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Economia Brasileira – Cap. 1 – A empresa mercantil colonial e escravocrata
O
presente capítulo demonstra como se deu a formação econômica no Brasil desde o
século XVI. Faz, no ensejo, uma abordagem
sobre o capitalismo clássico, o prussiano e o de via colonial.
No caso
do capitalismo clássico, se dava pela industrialização da matéria-prima que vinha das colônias.
No
capitalismo de viés prussiano, os países no século XIX, que optaram por essa forma de organização
econômica, priorizaram a industrialização, com a ausência de processos democráticos
de emancipação.
Já no
capitalismo colonial, somava-se o atraso democrático e o econômico. Enquanto, o
da via prussiana foi marcado pela
transição do feudalismo para o capitalismo, a via colonial não o fez, pois
nasceu inserido pelo sistema dominado pelo capital.
Agora,
a inserção do Brasil na economia capitalista mundial ocorreu de forma subordinada.
Primeiramente, através da economia extrativista vegetal via exploração do pau- brasil, cuja mão de obra era indígena. Depois,
fortaleceu-se a economia da cana de açúcar utilizando a mão de obra dos negros africanos,
que produziam quatro vezes mais do que a mão de obra indígena. Posteriormente, surgiu
a mineração e depois a economia cafeeira, o recurso humano usado nessas
atividades econômicas, também baseava-se nos escravos negros.
Os produtos
primários da colônia brasileira eram exportados para a metrópole, Portugal, que
abastecia o mercado europeu.
O país,
que mais se beneficiou dos produtos da terra de Vera Cruz, nome dado pelos
portugueses às terras do Brasil, foi à Inglaterra. Pois, no século XVIII iniciava-se
a revolução industrial. E o processo de industrialização, necessitava dos produtos primários. Com isso,
as riquezas das terras de Vera Cruz, se transformaram em fonte inesgotáveis de
recursos, sobretudo, para os ingleses.
· Referências bibliográficas:
1- Lacerda,
Antônio Correa et al. Economia Brasileira. São Paulo. Editora Saraiva 2000.
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