Acho que, todas as variáveis dadas no cenário macroeconômico do Brasil, hoje, conspiram a favor da retomada do crescimento econômico. O que está faltando respeitável público?



                            PIB do ano de 2018





O produto interno bruto (PIB) de 2018, divulgado hoje pelo IBGE, foi de apenas, 1,1%. Puxado pelo setor de serviços, cujo crescimento chegou ao patamar de 1,3%.

Diante deste resultado, pífio da economia brasileira, no ano passado, percebe-se que, os agentes econômicos de um modo em geral, ainda não estão confiantes no atual cenário da economia do país. Não entendo por que tal desconfiança?

Acho que, todas as variáveis dadas no cenário macroeconômico do Brasil, hoje, conspiram a favor da retomada do crescimento econômico.

Por exemplo, temos reservas cambiais acima de US$ 350 bilhões, a inflação projetada do ano de 2019 será de menos 4% ao ano, a reforma trabalhista foi realizada de acordo com os interesses da Classe Empresarial, o Supremo Tribunal Federal votou favoravelmente a terceirização da contratação de mão de obra para as atividades fins do setor privado e público, a taxa de juros Selic é de apenas 6,5% ao ano, o setor produtivo está com a sua capacidade de produção ociosa, há estabilidade política no país com a eleição de Jair Bolsonaro e por fim, a reforma da previdência está em andamento, no Congresso Nacional.  

O que está faltando respeitável público???

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Enquanto Campos, arrecadou R$ 84,076 milhões de ISS, São João da Barra, apenas, R$ 42,912 milhões, o município de Macaé ostenta R$ 528,339 milhões arrecadado no ano de 2018. Viva a economia do petróleo macaense!





IPTU e ISS anual dos principais municípios da região Norte Fluminense - 2018/2017 

Fonte: TCE/RJ


A tabela e o gráfico retratam a arrecadação do IPTU e do ISS, dos principais municípios do ponto de vista econômico, da Região Norte Fluminense, no ano de 2017 e no ano de 2018.

No caso, do município de Campos o IPTU, no ano de 2018, ficou no patamar de R$ 64,701 milhões e no exercício fiscal de 2017, em R$ 62,128 milhões. O crescimento da receita no período foi de 4,14%. Em relação ao ISS, o valor arrecadado em 2018 atingiu o quantitativo financeiro de R$ 84,076 milhões e em 2017, tais valores totalizaram o numerário, de R$ 76,929 milhões. A elevação percentual de um ano em relação ao outro, foi de 9,29%. 
 
Agora, em relação ao município de Macaé, em 2018 o IPTU ficou em R$ 65,884 milhões e em 2017 em R$ 65,443 milhões. Observa-se, com isso, um aumento de 0,67%. No que tange, ao ISS, a arrecadação tanto do ano de 2018 como a do ano de 2017, são exorbitantes. Simplesmente, por ser a economia macaense, a economia do petróleo da região, e nela se encontrar a pujante base das atividades prestadoras de serviços, em razão da Petrobrás. Por conta disso, em 2018, ingressaram nos cofres municipais R$ 528,339 milhões e em 2017, R$ 509,236 milhões. A variação percentual em 2018 em relação ao ano de 2017 foi de 3,75%.

No município de Rio das Ostras, o IPTU de 2018 totalizou R$ 33,453 milhões e em 2017 R$ 24,09 milhões. O ISS ficou em R$ 60,340 milhões em 2018 e em 2017, 60,720 milhões.

No que se diz respeito, ao município de São João da Barra, a arrecadação, tanto do IPTU, como a do ISS, continuam muito pequena. O IPTU de 2018 ficou em, apenas, R$ 2,889 milhões e o de 2017, em R$ 2,442 milhões. Já, o ISS, cujo potencial de crescimento é significativo, em virtude da estrutura econômica do Porto do Açu, o seu resultado ainda, não apareceu. Como se vê, no ano de 2018, a arrecadação ficou em R$ 42,912 milhões e em 2017 em R$ 37,346 milhões. O crescimento de 2018 em relação a 2017 foi de 14,90%. Esses valores de São João da Barra referem-se, a arrecadação de janeiro a outubro, porque o município não encaminhou até o dia de hoje, ao Tribunal de Contas, o seu balancete.

