389 empregos.

Por fim, pode-se afirmar que, a economia sanjoanense está encerrando o ano de 2020, perdendo empregos formais. O que não constitui uma boa notícia para o município.  


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Empregabilidade na região Norte Fluminense em novembro de 2020

 

A região Norte Fluminense gerou 154 novas vagas de emprego em novembro

O emprego formal na região Norte Fluminense retraiu em novembro com relação em outubro. Foram gerados 154 novas vagas no último mês, contra 851 vagas geradas em outubro. Macaé gerou 1.745 vagas, enquanto São João da barra e São Francisco de Itabapoana eliminaram 936 vagas e 727 vagas consecutivamente.

No acumulado de janeiro a novembro a região eliminou 10.186 vagas de emprego, com Macaé na liderança eliminando 8.252 vagas e São João da Barra eliminando 2.684 vagas no ano.

Setorialmente, a construção civil liderou o processo com 4.653 postos de trabalho eliminados no ano. Foram 2.701 vagas em São João da Barra, 1.789 vagas em Macaé, 157 vagas em campos dos Goytacazes e 6 vagas em São Francisco de Itabapoana.

O setor de serviços eliminou 2.614 vagas, sendo 3.412 em Macaé e 79 vagas em São João da Barra. Campos dos Goytacazes gerou 859 novas vagas de serviço no ano.

A eliminação de vagas de trabalho da atividade industrial ficou concentrada em Macaé com 2.532 vagas no ano. Já o comércio eliminou 1.117 vagas ano, sendo 595 vagas em Campos, 511 em Macaé.

O estado do Rio de janeiro eliminou 133.754 vagas no ano, distribuídas 66,2% no setor de serviços, 22,2% no comércio, 7,1% na indústria e 4,8% na construção civil.

O país criou 227.025 novas vagas nesse ano. A construção civil criou 157.881 vagas, a indústria criou 137.483 vagas e a agropecuária criou 85.587 vagas. O setor de serviços eliminou 98.348 vagas e o comércio eliminou 53.835 vagas no ano.

Agropecuária destruiu quase quatrocentos empregos com a carteira assinada em novembro de 2020 e o comércio campista abriu mais de trezentas vagas de emprego

 

Mercado de trabalho do município de Campos dos Goytacazes (RJ) de novembro de 2019 e 2020 - segundo o CAGED



 De acordo com os números do CAGED de novembro de 2020, que saiu ontem, o município de Campos dos Goytacazes (RJ), abriu 29 vagas de emprego a mais, contra a abertura de 197 postos de trabalho, no mesmo período do ano passado.

O seguimento econômico responsável pelo impacto positivo na curva da empregabilidade de novembro de 2020 foi o comércio, exibindo a contratação de 317 trabalhadores com a carteira assinada. Neste mesmo mês, o setor de serviços gerou 39 empregos, a construção civil abriu 36 vagas, a indústria teve a abertura de apenas 9 empregos e a agropecuária destruiu 372 postos de trabalho, em razão, obviamente, do final da safra do setor sucroalcooleiro.

Portanto, a despeito do saldo líquido de novembro ser somente de 29 vagas, há motivos para comemoração, sim, pois estamos desde junho até novembro deste ano, ininterruptamente, gerando empregos formais no município. Parabéns a nossa Campos!

     


terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Receita dos royalties em queda acende o sinal amarelo para o novo prefeito de Campos que está chegando !

 

Evolução da receita dos royalties de dezembro de 2019 a dezembro de 2020 - município de Campos dos Goytacazes (RJ)



O gráfico apresenta a evolução dos repasses da receita dos royalties, no período de dezembro de 2019 a dezembro de 2020, do município de Campos dos Goytacazes (RJ).

