Mercado de trabalho de Macaé de janeiro a agosto de 2019 e 2020 - segundo o CAGED
Considerada
a economia do petróleo no interior do Estado do Rio de Janeiro, devido às
instalações da base da Petrobrás no seu território, o munícipio de Macaé, de
janeiro a agosto de 2020, segundo os dados do CAGED, perdeu 11.861 empregos com
a carteira assinada. E, neste mesmo período do ano de 2019, a economia macaense
tinha criado a mais, 1.580 postos de trabalho.
Como
se verifica no gráfico, neste ano, todos os segmentos econômicos destruíram
empregos, em Macaé. O setor de serviços foi o que desligou o maior quantitativo
de mão de obra, atingindo, com isso, no recorte de tempo analisado, o total de
menos 5.274 trabalhadores. Seguido pela indústria e a construção civil que eliminaram
respectivamente, 2.992 e 2.648 empregos formais.
Já,
de janeiro a agosto de 2019, o setor de serviços ficou com o saldo líquido
positivo em 1.679 vagas e a construção civil, também, gerou a mais o numerário
de 968 empregos.
Portanto,
por possuir uma economia dependente do mercado externo do petróleo, o município
de Macaé, sentiu significativamente, de janeiro a agosto de 2020, os impactos
devastadores da recessão econômica mundial e da nacional. Vamos torcer para a situação
melhorar rapidamente, porque a nossa região vem sentindo muito, com o desemprego
crescente. Só o comércio campista, já perdeu mais de 1.200 empregos com a
carteira assinada, de janeiro a agosto de 2020.
OBS: Saldo líquido (SL) = contratações - demissões
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