Por fim, importa dizer que, a despeito da crise econômica que se abate sobre o país, os municípios da região, estão com uma boa arrecadação. Que bom!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Além do crescimento das receitas do IPTU e do ISS, cresceu também no ano de 2018 em 15,37% em relação ao ano de 2017, a arrecadação da segunda maior receita do orçamento da prefeitura, o ICMS. Parabéns a equipe fazendária do governo Diniz!




Arrecadação do ICMS da Prefeitura Municipal de Campos de 2018/2017
Fonte: PMCG

A segunda maior receita do orçamento da Prefeitura Municipal de Campos, o ICMS, incidente sobre a circulação de mercadorias e de serviços, no ano de 2018, apresentou uma arrecadação superior a do exercício fiscal de 2017, de 15,37%. No ano de 2018 ingressou no tesouro municipal R$ 264,937 milhões e no ano de 2017, o numerário de R$ 229,634 milhões.

Pode-se dizer que, diante desta conjuntura de melhora, da arrecadação do ICMS, a gestão municipal atual, encontra-se, numa posição confortável, no que tange ao crescimento da receita corrente pública municipal. Como já se constatou em outra matéria deste blog, o IPTU e o ISS, também, tiveram bom desempenho, no ano de 2018. Parabéns!  

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Aumentou a arrecadação tanto do IPTU como do ISS no comparativo de 2018/2017. Prefeito não pode reclamar!





Receita do IPTU e do ISS de 2018/2017
Fonte: PMCG

O IPTU arrecadado pela Prefeitura Municipal de Campos, no ano de 2018, cresceu 4,14%, em relação ao ano de 2017. No exercício fiscal de 2018, a receita do ITU totalizou R$ 64,701 milhões e no mesmo período a de 2017, ficou em R$ 62,128 milhões.  Esta elevação de receita, por parte deste relevante imposto municipal, reflete o impacto fiscal, do aumento da tributação realizado pela atual gestão municipal.

Já o ISS, a despeito da retração da economia local, também, apresentou aumento de arrecadação em 2018 de 9,29%, em relação ao ano de 2017. Em 2018 o valor arrecadado foi de R$ 84,076 milhões e o de 2017 de R$ 76,929 milhões.

Realmente, o desempenho da arrecadação tributária desses dois impostos da receita própria, pode-se dizer que, estão satisfatórios. O prefeito não pode reclamar.

Deputados e senadores recebem o presidente Bolsonaro no Congresso Nacional vestidos de laranja



Reforma da Previdência de Bolsonaro

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

O Presidente da República, na parte da manhã de hoje, levou ao Congresso Nacional, pessoalmente, o projeto de lei da Reforma da Previdência.

Ao chegar à Casa de Lei, foi surpreendido com a recepção por parte de deputados e senadores da oposição, vestidos de laranja.

Numa clara alusão ao escândalo, dos candidatos laranja, do PSL, que fraudaram o fundo eleitoral na eleição de 2018. E resultou na exoneração do ex-ministro Gustavo Bebiano.  

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Economia de Campos perde R$ 40,721 bilhões de 2014 a 2016, de acordo com o cálculo do último PIB





Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 a 2016 do município de Campos dos Goytacazes

Fonte: IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB), indicador de riquezas, avalia a capacidade de produção de bens e serviços do sistema econômico, em determinado período de tempo.

Como se observa no gráfico e na tabela, o município de Campos, após a tão propalada crise do petróleo que se abateu sobre a região Norte Fluminense, a partir do ano de 2014, em decorrência da queda do preço do barril do petróleo, abaixo dos US$ 100,00.  Experimentou, no período de 2014 a 2016, significativa redução da sua riqueza, da ordem de 70,20%, o que em termos absolutos, representa o valor de R$ 40,721 bilhões.

Tal redução ocorre exatamente no aspecto do cálculo do PIB, relacionado à indústria, que no caso da economia campista, tinha agregado as rendas da produção do petróleo, que em razão da crise no setor, sofreu profundo encolhimento.

Essa conjuntura de queda do fluxo de rendas no município trouxe impactos negativos, sobre a dinâmica da economia real. Como por exemplo, o fechamento de estabelecimentos comerciais, o desemprego e o subemprego, crescente.

Isto posto, embasado no PIB de 2016, pode-se dizer que, o município de Campos, nesse recorte de tempo analisado, sofreu expressivo, empobrecimento. Infelizmente.  