Como pode-se observar, o mês de junho teve o menor repasse da série histórica analisada aqui, cujo total chegou ao valor de apenas R$ 9,837 milhões. Em razão da queda do preço do barril do petróleo, que em março de 2020 atingiu o patamar de US$ 25,94, em virtude da retração da economia mundial, impactada pelos efeitos devastadores do coronavírus, sobre a atividade econômica, e por sua vez, na demanda de bens e serviços ligados à cadeia do petróleo.

Já, o maior repasse ocorreu no mês de outubro de 2020, quando ele atingiu o quantitativo financeiro de R$ 30,077 milhões. E, agora em dezembro entrou no caixa da prefeitura o numerário de R$ 26,666 milhões.

Diante desse cenário, conclui-se que, a maior receita da prefeitura municipal de Campos, juntamente, com as participações especiais sobre os poços de petróleo de maior produtividade, que não estão computadas, nos valores deste estudo, variaram bastante no ano de 2020. Acendendo, com isso, o sinal amarelo para o novo prefeito de Campos, que assumirá em menos de dez dias praticamente, os destinos da cidade. Vamos aguardar as novidades do governo que se avizinha.


Fonte: Prefeitura M. de São João da Barra 


segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Aumento da receita corrente do FPM no ano que vem deve ficar em torno de dez por cento

 

Evolução da receita do FPM do município de Campos dos Goytacazes (RJ) em valores nominais de 2017 a 2021



O Congresso Nacional aprovou na semana passada o pacote de socorro aos estados e aos municípios, que custará aos cofres públicos o valor nominal de R$ 217 bilhões de 2021 a 2029. Além de permitir aos governos locais em crise, contraírem empréstimos com garantias dadas pela União. E, ainda reformou o Regime de Recuperação Fiscal, perdoando, inclusive, os estados que descumpriram o teto de gastos.

Em outro projeto que tramita na Câmara, uma emenda a Constituição (PEC), já aprovada em dois turnos no Senado e no primeiro na Câmara, autoriza a União a transferir um adicional de 1% ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), composto da arrecadação do IPI e do IR, cuja distribuição aos municípios ocorre de acordo com critérios previstos no artigo 159 da Constituição Federal, como por exemplo, um deles, o número de habitantes.  

Todavia, diante desse cenário, de bondade fiscal, no que tange aos governos subnacionais, existe sim, a possibilidade de se aumentar a arrecadação do FPM, do município de Campos em 2021. Talvez num percentual estimado em torno de 10% sobre o valor previsto no orçamento do ano vindouro que será de R$ 70 milhões, o que resultará num valor aproximado de R$ 80 milhões no final do exercício fiscal.

Com isso, resolvemos colocar no gráfico o quantitativo financeiro arrecadado na fonte do FPM, de 2017 a 2019, e o projetado para o ano de 2020 e 2021, para que a sociedade campista não se iluda e se engane, achando, que teremos muito dinheiro nessa fonte de receita corrente no ano que vem. Pois é necessário, que os novos inquilinos do poder municipal resolvam fazer efetivamente, o dever de casa. Caso contrário, ficaremos patinando mais quatro anos, atendendo aos interesses corporativos e clientelistas de grupos políticos e econômicos que não conseguem sobreviver sem a prefeitura de Campos. Está na hora de pensar grande!


quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Resto a pagar não pode se transformar numa heresia fiscal ou endividamento

 

Resto a pagar da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) de 2014 a 2019 atualizados até novembro de 2020 pelo IPCA do IBGE - (R$ - em Milhões)

 


O gráfico registra os valores relativos ao resto a pagar da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) do período de 2014 a 2019.

Para o melhor entendimento desse estudo, importa explicar de uma forma mais objetiva, no ensejo, o que é efetivamente, a figura do resto a pagar, na execução do orçamento público.

Resto a pagar (RP) = a despesa liquidada até o dia trinta e um de dezembro do exercício fiscal em execução menos a despesa paga. Pela teoria, as despesas registradas em RP, devem ser pagas com o recurso financeiro do exercício fiscal, em que surgiu o RP. E, por alguma razão contingencial, como por exemplo, a falta de tempo para adimplir a aquisição de um determinado bem e serviços relevante para administração, ela deixou de ser realizada dentro do ano. Por conta disso a despesa será inscrita em RP e passará para o exercício subsequente ao da execução.

