O Boletim Focus do Banco Central, que expressa a percepção do mercado financeiro brasileiro em relação à inflação, aponta que em 2025 ficará em 4,83%. Para 2026, a estimativa é de 4,29% e em 2027 de 3,90%, conforme o IPCA.
Já o crescimento do PIB em 2025, também segundo o referido Boletim, será de 2,16%. Em 2026 e 2027, a expansão projetada é de 1,80% e 1,90%, respectivamente. Contudo, considero tais previsões demasiadamente pessimistas. O mais sensato é observar a movimentação dos agentes econômicos.
Quanto à taxa Selic, a expectativa é que permaneça em 15% até dezembro de 2025, podendo recuar em 2026 para 12,25% e em 2027 para 10,50%. Entretanto, são apenas projeções, sujeitas a revisões a qualquer instante. Nesse contexto, o panorama macroeconômico internacional exerce forte influência, podendo tanto melhorar quanto agravar os indicadores da economia doméstica.
Por fim, vale ressaltar que o COPOM justificou a manutenção da taxa de juros em
15%, a chamada Selic pornográfica, devido às incertezas ainda presentes na
política econômica dos Estados Unidos, que vêm gerando tensão geopolítica
global. Afinal, o país hoje é comandado por um presidente da República
completamente descontrolado.
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