Com a palavra o economista Alcimar das Chagas Ribeiro





Um retrato da pecuária leiteira em Campos dos Goytacazes

Matéria da Folha da Manhã de domingo sobre a pecuária leiteira em Campos, traz a informação sobre o crescimento de 30% da produção nos últimos dois anos. A afirmação, sem referência, é de que mais de 120 mil litros diários de leite são produzidos no município. Vejo nessa matéria uma ótima oportunidade para mostrar a importância do livro “Economia Fluminense”, que será publicado ainda em março.
O livro analisa o setor na região Norte Fluminense e chega a Campos dos Goytacazes em função da sua importância para a atividade. Na presente análise, baseada nos dados mais recentes do IBGE, o livro mostra que o município produziu 25.876 mil litros de leite em 2017, em uma trajetória nada satisfatória na atual década. Vejamos o gráfico a seguir:
Fonte: Elaboração própria, com base no IBGE.
O município alcançou a maior produção nos últimos sete anos em 2012, quando produziu 35,0 milhões de litros. Podemos observar uma trajetória de queda até 2016, quando o município alcançou a menor produção de 24,0 milhões de litros. Em 2017 ocorreu uma leve recuperação em relação ao ano anterior, onde o município produziu 25,8 milhões de litros, ou seja, um pífio crescimento de 15,7% em relação a produção de 2010.
Pior situação ainda está na produtividade medida pela produção por vaca / ano. Depois de amargar números frágeis abaixo de 1.000 litros por vaca em 2010, 2012 e 2016, a produtividade foi elevada para 1.080,01 litros por vaca em 2017.
Esses números são muito baixos quando comparados com a região Sul Fluminense, a mais eficiente do Rio de Janeiro. Especialmente, Resende e Valença com produtividade em torno de 1.440 litros vaca em 2017. Isso representa uma produtividade maior 33,3% em relação a Campos dos Goytacazes.
Como podemos observar, existe um grande gargalo relacionado a informação na região e no estado. A proposta do livro é, exatamente, contribuir nesse contexto.

Crescem os repasses dos royalties e das participações especiais dos municípios produtores de petróleo da bacia de Campos e da bacia de Santos no ano de 2018 em relação ao ano de 2017. Em Maricá e Niterói os repasses foram bilionários!



Repasses dos royalties e das participações especiais em valores reais dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras, de São João da Barra, de Maricá e de Niterói em 2018/2017 

Fonte; Ucam /Inforoyalties

De acordo com os dados do gráfico e da tabela, os municípios produtores de petróleo, tanto da Bacia Petrolífera de Campos, cujas indenizações pela extração do petróleo em alto mar, são provenientes dos poços do pós-sal e o da Baixada Litorânea como Maricá e o da região Metropolitano do Rio de Janeiro, como no caso de Niterói, estes dois últimos, bafejados pela produção dos poços do pré-sal, da Bacia de Santos, apresentaram arrecadações expressivas, no que tange a fonte de receita royalties e as participações especiais, em valores reais, no ano de 2018 em relação ao ano de 2017.  

O município de Campos, por exemplo, recebeu o repasse de R$ 488,992 milhões em 2017, e em 2018, o quantitativo se elevou para R$ 638,810 milhões. Como se verifica no ano de 2018 ingressou nos cofres da prefeitura de Campos 30,64% a mais do que no ano de 2017.

No caso do município de Macaé, a arrecadação aumentou 44,88%, no ano de 2018, quando comparado ao ano de 2017. Em 2018, os repasses chegaram a R$ 607,144 milhões, enquanto no exercício fiscal de 2017, os valores atingiram o patamar de R$ 419,056 milhões.

No que se refere, agora, ao município de Rio das Ostras, no ano de 2018, os repasses indenizatórios totalizaram o numerário de R$ 122,308 milhões e em 2017 os valores foram de R$ 189,476 milhões. Ou seja, no ano de 2018, ingressou no tesouro municipal 54,92% a mais, quando comparado ao mesmo período de 2017.

Já São João da Barra, em 2018 foi aquinhoado com o quantitativo financeiro de R$ 155,569 milhões e em 2017, o valor ficou em R$ 119,714. Ingressaram nos cofres sanjoanense, 29,95% a mais, do que no ano de 2018.