Só que na prática não ocorre bem isso. Os gestores na sua imensa maioria empenham demais, sem o devido planejamento, ou seja, elevam demasiadamente os seus gastos “estourando”, com isso, o orçamento. O que faz o resto a pagar ser amortizado com o dinheiro do caixa da arrecadação do exercício seguinte. O que é muito perigoso. Pois, assim, acaba-se  comprometendo, com a despesa empenhada (RP) do passado, o financeiro ou a receita do orçamento futuro, culminando, todavia, em razão dessa heresia fiscal, num possível endividamento da máquina pública. Temos que tomar cuidado.      


Cenário econômico e crise fiscal da prefeitura para o ano de 2021 do município de Campos. O que esperar?

 



Considerando que a economia de Campos no acumulado até outubro de 2020, segundo os dados do CAGED, encontra-se, com o saldo positivo de 249 vagas de emprego, com a carteira assinada, puxada, sobretudo, pelos seguimentos econômicos de serviços e da agropecuária, bafejados pela safra do setor sucroalcooleiro, que ocorreu no período salientado acima. O que de certa forma constitui-se numa boa notícia, para o município nessa conjuntura de recessão econômica nacional, agora no final do ano. Todavia, ainda não sabemos, se esses empregos a mais continuarão sendo gerados nos próximos meses.

No que diz respeito ao ano que vem, renova-se a esperança da população campista, com o governo saído das urnas no segundo turno da eleição municipal do dia 29 de novembro. Quando sagrou-se vitoriosa a chapa do candidato Wladimir Garotinho e o seu vice-prefeito Frederico Paes, numa disputa acirrada, onde mais uma vez a nossa planície saiu dividida do processo eleitoral.

E, os eleitos doravante, assumirão uma prefeitura, profundamente endividada, com queda de receita corrente, e talvez, terão que pagar ao longo do exercício fiscal de 2021 em torno de catorze a quinze folhas de pessoal, dentro de uma conjuntura de doze meses de arrecadação, admitindo, nesta análise, a hipótese do prefeito Rafael Diniz deixar duas folhas sem pagar. Além do mais, soma-se a esse cenário, o quadro de aproximadamente vinte mil servidores entre ativos e inativos, desestimulados e insatisfeitos, por conta de estarem quase cinco anos sem aumento salarial.

Acrescenta-se, ainda ao contexto, a possibilidade dos novos mandatários serem obrigados a tomarem várias medidas de enfrentamento ao coronavírus, logo no início da gestão, devido ao agravamento, da pandemia na nossa cidade, responsável pela superlotação das estruturas dos hospitais públicos e privados. Combinado a outras medidas saneadoras dos gastos públicos, no sentido de se abrir espaço no orçamento municipal para se tentar recuperar a capacidade de investimento da máquina pública em obras, gerando, assim, emprego e renda, no ramo da construção civil.  

No que tange a economia local, a despeito dela está com a curva da empregabilidade positiva, como foi salientado anteriormente, observa-se, nos seus principais eixos econômicos, como a área central e a Pelinca, muitas lojas fechando e pontos comerciais estratégicos sendo alugados. Inclusive, importa ressalta no ensejo, no que diz respeito à Pelinca, no prédio vizinho ao Banco do Brasil, a loja da Itapuã Calçado, poderoso grupo econômico do Brasil, nascido no estado do Espírito Santo, encerrou as suas atividades.

Diante disso, encerro dizendo que teremos um ano vindouro de muitos desafios e sacrifícios, devido à crise econômica, social, sanitária e a fiscal da maior empresa do município, a prefeitura.  O que exigirá do prefeito e da sua equipe muita resiliência e vigor no enfrentamento dos problemas que atualmente afligem a sociedade campista. Temos que ter esperança!


