Os Estados
Unidos elegeram no dia sete de setembro de 2020 o seu presidente da República,
o democrata Joe Biden, impondo ao atual ocupante da Casa Branca, Donald Trump,
uma histórica derrota nas urnas, tanto no voto popular, como também no colégio
eleitoral.
No
seu discurso de posse no sábado à noite, ele fez um memorável discurso
progressista. Deixando claro, a sua preocupação, com os temas relativos, ao
racismo sistêmico, a homofobia, o meio ambiente, a pandemia e a retomada do
crescimento econômico. Além de pedir a nação, que atualmente, está desunida e
polarizada, pelo ódio fomentado, ao longo da gestão Trump, a união, para implantar
as reformas necessárias ao andamento do país.
E, o
Brasil, como ficará em face desse novo contexto político, já que o presidente
da República Jair Bolsonaro, era aliado ideológico do Trump?
Acho,
particularmente, que no médio e longo prazo a tendência, do Brasil, será o
alinhamento natural às políticas emanadas dos americanos, como sempre ocorreu
ao longo da nossa história, sobretudo, pela relevante questão da sobrevivência
brasileira no contexto global. O presidente Bolsonaro, poderá trocar o seu ministro
do meio ambiente, Ricardo Salles, e o direitista populista Ernesto Araújo,
sinalizando, com isso, a sua simpatia e desejo de aproximação em relação ao
governo Biden.
Portanto,
por ser um país em desenvolvimento e grande produtor de commodities,
extremamente ainda, dependente das inovações tecnológicas do mundo, não temos
muitas escolhas. Porque, assim funciona a relação de poder entre os países. Manda aqueles que podem e obedecem aqueles que têm juízo. É o dito popular. Vamos aguardar
agora o desfecho natural dos fatos.
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