No caso dos primos ricos, por conta da produção do pré-sal da Bacia de Santos, observa-se, significativo crescimento de 51,86%, no pagamento das indenizações relativas à Maricá, no ano de 2018, cujo total atingiu o valor de R$ 1,264 bilhão em relação ao ano de 2017, que ficou com o valor de R$ 832,582 milhões.  Já Niterói, as indenizações tiveram crescimento de 54,21%, também, no ano de 2018, quando se arrecadou o valor de R$ 1,113 bilhão, em relação ao ano de 2017, que teve arrecadado o valor de R$ 721,753 milhões.

Isto posto, pode-se firmar que, no ano de 2018, todos os municípios produtores tiveram crescimento substancial na fonte de receita royalties e participações especiais. Que bom!    

    

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Getúlio Vargas e a diversificação da economia agrícola do município de Campos


O sonho da diversificação produtiva de Campos já era  antigo, segundo Alberto Lamego





A diversificação da economia campista, além da monocultura da cana de açúcar, já era discutida pelos nossos antepassados, inclusive, o ex-presidente Getúlio Vargas, em 1936, quando visitou o  município de Campos, fez menção a respeito da sua possibilidade, conforme relata abaixo no seu livro o Homem e o Brejo,  Alberto Ribeiro Lamego, na página 173.

“Em seu discurso em Campos, a 23 de junho de 1936, disse o presidente Getúlio Vargas: “Campos precisa voltar ao seu esplendor de outrora, ao apogeu dos últimos tempos do Império. Para readquiri-lo, não deve cuidar apenas do aperfeiçoamento dos processos da lavoura açucareira. Precisa desenvolver também a policultura, de tal modo que o futuro da região não repouse num produto único, melhorando, ao mesmo tempo a exploração do solo, não somente quanto à técnica, mais ainda, quanto à forma. “ Perfeito.


Os vereadores do município de Campos, custaram ao contribuinte campista no ano de 2018, R$ 1,076 milhões e em 2017 o valor de R$ 1,074 milhões





Custo anual dos vereadores do município de Campos dos Goytacazes

Fonte: PMCG

Considerando que toda, a estrutura administrativa e financeira do Poder Legislativo local, encontra-se montado, no sentido de atender as demandas diretas e indiretas dos vinte cinco vereadores do município, responsáveis legítimos, pela fiscalização do Poder Executivo.

Pode-se afirmar que, de acordo com os números retirados do demonstrativo da execução orçamentária da Prefeitura, cada vereador custou à população campista no ano de 2018, R$ 1,076 milhões e no ano de 2017, o valor de R$ 1,074 milhões.

Pelo visto, os nobres legisladores do município, estão sendo muito bem pagos pelo contribuinte de Campos. Parabéns!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

A despeito do controle austero dos gastos da prefeitura no seu primeiro ano de governo, o que se vê agora em 2018, são os gastos do governo Rafael Diniz voltarem a crescer . Talvez tenha sido a influência do calendário eleitoral!






Função Administrativa da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes
Fonte: PMCG


O gráfico e a tabela trazem os valores relativos à função Administração, do relatório da execução orçamentária, denominado Execução das Despesas por Função/Sub-função, cujos dados refletem as despesas relativas à gestão da máquina pública, incluindo, também, uma parte da folha de pessoal.


Como se verifica, no ano de 2014, o exercício fiscal em que iniciou a crise financeira da prefeitura municipal de Campos, por conta da queda expressiva do preço do barril do petróleo, abaixo dos US$ 100,00. As despesas estavam significativamente elevadas. Totalizaram a época o valor de R$ 731,427 milhões.


No ano de 2015, quando a crise fiscal municipal se aprofundou, o governo Rosinha, promoveu o ajuste nas suas contas, no sentido de tentar sobreviver à tempestade. Neste exercício financeiro, como se vê, os gastos foram reduzidos em 26,20%, chegaram, assim, ao quantitativo financeiro absoluto de R$ 539,781 milhões.
  