Obs: o texto será publicado amanhã no site Ururau. 


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mais dinheiro no Açu

 


Segundo o caderno de economia do jornal O Globo de hoje, na pg. 30, a empresa responsável pela gestão do Porto do Açu, em São João da Barra, anuncia investimentos de R$ 4,5 bilhões para o ano de 2021.

No intuito de se construir a segunda usina termelétrica, desde que, a pandemia do coronavírus não atrapalhe os planos. Já que, os trabalhadores estão impedidos de se aglomerarem no canteiro das obras e a saúde deles é de capital relevância para o grupo.

No ensejo da entrevista, o gestor do porto acrescentou, que ele pode se transformar, em uma estrutura de importação de fertilizantes para o agronegócio brasileiro. O que certamente, elevará a lucratividade dos sócios do empreendimento. Vamos aguardar para conferir.   


Décimo terceiro salário da Prefeitura de Campos e o comércio



Por Ranulfo Vidigal




 

Em entrevista ao meu amigo Alfredo Soares na Band, o prefeito da capital do açúcar deixou transparecer a baixa probabilidade do comércio local contar com as rendas salariais do décimo terceiro salário do poder público local. Assim sendo, nos 400 milhões que circulam, tradicionalmente, em dezembro o montante de R$ 77 milhões da prefeitura não vão circular gerando retração na demanda agregada natalina. A explicação para esse fato é razoável, dado que a perda de arrecadação este ano, com a queda na produção petrolífera e o impacto da pandemia retiraram cerca de 200 milhões de reais em receita fiscal da cidade. Quanto ao RPA, bem como o aposentado e pensionista, muito provavelmente, o poder público espere pagar com os recursos da última cota de royalties do ano que bate na conta, por volta do dia 20 de dezembro.  A conferir!


Macaé, São João da Barra e Rio das Ostras possuem os maiores salários da Região Norte Fluminense

 


Salário médio mensal dos trabalhadores formais de 2017 e 2018 segundo o IBGE de Macaé, de Campos dos Goytacazes, de Rio das Ostras, de São João da Barra, de Quissamã, de Conceição de Macabu e de Carapebus



O gráfico traz de acordo com os dados do IBGE do período circunscrito ao ano de 2017 e de 2018, a realidade do salário médio mensal dos trabalhadores formais, da maioria dos municípios da Região Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.

O município de Macaé, considerado a base da economia do petróleo na região, por conta das instalações da Petrobrás no seu território, lidera o ranking com 6,4 salários mínimos tanto em 2017 como também em 2018.

Em segundo e terceiro lugar estão São João da Barra e Rio das Ostras, o primeiro por conta das atividades operacionais e alguns investimentos do Porto do Açu e o segundo em virtude do seu distrito industrial de base petrolífera, ao lado de Macaé. Esses dois empreendimentos são responsáveis por pagarem maiores salários aos seus trabalhadores, também.

Já, os demais municípios, como por exemplo, Campos, Quissamã, Conceição de Macabu e Carapebus, cujas economias, ainda são baseadas em atividades econômicas de baixo valor agregado, como a agricultura, o setor de serviços, o comércio e uma pequena ou nenhuma base industrial, os salários são menores.  O que não é bom para a nossa região.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Leilão reverso na prefeitura do município do Rio de Janeiro

 





O prefeito eleito Eduardo Paes herdará uma prefeitura extremamente endividada do seu antecessor Marcelo Crivela. Só neste ano, o déficit fiscal poderá chegar a R$ 10 bilhões.

Para mitigar os problemas financeiros da herança maldita, a sua equipe de transição, já anuncia a possibilidade de se utilizar a figura do leilão reverso, no que tange aos principais fornecedores. Tentando, assim, abrir espaço no orçamento fiscal, na intenção de permitir ao prefeito cumprir todas as suas promessas de campanha. Como por exemplo, até a atualização da folha salarial dos servidores públicos.

