O PIB do segundo trimestre
de 2024 da economia brasileira, divulgado pelo IBGE, cresceu 1,4% em comparação
ao primeiro trimestre deste ano. Em relação ao mesmo período de 2023, a expansão
foi de 3,3%. Isso é uma boa notícia para país.
Os segmentos econômicos
que impactaram positivamente o PIB do segundo trimestre foram à indústria, que
expandiu 1,8%; o setor de serviços, que aumentou 1,0%; e o setor de comércio,
que teve elevação de 1,4%. No entanto, no setor agropecuário, a queda na colheita
de soja e milho resultou em uma retração de -2,3%.
Esse cenário de
prosperidade econômica levou a equipe do ministro da Economia, Fernando Haddad,
a revisar a projeção de crescimento do PIB de 2024 para 2,8%, dentro de um
clima de otimismo. Já o "Deus mercado", que errou todas as
estimativas sobre o PIB do segundo trimestre, afirma que, com base na realidade
atual, o crescimento pode atingir 3,3% neste ano. De qualquer forma, é prudente
aguardar sem fazer muito alarde; o resultado é muito bom, e isso ninguém pode
negar. Inclusive, a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) divulgou uma
nota elogiando a política macroeconômica do governo Lula, o que considero um
fato inusitado.
É relevante ressaltar que
o desempenho satisfatório do setor de serviços e do comércio está intimamente ligado
ao aumento do poder aquisitivo dos trabalhadores, graças à política de
recuperação do salário mínimo implementada pelo governo federal, bem como às
majorações de renda nos programas sociais. É aquela velha máxima: basta injetar
dinheiro na base da economia, e a população volta a consumir, como se verificou
através da desenvoltura positiva do comércio no PIB do segundo trimestre.
Portanto, apesar da alta
taxa de juros Selic mantida pelo Banco Central, a economia brasileira respondeu
positivamente aos estímulos fiscais do governo. E quanto à inflação? O último
IPCA mostra que ela continua dentro do núcleo da meta estabelecida pelo BACEN.
Além disso, é importante salientar, arrecadação federal continua em trajetória ascendente.
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