Agora, em relação ao ano eleitoral de 2016, observa-se que, as despesas da administração municipal, voltaram a crescer 37,98%, num percentual superior, ao da queda do ano de 2015, isto é, em plena crise do preço do barril do petróleo. Retornaram ao patamar de R$ 744,809 milhões, numerário um pouco maior do que ao da estrutura de custos relativa ao ano de 2014. Logo no ano de 2016, em que, nos meses de janeiro, fevereiro e março, o petróleo esteve cotado abaixo de US$ 40,00, o barril. Numa conjuntura de profunda retração de receita corrente, em todos os municípios, produtores de petróleo da região.


Já no ano de 2017, assume a administração do município, o prefeito Rafael Diniz. Como os números do gráfico e da tabela não deixam mentir, o novo mandatário, promoveu austero ajuste fiscal nas contas da prefeitura, reduziu a estrutura da despesa pública, em 64,21%, em relação ao ano de 2016, cortando inclusive, todos os programas sociais, herdados do governo da sua antecessora.


Em 2018, também, ano eleitoral, a despeito do prefeito afirmar em várias entrevistas, que continuaria a sua política fiscal restritiva ou de contenção de gastos, observa-se através dos números, exatamente o contrário, as despesas entram numa trajetória perigosa de crescimento de 25,59%. A consequência desse comportamento, já foi sentida no pequeno investimento público do ano de 2018.  


Por fim, esses números, apenas, confirmam que as despesas da prefeitura, voltaram a crescer sem controle, obviamente, numa proporção menor do que a do governo anterior, até porque a realidade da arrecadação dos royalties e das participações especiais, atualmente, são outras. 






quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Execução orçamentária da Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes





Execução orçamentária da Secretaria Municipal de Educação de 2018/2017

Fonte; PMCG

No ano de 2018, o orçamento da Secretaria Municipal de Educação, cresceu em relação ao ano de 2017, 10,30%. Saiu de R$ 307,325 milhões para o valor de R$ 338,991 milhões.

No que tange, agora, ao gasto executado financeiramente, no ano de 2018, atingiu o patamar de R$ 325,268 milhões. Já no ano de 2017, o valor executado totalizou o numerário de R$ 300,441 milhões, acarretando, assim, o crescimento nominal de 8,26%.

Dentro dessa conjuntura, observa-se, a elevação do orçamento de 10,30% e na hora de executá-lo, uma pequena redução de 8,26%.  



Com a palavra o professor Alcimar das Chagas Ribeiro!





Os riscos da dependência aos royalties da Bacia de Campos

Image #: 5934056 An aerial view of new oil platforms P-52 for the oil company Petrobas at Campos basin in Rio de Janeiro, on November 28, 2007. Brazilians have long joked that Brazil is the country of the future, and always will be. But since massive oil reserves were found off its coast last year, many feel the future may have finally arrived. REUTERS/Bruno Domingos /Landov
A Bacia petrolífera de Campos (pós sal), depois de gerar uma substancial dependência econômica nos municípios chamados produtores de petróleo das regiões Norte Fluminense e Baixada Litorânea, vem sofrendo um importante declínio que é imperceptível aos olhos desses gestores públicos. É como se fosse uma doença sem sinais que, quando descoberta, provoca a morte imediata. Esse é o futuro dos mesmos municípios.
Olhando os dados da região Norte Fluminense, em janeiro desse ano, identifica-se uma queda média na arrecadação dos royalties de 22% em relação a dezembro último. Já na comparação entre janeiro de 2019 e janeiro de 2014, ano da crise no setor que derrubou pela metade o preço do barril de petróleo, observa-se uma queda nominal de 11,01% no período.
Interessante é que enquanto a região perde receita, o estado tem um incremento nominal de 29,27% e o valor total distribuído ao conjunto dos municípios no país também cresce 27,70% no mesmo período. O que isso representa? A evolução do-pré sal na Bacia de Santos que beneficia Maricá e Niterói no Rio de Janeiro e não beneficia a região Norte Fluminense, claramente acomodada as rendas fáceis de petróleo. Vejam que em janeiro de 2014 a mesma região tinha uma participação de 23,35% na arrecadação do conjunto dos municípios do país, enquanto que em janeiro de 2019 a mesma participação encolheu para 16,26% do total.
Fica evidente que algo precisa ser feito e com urgência, mas infelizmente esses gestores parecem ter problemas com o conhecimento técnico. Não querem nenhuma aproximação com a academia, a não ser no discurso, e se negam a ouvir técnicos que tem informações e podem diagnosticar mais precisamente o problema. Fica a dica!