O aludido leilão constitui-se na possiblidade do gestor público, priorizar os pagamentos daqueles credores que oferecerem o maior desconto a Administração Pública. E, além dessa medida arrojada, o prefeito também pensa em cortar de 40% a 50% dos cargos comissionados e extinguir algumas empresas públicas.

Vamos aguardar no sentido de verificar se o novo alcaide do município do Rio obterá êxito na sua empreitada. Enquanto isso, o povo de Campos espera ansiosamente, o julgamento da chapa Wladimir Garotinho e Frederico Paes, na quinta-feira, para saber efetivamente se eles assumirão os destinos da nossa planície.

 


Macaé de janeiro a outubro de 2020 já perdeu quase dez mil empregos com a carteira assinada

 

Saldo líquido de emprego (SL) = contratações menos demissões de janeiro a outubro de 2019 e 2020 segundo o CAGED do município de Macaé (RJ)



O município vizinho de Macaé sede da Petrobrás, abriu no mês de outubro de 2020 o quantitativo de 1.049 vagas de emprego no seu total. Todavia, quando se analisa o acumulado da geração de empregos a mais de janeiro a outubro, ele ainda continua com o saldo líquido negativo de 9.989 trabalhadores. Ao contrário do ano passado, em que no mesmo período, o saldo líquido era positivo em 2.307.

De acordo com o gráfico acima, o segmento econômico que liderou a abertura de postos de trabalho de janeiro a outubro de 2019 foi o setor de prestação de serviços, com 2.966 trabalhadores com a carteira assinada. E, em 2020 esse mesmo segmento até outubro, apresentou o desligamento de 4.283 empregos formais.

Portanto, a despeito da economia macaense no acumulado até outubro de 2020, permanecer ainda no processo de destruição de vagas. Os números de outubro, já são positivos, mostrando com isso, uma possível inversão da curva negativa da empregabilidade para os próximos meses. E, uma esperança da retomada do aquecimento da atividade econômica petrolífera na região. O que é muito bom para todos nós.


sábado, 5 de dezembro de 2020

Imposto sobre as grandes fortunas é hora de discuti-lo no Brasil

 




Enquanto o país vizinho à Argentina aprovou na sexta-feira passada o IGF imposto sobre as grandes fortunas, para fazer face às despesas de combate a pandemia do covid 19, onde a cobrança será apenas uma vez.

No Brasil, a equipe econômica de Paulo Guedes, fica perdendo tempo com a discussão estéril da volta ou não da CPMF, cuja incidência recairá sobre a classe média e àqueles que possuem rendas menores. Já que os proprietários de grandes fortunas no Brasil movimentam muito pouco dinheiro na rede bancária.

No caso da economia portenha, serão tributados aqueles que declararam bens superiores a 200 milhões de pesos (R$ 12,67 milhões) com uma taxa progressiva de até 3, 5% sobre os bens na Argentina e até 5,25% sobre os bens fora do país.

E, no caso do Brasil, se houvesse interesse do governo Bolsonaro, mancomunado, com os proprietários de grandes fortunas, como por exemplo, os fazendeiros, os banqueiros e os grandes empresários, que pagam muito pouco tributo ao Estado brasileiro, em cobrar o IGF. Bastaria apenas uma regulamentação, pois ele já existe, na nossa Constituição Federal no art. 153, inciso VII, demandando apenas uma lei complementar que não foi aprovada até os dias de hoje.

Portanto, já passou da hora do Brasil, buscar discutir o IGF, dentro de uma profunda reforma tributária, para conseguir, fontes de financiamentos para as políticas públicas, no sentido de reduzir a crescente desigualdade e desemprego, que tudo indica, no ano de 2021, elas aumentarão cobrando o preço a população mais pobre.

