quarta-feira, 4 de setembro de 2024

"O 'Pibão' do segundo trimestre de 2024"

 



O PIB do segundo trimestre de 2024 da economia brasileira, divulgado pelo IBGE, cresceu 1,4% em comparação ao primeiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período de 2023, a expansão foi de 3,3%. Isso é uma boa notícia para país.

Os segmentos econômicos que impactaram positivamente o PIB do segundo trimestre foram à indústria, que expandiu 1,8%; o setor de serviços, que aumentou 1,0%; e o setor de comércio, que teve elevação de 1,4%. No entanto, no setor agropecuário, a queda na colheita de soja e milho resultou em uma retração de -2,3%.

Esse cenário de prosperidade econômica levou a equipe do ministro da Economia, Fernando Haddad, a revisar a projeção de crescimento do PIB de 2024 para 2,8%, dentro de um clima de otimismo. Já o "Deus mercado", que errou todas as estimativas sobre o PIB do segundo trimestre, afirma que, com base na realidade atual, o crescimento pode atingir 3,3% neste ano. De qualquer forma, é prudente aguardar sem fazer muito alarde; o resultado é muito bom, e isso ninguém pode negar. Inclusive, a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) divulgou uma nota elogiando a política macroeconômica do governo Lula, o que considero um fato inusitado.

É relevante ressaltar que o desempenho satisfatório do setor de serviços e do comércio está intimamente ligado ao aumento do poder aquisitivo dos trabalhadores, graças à política de recuperação do salário mínimo implementada pelo governo federal, bem como às majorações de renda nos programas sociais. É aquela velha máxima: basta injetar dinheiro na base da economia, e a população volta a consumir, como se verificou através da desenvoltura positiva do comércio no PIB do segundo trimestre.

Portanto, apesar da alta taxa de juros Selic mantida pelo Banco Central, a economia brasileira respondeu positivamente aos estímulos fiscais do governo. E quanto à inflação? O último IPCA mostra que ela continua dentro do núcleo da meta estabelecida pelo BACEN. Além disso, é importante salientar, arrecadação federal continua em trajetória ascendente.

 


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