Preço do barril do petróleo tipo Brent encerra janeiro de 2019 cotado a US$ 60,85. Boa notícia para os municípios produtores de petróleo!





Preço do barril do petróleo tipo Brent - 2014 a 2019

Fonte: Investing.com


Preço do barril do petróleo tipo Brent encerra o mês de janeiro do ano de 2019, cotado a US$ 60,85. Para os municípios produtores de petróleo da bacia de Campos e de Santos, constitui-se uma excelente notícia.

O preço do petróleo, juntamente com a produção e a taxa de câmbio, são as variáveis que a Agencia Nacional do Petróleo (ANP), calcula os valores dos royalties e das participações especiais, repassados aos municípios produtores.   

Orçamento executado da área da saúde de Campos no ano de 2018 atingiu o patamar de R$ 773,455 milhões. Para onde se destina tanto dinheiro senhores gestores públicos do município, se a população vive reclamando da prestação de serviços da saúde pública campista?




Execução orçamentária da área da saúde no município de Campos dos Goytacazes de 2018/2017 

Fonte: PMCG

No comparativo da execução orçamentária da área da saúde do município de Campos dos Goytacazes, relativo aos exercícios fiscais do ano de 2018 e do ano de 2017.

Verifica-se que, o orçamento atualizado (suplementações + anulações) da saúde do ano de 2018, chegou ao quantitativo de R$ 811,752 milhões, neste mesmo ano, o numerário efetivamente aplicado, totalizou o valor financeiro de R$ 773,455 milhões.

No que tange ao ano de 2017, o orçamento atualizado, registrou o valor de R$ 713,326 milhões e o executado financeiramente, atingiu o patamar de R$ 697,762 milhões, conforme o gráfico e a tabela.

Assim, ao se considerar a população estimada do município de Campos, no ano de 2018 de 503.424 pessoas segundo o IBGE e a execução financeira de R$ 773,455 milhões do orçamento do setor. Pode-se dizer que, na média a população campista teve disponível, no que se refere à politica pública da saúde, o gasto per capita de R$ 1.536,39, no ano de 2018.

Agora, em relação ao ano de 2017 quando o orçamento executado ficou em R$ 697,762 milhões e a população segundo o IBGE, ainda era de 463.731 pessoas, o gasto per capita ou o valor absoluto à disposição da população, chegou ao valor anual de R$ 1.504,67.

Isto posto, em face dessa conjuntura, de quase um bilhão de orçamento executado na área da saúde no ano de 2018, sem a correspondente prestação de serviços dignos a sociedade campista. Oportuno se faz cobrar das autoridades públicas, os serviços de alta qualidade, por parte dos órgãos responsáveis pela política pública da saúde, no nosso município. Além de perguntar para onde são destinados tanto dinheiro, na área da saúde, se a população vive reclamando da precariedade desses sacrossantos serviços? Desse jeito fica complicado! 



Do orçamento reservado aos investimentos totais de R$ 130,929 milhões do ano de 2018, o governo Diniz investiu apenas o valor de R$ 25,359 milhões. Infelizmente!



Investimentos do ano de 2018/2017 da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes

Fonte: PMCG

Da previsão orçamentária de R$ 130,929 milhões relativos aos investimentos totais, inclusive obras e instalações, aprovada pela Câmara dos Vereadores, do ano de 2018, o governo Rafael Diniz, investiu apenas, o valor de R$ 25,359 milhões, ou 19,37% da dotação orçada.

Já em relação ao ano de 2017, o valor previsto no orçamento, destinado aos investimentos totais, representaram o quantitativo de R$ 92,428 milhões. Desta dotação orçada, o governo municipal investiu, somente, R$ 4,621 milhões, ou 5% dela.

Como se observa, os números dos investimentos do governo Rafael Diniz, não são alentadores. Talvez, a sua gestão esteja com dificuldades em reduzir ainda mais, as crescentes despesas do governo, cuja consequência, impacta negativamente, a curva de investimentos da prefeitura. Infelizmente.  