 


Considerada a esperança do desenvolvimento regional, a economia de São João da Barra, destruiu quase dois mil empregos com a carteira assinada de janeiro a outubro de 2020

 

Mercado de trabalho da economia de São João da Barra (RJ) de janeiro a outubro de 2019 e 2020 segundo o CAGED



O município de São João da Barra sede do Porto do Açu, de janeiro a outubro do ano de 2020 destruiu o total de 1.746 empregos com a carteira assinada. Enquanto nesse mesmo período do ano passado a economia sanjoanense gerava a mais o quantitativo de 3.025 empregos formais.

O segmento econômico que contribui de forma negativa para a eliminação de vagas de emprego de janeiro a outubro de 2020 foi à construção civil com menos 1.701 postos de trabalho.

Já, no ano de 2019 a construção civil, abria nesse mesmo recorte de tempo analisado neste estudo, o numerário de 2.771 empregos, conforme está registra no gráfico.

Portanto, embasado na pesquisa do emprego com a carteira assinada dos dados do CAGED, pode-se afirmar que, o grande investimento do porto localizado, no Açu, anda sentindo os efeitos nefastos da retração econômica, tanto a mundial como a da economia brasileira, cujo PIB, poderá encolher até dezembro deste ano em torno de 5%.   


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Empresa municipal ou a estatal do cabidão de emprego?

 





O prefeito eleito no último domingo, Wladimir Garotinho, em entrevista ontem pela manhã na radio Folha FM, declarou que criará uma Empresa Municipal de contratação de mão de obra, logo que for empossado no dia primeiro de janeiro de 2021. E, no seu governo, “não terá lugar para cabide de emprego, espaço para malandro e de pessoas ligadas a A, B, ou C. A prefeitura deve ser a indutora do desenvolvimento econômico do município.” 

Diante dessa colocação, o ilustre prefeito, já sinaliza, sobre a possiblidade, de formalizar alguns contratados por RPAs, a custa do dinheiro do contribuinte, numa conjuntura de escassez financeira. Repetindo, todavia, numa proporção, obviamente, menor e num modelo diferente, porém, na essência é a mesma coisa, o governo Rosinha. Que possuía inúmeras empresas terceirizadas de fora do município,  que sangravam, o orçamento municipal, em detrimento dos concursos públicos. Além disso tudo e o mais grave,  era o  desrespeito acintoso, a forma constitucional de ingresso dos recursos humanos na Administração Pública. Já, que nessas unidades terceirizadas haviam também, algumas categorias de trabalhadores  sujeitas ao imperativo do concurso. 

E, ainda, o governo da aludida prefeita, alegava a época, que a impossibilidade de se realizar os concursos públicos, estava na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em face do limite do índice de gasto com pessoal. O que na prática constituía-se, numa forma disfarçada para se contratar as indicações políticas e os amigos do poder, em razão da inexistência de DAS suficientes, para atender a todos os interessados em participar do banquete público.

O governo Wladimir Garotinho, de acordo com o seu discurso lançado na praça, sinaliza que a sua gestão, não será nada diferente, do governo da sua mãe. Por ser, um governo de centro-direita, trazendo no seu bojo, todos àqueles execráveis vícios do passado. O que não é novidade para ninguém.

Na sua própria entrevista sobre a criação da nova empresa, ele deixa claro, o seu viés clientelista natural das velhas oligarquias paroquiais, sem antes de entrar na prefeitura, no intuito de verificar os dados reais da máquina pública, em que o prefeito Rafael Diniz, está negando o acesso. Para, depois, então, fazer um profundo diagnóstico sobre as contas públicas, e com isso, programar, as medidas cabíveis e necessárias de curto, médio e longo prazo, no sentido de mitigar a crise fiscal, financeira e econômica do município.  O que é lamentável.

Por fim, quero dizer que esse filme é antigo, e acho que a futura estatal de mão de obra, será o cabidão de emprego, institucionalizado do governo Wladimir Garotinho. Vamos aguardar para conferir o final desse processo todo. E viva a nossa cidade!