O IBGE divulgou hoje a
primeira deflação de 2024. Enquanto a inflação representa a alta generalizada
dos preços, a deflação, por outro lado, é a redução generalizada dos preços.
Essa notícia, vale ressaltar, é muito positiva para a economia nacional.
Segundo a pesquisa, os
dois grupos que puxaram os preços para baixo foram Alimentação e Bebidas, e
Habitação. Como resultado, a inflação acumulada nos últimos 12 meses no Brasil
é de 4,24%. Esse cenário certamente deixa o mercado financeiro da Avenida Faria
Lima, em São Paulo, um pouco insatisfeito, pois o que eles esperam é uma alta
na Selic para aumentar seus lucros. No entanto, isso talvez não ocorra.
Nesse contexto, apesar de
o Banco Central do Brasil (BACEN) ter indicado, na ata recente do Boletim Focus,
a possibilidade de uma elevação da taxa de juros na próxima reunião do COPOM,
que ocorrerá na próxima semana, considero improvável que essa previsão se
concretize, dado o cenário econômico atual. É importante lembrar que, quando o
COPOM eleva a taxa Selic, está analisando um horizonte de longo prazo para a
economia do país.
Portanto, após o anúncio
da deflação de agosto pelo IBGE, fico ansioso para acompanhar a próxima reunião
do Comitê de Política Monetária (COPOM). A grande questão é: será que Roberto Campos
Neto e seus colegas terão coragem de aumentar a Selic? Vamos aguardar o
desenrolar dos fatos!
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