Secretaria de Desenvolvimento Social e Humano do município de Campos dos Goytacazes, do orçamento de R$ 53,408 milhões, dotação atualizada, gastou o valor de R$ 38,388 milhões no exercício fiscal de 2018




Gastos da área da assistência social do Governo Rafael Diniz de 2018/2017


Fonte: PMCG

No ano de 2018, a dotação atualizada do orçamento da Secretaria de Desenvolvimento Social e Humano, conforme o gráfico e a tabela foi de R$ 53,408 milhões, deste valor orçado, os gestores municipais, executaram 71,88%, ou em termos absolutos, o quantitativo financeiro de R$ 38,388 milhões.

Agora, em relação ao ano fiscal de 2017, a dotação atualizada do orçamento, chegou ao patamar de R$ 52,658 milhões. Deste total, o executado ou aplicado na área social do município, representou 91,54% do quantitativo atualizado, ou financeiramente, o valor absoluto de R$ 48,201 milhões.


Esses são os gastos sociais do governo Rafael Diniz, dos dois anos da sua gestão.  




Governo Rafael Diniz gasta R$3,222 milhões com a mídia local e apenas R$ 200,522 mil na agricultura responsável pela admissão de 3.191 empregos com a carteira assinada apenas em 2018. Triste realidade!




Gastos da Comunicação Social x Gastos da Agricultura de janeiro a dezembro do ano de 2018/2017

Fonte: PMCG


Segundo o demonstrativo da execução orçamentária da Prefeitura Municipal de Campos, referente ao exercício fiscal do ano de 2018, comparado ao exercício fiscal do ano de 2017.

A prefeitura municipal de Campos gastou ao longo do ano de 2018 na área de Comunicação Social, o valor de R$ 3,222 milhões. Neste mesmo período, relativo ao exercício financeiro do ano de 2017, os sucessivos aportes financeiros chegaram ao total de R$ 1,093 milhões. A variação percentual do gasto de 2018 em relação a 2017 foi de 194,67%.

Agora, no que se refere aos gastos relativos à Agricultura, no ano de 2018 os valores aplicados no setor atingiram o quantitativo financeiro de R$ 200,522 mil. E em 2017 os valores foram de apenas R$ 146,256 mil. Observa-se, assim, elevação no ano de 2018 em relação ao ano de 2017 de 37,10%.

Embasado nos números, apresentados no demonstrativo da execução orçamentária e financeira, do governo Rafael Diniz, pode-se afirmar que, os gestores municipais, prestigiaram os gastos com a mídia local, em detrimento do segmento do agronegócio, responsável pela admissão de 3.191 trabalhadores, com a carteira assinada, no ano de 2018 e 3.023 empregos no ano de 2017. Além deste setor, contribuir em 2018 com 54 empregos a mais, dentro do saldo total líquido anual de 92 vagas de empregos gerados, pela economia municipal.

Infelizmente, a agricultura campista, tem sido tratada pelo atual governo municipal, com profundo descaso. Triste realidade esta vivida pelos incansáveis produtores rurais, que dependem diretamente e indiretamente da terra no nosso município. Lamentável!  


O mercado de trabalho no ano de 2018, tanto a nível nacional, como estadual e nos municípios analisados, tiveram melhoras no cenário do emprego, apenas, Rio das Ostras, apresentou piora, quando comparado ao ano de 2017




Mercado de Trabalho do Brasil, estado do Rio de Janeiro, Campos, Macaé, Rio das Ostras e São João da Barra de janeiro a dezembro de 2018/2017

Fonte:CAGED

O gráfico e a tabela trazem o saldo líquido total da curva de empregabilidade, do Brasil, do estado do Rio de Janeiro e dos municípios da Região Norte Fluminense e da Baixada Litorânea relativa aos anos de 2017 e de 2018, segundo o último CAGED.

Como se observa, a economia brasileira encerrou o ano de 2018, gerando a mais 529.554 empregos formais, enquanto no ano de 2017, ocorreu a destruição de empregos, na totalidade de 20.832 postos de trabalho.

Em relação ao estado do Rio de Janeiro, o quadro do emprego, também, terminou o ano de 2018 com o saldo líquido do emprego positivo em 5.736 empregos, contra o saldo total negativo do ano de 2017, em 92.192 vagas.

No que tange, agora, ao município de Campos, o saldo líquido anual do ano de 2018 ficou positivo em apenas 92 empregos. Já no ano de 2017, os números ficaram negativos em 2.992 postos de trabalho. De qualquer forma, neste caso, há motivos para se comemorar tendo em vista o quantitativo positivo dos empregos.

Em relação ao município de Macaé base econômica petrolífera do estado, os números ficaram negativos nos dois anos. Em 2018 o saldo foi negativo em 107 empregos e no ano de 2017 em 8.904. Indubitavelmente a despeito dos números estarem negativos, pode-se afirmar que, o cenário na efetiva economia do petróleo sofreu significativa melhora.

O município de Rio das Ostras continua com os seus números negativos no que diz respeito ao mercado de trabalho. Fechou o ano de 2018 perdendo 392 postos de trabalho e no ano de 2017, com menos 376 empregos. A conjuntura da empregabilidade como se vê piorou.

No município de São João da Barra, sede do Porto do Açu, identifica-se nessa pesquisa do CAGED, substancial melhora nas contratações do ano de 2018, devido ao setor da construção civil que sozinho empregou, aproximadamente, 1.440 trabalhadores com a carteira assinada, dentro do saldo total líquido de 1.680 vagas. No ano de 2017, os números ficaram positivos, porém, num quantitativo bem menor, quando atingiu o patamar de 239 empregos formais.

Isto posto, pode-se dizer embasado nos números que, o mercado de trabalho no ano de 2018, tanto a nível nacional, como estadual e nos municípios analisados, tiveram melhoras no cenário do emprego, apenas, Rio das Ostras, apresentou piora, quando comparado ao ano de 2017.  

      

Selic do Governo Bolsonaro!



Selic do Governo Bolsonaro de 6,5% ao ano






O Banco Central divulgou ontem, após a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), a primeira Selic do governo Jair Bolsonaro. O resultado era o esperado por todo o sistema econômico. A taxa básica de juros foi mantida em 6,5% ao ano, pela sétima vez consecutiva.

Obviamente, não haveria espaço dentro da atual conjuntura macroeconômica, para alterá-la, uma vez que, a inflação do país encontra-se, abaixo da meta estabelecida pelo BACEN de 4,25% ao ano, o desemprego continua acima dos doze milhões de desempregados, o consumo das famílias muito reduzido devido ao seu alto endividamento, e o setor produtivo, ainda amarga, alta ociosidade econômica.

A única ameaça pode-se dizer, refere-se, às incertezas decorrentes da guerra comercial entre os dois gigantes da economia (China x Estados Unidos) e o Brexit, que podem influenciar a desaceleração da economia global.   

Atividades operacionais do Porto do Açu aquece o mercado de trabalho sanjoanense



Mercado de trabalho do município de São João da Barra no ano de 2018/2017

Fonte: CAGED

O gráfico traz o quantitativo expressivo de empregos, gerados no ano de 2018 pelo município de São João da Barra, sede do Porto do Açu, comparado ao ano de 2017.  Muito bom! 

Município de São João da Barra criou no ano de 2018 1.680 vagas de empregos formais enquanto no ano de 2017 foram apenas 239 contratações




Mercado de trabalho de São João da Barra no ano de 2018/2017
Fonte: CAGED

O município de São João da Barra, sede do Porto do Açu, considerado um dos maiores investimentos da área portuária do país, de acordo com os números do último CAGED, encerrou o ano de 2018, com o seu mercado de trabalho aquecido.  Apresentou o total de saldo líquido de emprego formal de 1.680 trabalhadores, em contrapartida no ano de 2017, o quantitativo de empregos com a carteira assinada atingiu, apenas, o numerário de 239 contratações.

Os segmentos econômicos responsáveis pelo crescimento da curva de empregabilidade do município no ano de 2018 foram à construção civil com 1.334 postos de trabalho a mais e o setor de prestação de serviços, com mais 314 empregos. ´

Já em relação ao ano de 2017, destaca-se a indústria de transformação com 201 empregos a mais e o setor de serviços com mais 403 contratações formais. Observa-se, contudo, neste ano, que a atividade da construção civil, figura no mercado de trabalho eliminando vagas, conforme o registro no gráfico e na tabela.

Isto posto pode-se dizer que, em função do grande projeto de investimento do Açu, o município de São João da Barra, terminou o ano de 2018 numa condição bastante favorável, no aspecto relativo à geração de novas vagas de trabalho. Numa conjuntura de crise econômica e social, tanto a nível nacional como a nível estadual. Parabéns!